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No dia 1º de maio foi realizado o Ato Classista dos Trabalhadores organizado e convocado pelo Agrupamento Tribuna Classista, Gazeta Revolucionária, Política Revolucionária e Partido Comunista do Povo Brasileiro, ao qual se somaram outras organizações independentes como o Alicerce, União Sindical dos Trabalhadores, Imprensa Popular, Sindimetro/FENAMETRO, Oposição Bancária de Brasília, Associação Nacional dos Servidores Perseguidos - ANSERP e que teve como convidados internacionais os companheiros do Primeira Linha Revolucionária do Chile e os companheiros do Partido Obrero da Argentina. Pretendemos transcrever as principais falações de cada companheiro e companheira dos respectivos agrupamentos e partidos que estiveram presentes.
Os companheiros do Gazeta Revolucionária resgataram a memória do companheiro Divino Alves dos Santos, conhecido como o Índio Velho de Goiás, mais uma vítima do COVID19, e que na categoria dos Correios lutou até o fim pela sua reintegração.
O ato primou-se pela denúncia do verdadeiro massacre e no caso do Brasil, com características de um genocídio deliberado, contra os trabalhadores, promovido pelo governo Bolsonaro. São mais de 400 mil mortos, oficialmente, pois por conta da inexistência de testes massivos, criou-se a categoria dos subnotificados, outras milhares de pessoas que morreram, mas que não se sabe a verdadeira causa da morte.
A pandemia estabilizou-se pelo pico e com uma média de 3 mortes a cada minuto, com 80% a 90% das Unidades de Terapia Intensiva - UTIs ocupadas e uma previsão do Instituto Fiocruz que enfrentaremos a 3ª onda do COVID19.
O Ato caracterizou-se por uma política de classe dos trabalhadores em oposição ao Ato que foi convocado e realizado pela CUT, PT e seus satélites políticos, conjuntamente com os partidos políticos mais repugnáveis da burguesia como o ex-presidente FHC do PSDB e outros partidos políticos da direita. Com a presença de Lula no palanque virtual, encaminha-se uma Frente Ampla com os principais responsáveis há 25 anos pela chacina dos sem-terras em Eldorado dos Carajás, no Estado do Pará.
Foi colocado para a discussão entre os agrupamentos presentes no Ato e dirigido para todas as organizações de massas dos trabalhadores no país a defesa de um Comitê Independente dos Trabalhadores que centralize a luta contra as consequências mais nefastas da pandemia produzidas pelos governos capitalistas e que investigue paralelamente e independemente as denúncias que motivaram a criaçao da CPI da pandemia no Congresso Nacional,
Também foi proposto a convocação de um Congresso de bases dos trabalhadores com delegados eleitos nos locais de trabalho, moradia e estudo na cidade e no campo para aprovar um programa de defesa das necessidades mais vitais da classe trabalhadora, a organização e mobilização de uma GREVE GERAL para colocar abaixo todo o governo Bolsonaro/Mourão, e substitui-lo por um governo dos trabalhadores, pelo socialismo. Também se reafirmou em nome do internacionalismo proletário a defesa da UNIDADE SOCIALISTA DOS TRABALHADORES DA AMÉRICA LATINA.
