segunda-feira, 24 de agosto de 2020

TRAIRAGEM À VISTA!

 

 

Inusitadamente ficamos sabendo que a deputada estadual do PT, Sofia Cavedon, convocou uma Audiência Pública, com a presença do Ministério Público, do Secretário Estadual da Educação e a Secretária Estadual do Planejamento, do Tribunal de Contas e direção do CPERS com o título de Garantias da preservação do emprego dos professores contratados até 2021.

 

Numa tacada, foram desconhecidos os servidores de escolas contratados (maioria dos contratados); na verdade a garantia é de dar um prazo para o governo estadual demitir todos os contratados e jogar a toalha da luta pela efetivação e o desrespeito à principal organização sindical dos contratados no CPERS que é o seu Comitê, o qual representa os principais interessados.

SE UNIFICAR AS GREVES, BOLSONARO CAI!

 

Bancários de Oposição do Agrupamento Tribuna Classista de Porto Alegre/RS, do Litoral Norte/RS e Brasilia/DF


Os problemas dos trabalhadores bancários são similares aos trabalhadores dos Correios:

- Retiradas dos direitos.
- Defasagem salarial.
- Faltas de equipamentos para enfrentar a covid-19.
- Ameaças constantes de Privatizações, entre  outros.

É necessário chamar uma greve conjunta da categoria bancária com os trabalhadores dos Correios(Ecetistas), serão mais de 500.000 trabalhadores em greve.

A realidade dos demais trabalhadores no País não é diferente, pois o Governo Bolsonaro sistematicamente ataca os trabalhadores e na Pandemia as condições pioraram insuportavelmente. 

Por isso é necessário impulsionar a greve dos Correios e uni-la á futura greve bancária desaguando numa Greve Geral, onde os trabalhadores combaterão e ate mesmo derrubarão o Governo Bolsonaro.

Por uma greve política! FORA BOLSONARO! POR UM GOVERNO DOS TRABALHADORES

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

CAMPANHA SALARIAL BANCÁRIA 2020

Bancários de Oposição do Agrupamento Tribuna Classista de Porto Alegre/RS, do Litoral Norte/RS e Brasilia/DF

Companheiros e companheiras, se continuar essa enrolação nas negociações por parte dos banqueiros e esta total defensiva da Contraf-CUT, dia 25/08(terça-feira) nas Assembleias virtuais às 19:00 horas, nós Bancários de Oposição do Agrupamento Tribuna Classista vamos conclamar greve por tempo indeterminado na categoria bancária.

- Por um imediato encontro de base virtual para tirar um comando de greve de luta.

- Pela manutenção de todos os direitos dos bancários.

- Pela imediata reposião salarial de todas as perdas desde 2008 (Inicio da Grande Crise Mundial do Capitalismo).

- Com os lucros bilionários dos bancos, ano apos ano, conceder 06 salários brutos de PLR aos bancários.

- Pela jornada histórica de 06 horas para os bancários.

- Pelo não fechamento de Agências e não mais demissões de bancários.

- Total garantia de trabalho para os bancários na pandemia.

- Sem metas no home office e ajuda de custo para os bancários.

- Contra as Privatizações.

- Todo apoio à Greve nos Correios.


NÃO É HORA DE BAIXAR AS CABEÇAS, COMPANHEIROS BANCÁRIOS, VAMOS À LUTA! VAMOS À GREVE, JÁ!

A ÉPOCA REVOLUCIONÁRIA - LEÓN TRÓTSKY - HÁ 80 ANOS DO SEU ASSASSINATO

 

CARMANIN ELIZALDE

"Se a guerra foi longe do domínio da Segunda Internacional, suas consequências imediatas estarão longe do domínio da burguesia do mundo inteiro. Nós, revolucionários socialistas, não queríamos a guerra. Porém, não a tememos. Nós não nos entregamos ao desespero pelo fato de que a guerra desfez a Internacional. A história já a havia se desfeito da mesma. A época revolucionária criará novas formas de organização fora dos recursos intermináveis do socialismo proletário, novas formas que serão iguais à grandeza das novas tarefas. Para este trabalho, nós nos prepararemos em seguida entre o ensurdecedor matraquear das metralhadoras, o desmoronamento das catedrais e o patriótico uivo dos chacais capitalistas. Manteremos claras nossas imaginações entre esta infernal música de morte, manteremos nossa esclarecida visão. Nós nos sentimos como a única força criadora do futuro. Já existem lá muitos de nós, muito mais do que possam parecer. Amanhã haverão mais que hoje. Depois de amanhã, milhões se levantarão sob nossa bandeira, milhões que hoje mesmo, 67 anos depois do Manifesto Comunista, não possuem o que perder outra coisa, a não ser os seus grilhões. (...) Porém estas tardias questões históricas, as que foram legadas à época atual como uma herança do passado, não alteram o caráter essencial dos acontecimentos. Não são as aspirações dos sérvios, polacos, romenos, ou finlandeses que estão mobilizando 25 milhões de soldados e que os levaram aos campos de batalha, mas sim os interesses imperialistas da burguesia das grandes potências. (...) A guerra é o método pelo qual o capitalismo, no auge de seu desenvolvimento, busca a solução de suas insuperáveis contradições. A este método, o proletariado deve opor seu próprio método: o da revolução social (...)  (A GUERRA E A INTERNACIONAL, Leon Trótsky, 1915)

Há 80 anos, Leon Trótsky, em 21 de agosto de 1940, o presidente do soviet de São Petersburgo, na Revolução de 1905, denominada por Lênin de Ensaio Geral, o homem que dirigiu na Revolução de Outubro, em 1917, o Exército Vermelho que derrotou 16 dos  chamados exércitos brancos que queriam invadir o primeiro estado operário da história da humanidade (se considerarmos que a Comuna de Paris não durou três meses, em 1871), considerado por muitos como o maior orador do século XX, era assassinado por um agente stalinista, no México. 

O Agrupamento Tribuna Classista presta sua modesta homenagem ao homem que com a sua luta, seu pensamento e toda a sua vasta obra revolucionária é capaz de influenciar milhares de pessoas de todas as gerações pelo mundo inteiro que organizadamente ou não, militantes e simpatizantes, buscam no fim do horizonte a emancipação de toda a humanidade do jugo do sistema capitalista, em sua fase de decadência imperialista.

VIVA LEON TRÓTSKY!

VIVA A IV INTERNACIONAL!

VIVA A REVOLUÇÃO PERMANENTE MUNDIAL!


quinta-feira, 20 de agosto de 2020

GREVE E ASSEMBLEIAS NOS CORREIOS

 



            






                     SERGIO MIGUEL SOUZA DA COSTA

Dia 17/08/2020 houve assembleia dos trabalhadores dos Correios nos 36 sindicatos, que  estão organizados em todos os Estados brasileiros, para decretar a greve nacional por tempo indeterminado.

O fato das “rusgas” da FINTECT e FENTECT terem “desunido” a categoria influenciou muito a dilapidação da empresa, por parte de todos os governos passados. Estas “discórdias” do “dividir para reinar”.

Deveria haver apenas uma federação única dos trabalhadores dos Correios, ou mesmo um sindicato único nacional, correspondente a um único patrão, que é o governo federal, para fortalecer a categoria.

O enfraquecimento da categoria começou por ai: contra a unidade dos trabalhadores, ocorreram verdadeiras sabotagens de greves que deixavam os trabalhadores confusos.

Pelos últimos acontecimentos políticos está pela ordem do dia uma reação a este governo, de cunho fascistoide, o qual quer tirar todos os direitos conquistados nos últimos 30 anos em uma tacada só (inclusive os dos sindicatos), e privatizar a empresa. Estes direitos  foram conquistado em duras lutas de greves, pois é só na luta que se consegue alguma coisa.

As duas federações foram obrigadas a se unirem e tirar uma única data da greve, onde vários sindicatos fariam assembleias neste dia com os trabalhadores do turno. da noite,  a partir das 22hs, horário da “pegada” do dia 17/8, dia da greve.

Neste dia, às 19.30 ocorreu a assembleia na praça da Alfândega, ao lado do antigo prédio dos telégrafos, em Porto Alegre. A assembleia foi conduzida basicamente pelo companheiro Alexandre, do PSTU, e foram abertas 10 falas, entre elas, a do representante do AGRUPAMENTO TRIBUNA CLASSISTA, o qual após saudar os presentes, expressou o total apoio à greve, um grande “não à privatização, com o controle da estatal pelos trabalhadores, e que o trabalhador tome o poder político no pais,  também,  contra a tirada de mais de 70 direitos, baseado na CLT”.

Defendeu também que “se fizesse uma greve nacional com todas as categorias de trabalhadores, para tirar um plano em conjunto, por um salário mínimo vital, pelas necessidades básicas ao sustento do ser humano. Fora Bolsonaro e sua catrefa, que o trabalhador tome o poder político, pelo socialismo e pela América Latina Socialista.”

 Após as falas foi colocada em votação a greve e houve 100% de braços levantados pelo “sim”. A partir dali, começou a organização do que se faria no dia posterior à continuação da greve.

Dia 18/08 houve no prédio Sede o encontro dos grevistas, a qual saíram em marcha até a Esquina Democrática, para um ato público e distribuição de uma “carta aberta à população”, a qual relatava o motivo da greve, com ampla cobertura da  imprensa local.

Os coletes amarelos diziam “nosso trabalho é essencial” de um lado, e do outro “ Não à privatização dos Correios”.  Voltamos distribuindo a carta aberta à população até á Sede, Siqueira Campos nº 1.100. Nos dias 19/20/21/08/ fizemos piquetes na agência Sertório e outras.

Esta é uma greve histórica, em que os sindicalistas são obrigados a “puxarem” sob pena deles serem “superados” pela base dos trabalhadores, após todos acontecimentos passados de vários “boicotes” de greves, feitos pelas duas federações, FINTECT E FENTECT.

-Fora Bolsonaro e toda a catrefa deste governo.

-Por uma greve geral nacional, um salário digno das necessidades mínimas do ser humano.

-Que o trabalhador tome o poder.

-Por uma América Latina Socialista.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

O MARXISMO DO NOSSO TEMPO HÁ 80 ANOS DO ASSASSINATO DE LEÓN TRÓSTKY




O balanço feito por Marx em As Lutas de Classe na França de 1848 a 1850, da Revolução de 1848, faz a defesa da ditadura de classe do proletariado como estratégia política.  

Durante os pouco menos de três efêmeros meses, em que durou a Comuna de Paris, em 1871, cuja ausência de fato de uma ditadura do proletariado, da dissolução de todo o aparato repressivo do estado burgues (exército regular, polícia, judiciário, etc.), antes de mais nada, foi o principal fator da derrota da primeira experiência de um governo operário, levando ao seu aniquilamento físico pelo exército regular da burguesia, em nome da República democrático-burguesa, no que ficou marcada como a Semana Sangrenta, também foi analisada por Marx e Engels.

O balanço do presidente do soviet de São Petersburgo, León Trótsky, feito em 1906, da derrota da Revolução de 1905,  episódio que ficou conhecido como Domingo Sangrento que ficou marcado por um banho de sangue pelas tropas do Czar, é que os trabalhadores podiam e deviam tomar o poder em um país atrasado como era o caso da Rússia czarista. Do que se tratava? Seria ultrapassar o programa democrático burguês através da revolução permanente, ou seja, superar o bloqueio imposto pela ideia do programa mínimo e programa máximo da social-democracia combinada com a perspectiva revolucionária principalmente do proletariado alemão. As tarefas da revolução democrático-burguesa haviam passado para o poder político da classe operária, através da ditadura do proletariado, e combinadas com as tarefas socialistas. Lênin tira essa mesma conclusão com as emblemáticas Teses de Abril, no intervalo entre a Revolução de Fevereiro e a tomada do poder pelos bolcheviques em Outubro de 1917 e buscou obstinadamente a derrubada do governo burguês de conciliação de classes de Kerenski, mesmo nas crises mais agudas como na tentativa de golpe militar pelo general Kornilov. 

Em março de 1936, Trótsky, em A França na Encruzilhada, desmistifica a camisa-de-força da política burguesa perante as massas como um fio de navalha: "A burguesia opera por abstração ('nação', 'pátria', 'democracia') para camuflar a exploração que está na base de sua dominação" (...) O primeiro ato da política revolucionária é desmascarar as ficções burguesas que intoxicam o sentimento das massas populares. Estas ficções burguesas se tornam particularmente danosas quando amalgamadas às idéias de 'socialismo' e 'revolução'." 

Em abril de 1939, Trótsky dispara em O Marxismo de nosso tempo - O pensamento vivo de Marx: 

"Existem hoje no mundo dois sistemas que rivalizam para salvar o capital historicamente condenado à morte: o Fascismo e o New Deal (Novo Pacto). O fascismo baseia seu programa na demolição das organizações operárias, na destruição das reformas sociais e no completo aniquilamento dos direitos democráticos, com o objetivo de impedir o ressurgimento da luta de classes do proletariado. O Estado fascista legaliza oficialmente a degradação dos trabalhadores e a depauperação das classes médias em nome da 'nação' e da 'raça', nomes presunçosos para designar o capitalismo em decadência. A política do New Deal, que tenta salvar a democracia imperialista por meio de concessões para os trabalhadores e para a aristocracia operária, só é acessível em sua grande amplitude às nações verdadeiramente ricas, e nesse sentido é uma política norte-americana por excelência. O governo estadunidense tentou obter uma parte dos gastos dessa política dos bolsos dos monopolistas, exortando-os a aumentarem os salários, a diminuir a jornada de trabalho, a aumentar o poder de compra da população e a ampliar a produção. Léon Blum tentou inutilmente transferir esse sermão para a França. O capitalista francês, assim como o estadunidense, não produz por produzir, e sim para obter lucros. Está sempre disposto a limitar a produção, e até a destruir os produtos manufaturados, se em conseqüência disso aumentar sua parte na fortuna nacional. O programa do New Deal mostra sua maior inconsistência no fato de que, enquanto predica sermões aos magnatas do capital sobre as vantagens da abundância sobre a escassez, o governo concede prêmios para reduzir a produção. É possível uma confusão maior? O governo refuta seus críticos com este desafio: podem fazer melhor? Tudo isso significa que na base do capitalismo já não existe nenhuma esperança.Desde 1933, quer dizer, no curso dos últimos seis anos, o governo federal, os diversos estados e as municipalidades dos Estados Unidos entregaram aos desempregados cerca de 15 milhões de dólares como ajuda, quantia totalmente insuficiente por si mesma e que só representa uma pequena parte da perda de salários, mas, ao mesmo tempo, levando-se em conta a renda nacional em decadência, uma quantia colossal. Em 1938, que foi um ano de relativa reação econômica, a dívida nacional dos Estados Unidos aumentou em dois bilhões de dólares, e como já chegava a 38 bilhões de dólares, chegou a ser superior em 12 bilhões de dólares à maior dívida do final da guerra. Em 1939 passou muito rapidamente dos 40 bilhões de dólares. Que significa isso? A dívida nacional crescente é, obviamente, uma carga para a posteridade. Mas o próprio New Deal só era possível graças à tremenda riqueza acumulada pelas gerações passadas. Só uma nação muito rica pode levar a cabo uma política econômica tão extravagante. Mas nem mesmo essa nação pode continuar vivendo indefinidamente às custas das gerações anteriores. A política do New Deal, com seus êxitos fictícios e seu aumento real da dívida nacional, tem que culminar necessariamente numa feroz reação capitalista e numa explosão devastadora do capitalismo. Em outras palavras, caminha pelas mesmas vias da política do fascismo." (...) "A eliminação da concorrência pelo monopólio assinala o início da desintegração da sociedade capitalista. A concorrência era a principal mola criadora do capitalismo e a justificação histórica do capitalista. Por isso mesmo, a eliminação da concorrência assinala a transformação dos acionistas em parasitas sociais. A concorrência precisa de certas liberdades, uma atmosfera liberal, um regime democrático, um cosmopolitismo comercial. O monopólio, em compensação, precisa de um governo o mais autoritário possível, barreiras alfandegárias, suas “próprias” fontes de matérias-primas e mercados (colônias). A palavra final na desintegração do capital monopolista é o fascismo."

No último encontro de Bolsonaro com os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e David Alcolumbre,os mesmos defenderam a manutenção do teto de gastos públicos e as reformas tributária (dai a César! o que é de César)  e administrativa (destruição das já combalidas condições de vida da maioria dos servidores públicos das três esferas do estado). 

A democracia parlamentar maneia e o fascismo tosa, o fascismo maneia e a democracia parlamentar tosa. 

O que está em jogo é uma burguesia desesperada em salvar a sua pele, sem importar qual o método. 

O presidente Bolsonaro, frente às denúncias de corrupção no  interior do governo envolvendo a sua própria família,e principalmente frente à rebelião da poderosa classe operária e da juventude norte-americana contra Trump e o conjunto do regime político, e as mobilizações no Brasil que ganharam as ruas em várias capitais para delas varrerem os fascistas, combinadas com as rebeliões no Chile contra seu correlegionário Piñera, as marchas massivas na Bolívia que se levantam contra o golpe, etc. alterou seu tom e vira definitivamente um governo refém do famigerado Centrão, chefiado pelo ex-comandante da tropa de choque de Collor no Congresso, e também ex-aliado de Lula do PT, Roberto Jeferson. Chamar isso de pragmatismo político não passa de um eufemismo.É a burguesia tentando salvar um sistema em crise mundial e um regime político prá lá de decomposto, que ocasiona consequências sociais das mais terríveis para a maioria explorada, a começar pela pandemia que já atinge mais de 100 mil mortes e mais de 3 milhões de infectados pelo COVID-19.

Contra a ditadura do capital, seja ela escamoteada ou aberta, é necessário lutar pela ditadura do proletariado, em todos os países, ou seja, por governos operários que imponham o programa de transição de León Tróstky, há 80 anos do seu assassinato a mando do infame e contrarrevolucionário stalinismo. 

O QUE SIGNIFICA O TETO DE GASTOS?

 

 








Artigas 

As despesas e investimentos públicos ficaram limitadas aos mesmos valores gastos no ano anterior, corrigidos pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Tratou-se de uma proposta de alteração no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), com validade inicialmente prevista para os próximos 20 anos.

 A imprensa brasileira nesta semana divulgou a PEC DA MORTE, vamos aos fatos:

 -A fachada é o liberalismo a serviço de legitimar o projeto autocrático bolsonarista à reeleição, vazando o teto de gastos.

 -Bolsonaro reúne Guedes, Alcolumbre, Maia e lideranças para discutir teto de gastos.

 -Guedes diz que furar teto de gastos é caminho para impeachment de Bolsonaro.

 -O relógio da politica começa a se mover; Bolsonaro percebeu que precisa flexibilizar o teto de gastos se quiser ter chance de reeleição.

QUE É TETO DE GASTOS?

 A Emenda Constitucional n.º 95, também conhecida como a Emenda Constitucional do Teto dos Gastos Públicos, alterou a Constituição brasileira de 1988 para instituir o Novo Regime Fiscal. 

Trata-se de uma limitação ao crescimento das despesas do governo brasileiro durante 20 anos, atingindo os três poderes, além do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União. 

Durante o processo legislativo recebeu diversas denominações: PEC do Teto, PEC 241 na Câmara dos Deputados e PEC 55 no Senado Federal. Seus opositores a cunharam com o epíteto de PEC da Morte.

 No dia 15 de dezembro de 2016, a PEC foi promulgada no Congresso. Com a promulgação, a PEC passou integrar o ordenamento jurídico como a Emenda Constitucional nº 95.

 

AS CONSEQUÊNCIA DA APROVAÇÃO  DA PEC DA MORTE, EM 2016

 Os investimentos em educação serão congelados até 2036; com esta aprovação surge a ameaça à destruição da educação rumo ao total sucateamento.

Os investimentos em saúde terão uma perda de 400 bilhões, com consequente redução nos serviços de saúde.

O médico e cientista Drauzio Varella se manifestou contra a aprovação  PEC, afirmando que a medida vai acabar com o SUS.

O relator do conselho de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que a PEC teria um impacto sobre os mais pobres.

Um professor de economia da universidade de Paris afirmou que o corte vai favorecer o setor privado, o qual passará a controlar quem terá acesso aos serviços básicos.

O conselho federal de economia denunciou que da forma como foi discutida, o ajuste recai sobre as camadas mais carentes da sociedade.

 

CONCLUSÃO

 Esta PEC foi aprovada pelos mesmos congressistas que votaram o golpe de estado.

Verificamos que este golpe aprofundou na economia e na politica um programa  de direita, que já vinha sendo implementado pelo governo do PT, apoiado pelo grande capital, burguesia brasileira e a politica do imperialismo norte-americano para os países periféricos.

As consequências da aprovação dessa PEC do teto de gastos trás  no seu bojo o empobrecimento da classe trabalhadora em todas as áreas, falta de assistência aos menos favorecidos na saúde, educação e, emprego, etc.

Nós trabalhadores defendemos um projeto de classe para o pais aonde os trabalhadores tomem o poder político.

A população pobre vai amargar e pagar a conta devido a este governo, a realidade do pais segue tendo como pano de fundo uma combinação entre pandemia e crise econômica, social e política. Tudo comandado pelo governo genocida, ultraliberal  e autoritário de Bolsonaro.

 

 

 

 

 


domingo, 16 de agosto de 2020

CORREIOS, GREVE E EPIDEMIA

 O Agrupamento Tribuna Classista vem a público declarar seu apoio incondicional à greve dos correios que está marcada para iniciar a partir do dia 18/08.

Um governo fascista que já está fazendo horas-extras no Palácio do Planalto, que deve ser julgado como verdadeiros criminosos de guerra junto com toda a sua classe social, que ele representa, responsáveis por mais de 100 mil mortos e quase 3 milhões de infectados no país, não pode ter mais nenhum poder de arbítrio, muito menos devemos permitir que ele venha a revogar 70 itens vitais dos trabalhadores da estatal, como 30% do adicional de risco, vale-alimentação e auxílio-creche.

Segue artigo do companheiro Sérgio Miguel, demitido pelo governo do facínora José Sarney, por ter ousado e cometido o crime de juntos com outros companheiros e companheiras organizarem sindicalmente a categoria de maneira independente dos próceres da Nova República, que eram os mesmos do regime militar, como o próprio Sarney.

O companheiro que escreveu e assina esta nota política é um dos poucos trabalhadores que não foram anistiados. Os governos do PT, que tiveram como aliados de primeira hora o próprio Sarney e outros coronéis, simplesmente desconheceram a existência do companheiro, que foi militante de primeira hora, fundador do PT e conhecido por vários anos como "Miguelzinho do PT" em todas as categorias em que atuou sempre na defesa intransigente dos interesses da classe trabalhadora.

A esquerda presta homenagem aos seus lutadores através de obtuários. Nós lhe prestamos em vida. Avante! Companheiro Miguel, operário revolucionário e socialista de toda a vida, sempre!


                                     Sergio Miguel Souza da Costa

A greve nos Correios, marcada para o dia 18 de agosto de 2020, não é apenas contra a retirada de direitos, que já somam mais de 70 deles no total, e contra a privatização deste, é também por conta da pandemia do Covid-19, e as pressões sofridas pelos funcionários desta empresa, feita pelos seus  “patrões" e seus serviçais capitães do mato; Floriano Peixoto (presidente da estatal), Bolsonaro, Guedes, Mourão e outros seus demais subordinados chefetes de plantão. 

Desde o mês de março deste ano, os funcionários pedem os EPIs e os EPCs, ou seja, materiais de proteção, individuais e coletivos, e que chegaram depois de meses, muito depois dos pedidos, e ainda assim insuficientes. 

Os testadores chegaram, após muita burocracia,  somente em julho, e em número insuficiente, e a esta altura do campeonato não se sabia quem estava ou não com a doença; foi quando já havia se confirmado a existência de um surto no complexo da Sertório, em Porto Alegre, um dos maiores do país. 

A direção da empresa “não tá nem aí”, e todo governo Bolsonaro e Cia., fascistas de carteirinha, querem vender tudo, inclusive a cloroquina do seu garoto propaganda. 

No sul, as agências de Canoas, Caxias do Sul, Sertório, e agências do interior, já contam com pessoas confirmadas com o Covidi-19; talvez chegue através dos motoristas dos veículos, passam a doença sem saber. A empresa e os “chacais” desta só pensam no lucro do vil metal. 

As transferências de funcionários de uma agência para a outra, para suprir a falta de mão de obra, faz as transmissões da doença também. R$ 50.00 mil foi a multa do “interdito probatório", por ter sido feita manifestação funcional em protesto, por esta situação, ao fechar a entrada do complexo da ag. Sertório pelos funcionários e sindicato, para mostrar serviço, deste último, pois “as eleições vem aí’. 

A REtirada de direitos, conquistados em décadas de lutas, mais de 70 deles, desvio de mais de oito bilhões dos fundos de pensão dos funcionários, que agora já estão pagando esta conta, ameaças constante de privatização, para dar aos ‘tubarões capitalistas’, neste governo fascista de Bolsonaro, Guedes, Mourão e sua catrefa, são motivos mais que suficientes para a realização desta Greve. 

Por tudo isto e mais um pouco, greve, greve, greve. Mesmo os pelegos sindicais, que sabotaram tanto tempo as greves, são obrigados a fazê-la, pois a água já passou há muito do joelho de todos.

 Karl Marx já dizia: Trabalhadores do mundo todo, uni-vos!

-Fora Bolsonaro, Mourão, Guedes e toda catrefa!

-Por uma greve nacional para elaborar um plano, e exigir a manutenção mínima das necessidades básicas da dignidade do ser humano!

-Por um governo socialista da cidade e do campo!

-Que os trabalhadores tomem o poder!

-Por uma América Latina Socialista.

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

DEBANDADA NA EQUIPE ECONÔMICA DE GUEDES

 Postamos aqui artigo extraído do site Prensa Obrera do Partido Obrero da Argentina.












Roberto Rutigliano/Política Revolucionária RJ


A reforma administrativa que tem como objetivo atacar ao funcionalismo público, a questão da liberação das verbas furando o teto de gastos e a questão das privatizações esta por trás desta crise.

Os secretários especiais de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, pediram demissão na terça-feira (11/08).

Com as saídas de Mattar e Uebel, são sete os integrantes da equipe econômica que deixaram o governo desde o ano passado. Além dos dois, já tinham saído: Marcos Cintra (ex-secretário da Receita Federal, demitido),Caio Megale (ex-diretor de programas da Secretaria Especial de Fazenda),Mansueto Almeida (ex-secretário do Tesouro Nacional, que pediu para sair),Rubem Novaes (ex-presidente do Banco do Brasil, que também se demitiu) e (ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, que pediu demissão).

A questão do teto de gastos tem sido um dos motivos da debandada; de um lado temos a favor da flexibilização o atual Ministro Rogério Marinho (do PSDB), do Desenvolvimento Regional, o filho do presidente, senador Flavio Bolsonaro (o da rachadinha), os militares que querem aumentar seu orçamento e o centrão que exigem a liberação de verbas publicas. 

São contra o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da câmara, Rodrigo Maia.
Guedes alerta que a quebra do teto de gastos pode provocar o impeachment do presidente porque este entraria numa zona cega de irresponsabilidade fiscal.

O governo teve um projeto claro: podemos lembrar a intenção de Bolsonaro de favorecer o armamento (olhando sua base miliciana) ou de realizar reformas de tipo ideológicas querendo votar a escola sem partido (querendo agradar sua base evangélica).

Diretamente contra os trabalhadores Bolsonaro fez votar a reforma de previdência e agora ele quer fazer votar uma nova onda de impostos com a criação de uma nova CPMF. Para a burguesia isto não é suficiente, porque ele engavetou a reforma administrativa que atacaria aos servidores públicos e isso é o segundo ponto que provocou a crise dentro do ministério de Guedes.

Bolsonaro não agrada nem trabalhadores nem à insaciável burguesia, fracassa na condução da crise criada pela pandemia, onde Brasil ocupa o segundo pior lugar no mundo e nada faz para a retomada do emprego.

Bolsonaro perdeu Moro que seria sua reserva moral, perdeu todos os ministros da saúde e agora se perder a equipe econômica poderia ficar desmoralizado frente à opinião pública.

O Brasil tem mais de 100 mil mortes e o governo não toma nenhuma medida que possa desacelerar um verdadeiro genocídio humano que está instalado, tem uma perda de postos de trabalho de quase 8 milhões de trabalhadores o que faz com que o desemprego atinja quase 13 % da população e que o numero de trabalhadores informais chegue a 50%.

Bolsonaro internamente está enfrentando três linhas de fogo: um setor que quer a liberação do teto de gastos, os que querem a reforma administrativa e a pressão de grupos desestatizadores que acabaram saindo porque não estão conseguindo privatizar com a rapidez que pretendiam. Eles querem para si o Banco do Brasil e toda a Petrobras. Guedes e Maia hoje representam o lado cauteloso da burguesia.

Os grupos de centro esquerda esta embriagados nos cálculos eleitorais e nas alianças para novembro e para 2022 e a chamada esquerda radical luta nos diferentes frentes onde consegue um mínimo de forças organizando paralisações como a greve dos correios.

Este é o panorama que temos à nossa frente: uma crise na burguesia e uma pequena, mas crescente chama de luta que pode ascender a classe trabalhadora.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

BANCÁRIOS, UMA CATEGORIA CHICOTEADA PELO GOVERNO GENOCIDA E PELOS BANQUEIROS COM A AJUDA DA CONTRAF/CUT E SEUS SINDICATOS, EM PLENA PANDEMIA DE MAIS DE 100 MIL MORTES!!!






TRIBUNA BANCÁRIA/DF, GRANDE POA E LITORAL NORTE DO RS 

     A categoria bancária começou a sua campanha salarial levando punhalada de tudo quanto é lado e ainda tendo que aceitar as perdas de direitos por vitória, como foi no BB, com o famigerado acordo emergencial e continua com o teatro dos encontros virtuais, totalmente controlados, promovidos pela burocracia da CONTRAF/CUT e seus sindicatos, onde ocorreram denúncias de que vários militantes das oposições no país inteiro foram bloqueados sua participação. 

    Com encontros muito esvaziados, anti-democráticos,  e num momento em que o governo e os banqueiros que receberam 2 trilhões de ajuda do mesmo,  atacam os bancários com demissões, fechamento de agências, retirada de direitos e com o crescente aumento da pandemia nos bancos, bem como o aumento de mortes de bancários, por falta total de segurança, com aglomerações de clientes e trabalhadores, sem a devida proteção e distanciamento, e com os banqueiros "públicos" e "privados" aumentando as famigeradas metas a cada mês, e pressionando para o cumprimento das mesmas, diariamente, as/os trabalhadores se tornaram reféns da política genocida do governo Bolsonaro e dos banqueiros, com a colaboração da pelega e traíra CONTRAF/CUT, cujos sindicatos  são apenas correias de transmissão das portarias superficiais e fajutas de prevenção ao contágio da Covid-19, pelas direções dos bancos.

        Apesar dos arroubos anti-Bolsonaro, o que nós vimos como resultado desses encontros remotos para tirar a pauta de reivindicações da campanha salarial foi uma nítida preocupação dos sindicalistas cutistas e aliados do país inteiro, de fechar um acordo (que inclusive a categoria só conhece alguns pontos principais, porque não se mostra o restante da minuta) o quanto antes, para usarem os sindicatos nas campanhas eleitorais dos partidos que fazem parte dessa grande salada de frutas pelega, que são as direções dos sindicatos cutistas. Aliás, em matéria de capitulação por conta de eleições é a marca registrada das mais diversas campanhas salariais.

        Como podemos ver, a categoria bancária, que não teve quarentena (apenas os grupos de risco estão afastados), assim como toda a classe trabalhadora, é a única vítima da pandemia. Os governos (federal, estaduais e municipais), legislativo (votou um auxílio emergencial que é pouco mais da metade do salário mínimo) e de contrabando votou diversas leis contra a classe trabalhadora em plena pandemia, dando carta branca para demissões e descontos nos salários, mostrando  que o capitalismo e sua crise mundial só querem manter e aumentar seus lucros, inclusive com a pandemia, às custas da classe produtora, através de uma exploração crescente. 

     Enquanto isso, a CONTRAF/CUT faz o que sempre fez, não mobiliza, não organiza e nem prepara a categoria para lutar pelas suas reivindicações, por aumento salarial, com a desculpa cínica de que estamos em plena pandemia, e por isso não podemos fazer greve. Mas trabalhar na pandemia com aglomerações nas agência pode.

     Essa campanha salarial deixa a nu a importância da luta por uma nova direção para o  movimento, uma direção que organize e mobilize efetivamente a categoria para uma greve forte que se faz necessária, para lutar pela defesa das principais reivindicações da categoria e pela imediata estatização do sistema financeiro, sob controle dos trabalhadores, para que o dinheiro dos bancos seja usado contra a pandemia, contra o desemprego e contra a carestia de vida!!

    Observação final: Os principais responsáveis pelas mortes dos bancários da CEF, do BB, dos bancos estaduais e privados, são o Governo Bolsonaro Genocida, banqueiros e os não menos genocidas governos estaduais e municipais, assim como a burocracia sindical que nada faz para mobilizar a classe trabalhadora contra o genocídio!!!

FORA BOLSONARO! POR UM GOVERNO DOS TRABALHADORES DA CIDADE E DO CAMPO!

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

GREVE NOS CORREIOS EM 2020, OU NÃO?

 


                                               




 Sergio Miguel Souza da Costa             

 

O dia 17 de agosto será um dia (se a pelegada não interferir) diferenciado e de greve nos Correios, pois há muito tempo não se falava em “unir” a categoria ecetista em debates para fazer uma greve em conjunto com as duas federações, FINDECT e FENTECT; existia entre elas um “dividir para reinar”, nunca se chegava a um consenso de dia e data de greves em conjunto para fortalecer a categoria, pelo contrário, sim para enfraquecer, e dar chances ao governo/patrão; optavam por dias diferentes, sabotando assim todas as greves da categoria, e quem sempre perdia, e perde, é o trabalhador. A FENTECT, ligada ao PT e a FINDECT ligada ao PC do B, respectivamente.

Isto fez com que se enfraquecessem os sindicatos e as federações, e a luta da categoria. Deveria de haver apenas uma única federação nos Correios, pois tais “sabotagens” nas datas antagônicas deixam os trabalhadores confusos. Mas estas “confusões” foram propositais, diga-se de passagem, em decorrência das “conciliações de classe” da “frente popular sindical parlamentarista”.

O inicio das privatizações nos Correios começou com a PL 532, do governo “Lula e Dilma” onde se construiu as bases para tal, abriu-se a porteira das privatizações nos Correios sem defesa alguma por parte das duas Federações já citadas, e onde haviam vários com “cargos” no governo desta frente popular saídos destes sindicatos e federações dos Correios e alguns com os pés em ambos.

Aí explica-se o inexplicável, as sabotagens das greves contra os trabalhadores desta empresa. A PL 532 passou assim, facilmente no congresso e no senado. “Não adianta chorar o leite derramado”, como se diz; após estas ‘trairagens’ contra os ecetistas.

Leon Trotsky já dizia. – “O problema da classe operária reside em última instância na crise  de suas direções”. No governo do fascista Bolsonaro, este pessoal com suas datas antagônicas foram “obrigados” a se unirem mesmo que não quisessem, e escolher uma data única para a greve contra a privatização, e defesa dos seus direitos, e dos trabalhadores dos Correios em geral nos acordos de trabalho conquistados, deixar o “dividir para reinar” por conta disto, mesmo porque toda burocracia precisa fazer um esforço monstruoso para dar a entender que seus interesses são comuns ao proletariado, esporadicamente.

O governo do fascista Bolsonaro mexeu até nos sindicatos, nos direitos constitucionais trabalhistas, etc. Nos Correios são em torno de 70 direitos a serem retirados do Acordo Coletivo de Trabalho, uma verdadeira “devassa”. Entre os direitos principais que estão para serem retirados são:

- 30% do adicional de risco de vida.

- Auxílio creche/babá.

- Tickets alimentação.

- 70% sobre as férias.

- O plano de saúde dos ativos e aposentados.

Além de muitos outros direitos conquistados.

Querem privatizar para transferir os lucros da empresa para os “tubarões capitalistas”, deixando as migalhas aos “terceirizados”, pois todos serão como trabalhadores terceirizados, sem direito algum. Demitir, rebaixar salários, etc., e anular décadas e décadas de lutas e conquistas através das greves.

Nada se espera de bom do governo Bolsonaro, Guedes, Floriano Peixoto (presidente da ETC), e de toda esta catrefa do governo fascista.

Por isto, devemos fazer uma greve geral nacional, dos trabalhadores de base de todas as categorias, apoiado em um plano de lutas, e exigir o mínimo para as necessidades de sobrevivência digna dos trabalhadores.

-Fora Bolsonaro, Mourão, e toda a catrefa do governo.

-Por uma greve nacional pelas necessidades básicas mínimas e dignas do ser humano.

- Por um governo socialista da cidade e do campo.

- Que os trabalhadores tomem o poder!

- Por uma América Latina socialista.