Vide link:
https://drive.google.com/file/d/1mNO8lVfFVyq2m4Q4pZXb3IjHZfz-ru95/view?usp=sharing
Fábio Pereira
O dia mundial da educação foi
escolhido no Fórum Mundial da Educação em Dakar, no Senegal, no ano 2000.
Neste Fórum ficou estabelecido o
compromisso dos países de levar a educação básica e secundária a todas as
crianças e jovens do mundo. Simboliza com o compromisso das nações que
participaram de realizar o desenvolvimento da educação até 2030 (164 países).
Segundo o educador doutor em
educação da CBN de Curitiba no dia mundial da educação devemos observar alguns
dados levantados nacional e internacionalmente:
-47,9 milhões de jovens e crianças matriculados na educação básica no
Brasil. (Públicas e Privadas)
-180.000 escolas
-2 milhões e 200 mil professores(as) na tarefa da educação.
-Escolas de ensino fundamental - 3,6% das escolas possuem laboratórios
de ciências. (Isso demonstra o negacionismo da ciência por parte dos governos)
-Em termos tecnológicos - Somente 2,9% das escolas de ensino
fundamental no Brasil possuem salas multi-uso (acesso a novas tecnologias).
-No ensino médio, ⅓ dos jovens que deveriam estar no ensino médio na
escola não estão ou estão na idade errada.
- O programa de avaliação internacional mais importante, o PISA diz o
seguinte:
Os jovens brasileiros na idade entre os 15 e 16 anos não apresentam 68%
do nível básico em matemática, 55% não tem essa condição em ciências, 50% não
tem o nível básico de leitura e nós não melhoramos estes números desde 2009.
Vejam bem, o que o educador
falou já são 12 anos que não se tem progresso aqui na educação com esses dados
e com o compromisso firmado pelos 164 países incluindo o Brasil nós temos 9
anos para cumprir o acordo e o compromisso firmado na educação. Sendo assim,
vendo todas as condições na educação de precarização do trabalho, de regime de
semi-escravidão, de assédio moral, de demissões de educadores contratados em
todos os governos de plantão, inclusive contratados em licenças-saúde, com demissões
de contratados em 2020 com 20 anos de contratos e sequer conseguindo receber o
seu fundo de garantia.
No último conselho geral do CPERS
realizado no dia 23 de abril aprovamos por unanimidade para que não aconteçam
demissões de educadores contratados em licenças-saúde segundo o nosso documento
apresentado pelo comitê na comissão estadual de educação do RS onde tratamos na
audiência pública estadual para que a renovação dos contratos passassem a
acontecer de 5 em 5 anos conforme encaminhamento da Presidente da comissão de
educação do Estado, a deputada estadual Sofia Cavedon do PT. O governo fechou o
acordo com a comissão de educação e as demais representações de educação, entre
elas a comissão estadual do comitê para que as renovações então deixassem de
ser anuais e assim tirando a aflição de 29.000 contratados que representam 43%
da nossa categoria que ficavam sempre no pavor no final do ano de correrem o
risco de ficarem desempregados caso não acontecesse a renovação dos mesmos.
Graças a intervenção do comitê somados às ações da comissão de educação então
os contratos agora passam a ser renovados de 3 em 3 anos.
Mas a nossa luta segue, ela é
diária e contínua pelo nosso Norte do COMITÊ ESTADUAL DOS EDUCADORES(AS)
CONTRATADOS(AS) que é lutar para conquistar
a nossa efetivação. Assim como o camarada MARIANO FERREYRA lutou pela
efetivação dos trabalhadores ferroviários e acabou infelizmente perdendo a vida
e eles conquistaram queremos conquistar a nossa efetivação dos educadores
contratados. Em Portugal foi conquistada a efetivação dos educadores
contratados de lá que são chamados de “precários” devido a uma forte
mobilização dos trabalhadores de educação. No ano de 2008 aqui no Brasil foi
aprovado a criação do PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO (PROFESSORES(AS), na época o
ministro da educação era TARSO GENRO que depois assumiu como governador do Estado
do RS eleito e não nos pagou o piso, depois dele entrou SARTORI e mandou nós
buscarmos o piso no Tumelero (loja de materiais de construção), logo após
SARTORI temos agora EDUARDO LEITE que com o seu famoso “Pacote da Morte”
aprovado destruiu o nosso plano de carreira.
Nós estamos sem reajuste
salarial, defasados há 8 para 9 anos, não recebemos o piso e somos um dos Estados
da federação que até hoje não recebem, além disso, quando o governo de SARTORI
assumiu em julho de 2015 ele parcelou nossos salários e o primeiro ano do
governo LEITE seguiu com este parcelamento até o início do ano seguinte. Depois
de atacarem e retirarem o nosso difícil acesso nas escolas, agora o governador
LEITE quer e vai tirar o nosso vale-transporte. Estamos vivendo em um período
de crise mundial do capitalismo e de uma pandemia com milhares de mortos onde o
governo federal apontou no início da mesma que isso era somente uma
“gripezinha”, ao mesmo tempo o governo do Estado do RS não se preparou para
combater a pandemia nas escolas e agora estamos no segundo ano e o governador
aponta para um início de aulas presenciais a partir de 03 de maio de 2021 sem sequer
nem o governo federal e nem o governo estadual terem feito uma campanha de
vacinação para os educadores e o próprio governo federal no trabalho das aulas
remotas, na tão famosa ”plataforma digital” negou, vetou a internet gratuita para
os educadores e para o uso das comunidades escolares das escolas para seguirem
no trabalho remoto, visto o agravamento no Estado das condições de saúde de
estarmos em bandeira preta pelo número de casos do covid-19 e o governo transformando os protocolos
de distanciamento controlado de bandeira preta em bandeira vermelha causando um
enorme transtorno e pavor em todos os locais devido às condições das regras de
distanciamento em função dos números de aumentos de casos e da propagação do
vírus, os trabalhadores literalmente estão vivendo momentos de pânico e de
pavor.
Ao mesmo tempo que apontamos
todos estes shows de horrores proporcionados pelos governos de plantão que seguem
apenas demonstrando cada vez mais como agem os abutres do sistema nefasto, nós
tivemos no passado o fechamento da CAIXA ECONÔMICA ESTADUAL, DO BANCO
SUL-BRASILEIRO, DA CRT, DA CORAG, DA FDRH, agora recentemente a venda da CEEE e
o governo também aponta para a venda do BANRISUL e da CORSAN.
Todos estes locais de repartições
públicas, do funcionalismo público onde estes governos que estão aí atrelados
aos poderosos do sistema nefasto além de destruírem, atacarem o patrimônio
público são os mesmos responsáveis por aumentarem as milhares de demissões
existentes no país ao longo dos anos como também contribuírem para o aumento da miséria e da fome no nosso país
e consequentemente com ações como a do governo LEITE no RS que coloca os
trabalhadores da educação em xeque; vocês escolhem ou morrem de fome, na
miséria, desempregados ou morrem do vírus é a mesma política de aberração do
governo federal.
Além disso, se existe uma lei
aprovada pela criação do piso nacional dos professores nós também temos a
posição que necessário se faz com urgência aprovar a lei de criação do piso
nacional para os funcionários de escolas que também são educadores e se incluem
dentro do processo educacional de complementação da educação porque fazem parte
dos espaços nas escolas que também
atendem as comunidades escolares. É necessário incluir nesta luta todas as
centrais sindicais por um programa voltado para a classe trabalhadora e com as
mesmas bandeiras pela educação como a CSP/CONLUTAS que no seu congresso
nacional de 2016 aprovou uma resolução nacional defendendo a EFETIVAÇÃO DOS CONTRATADOS.
Existe uma pesquisa feita pelo
IBPT (INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO E TRIBUTAÇÃO) em julho de 2017, que
aponta os seguintes dados:
O Brasil já editou 5 milhões e
400 mil textos normativas desde a constituição de 1988. São 769 normas por dia
útil e nesse levantamento foram consideradas leis, medidas provisórias, emendas
constitucionais, decretos, portarias, atos declaratórios.
Partindo deste aspecto existe sim
espaço para lutar e construir uma PEC na luta nacional pela EFETIVAÇÃO JÁ DE TODOS OS EDUCADORES
CONTRATADOS.
Nós não somos contra o concurso
público, muito pelo contrário nós também defendemos o concurso público mas nós
entendemos que a única forma de acabar com a precarização do trabalho dos
trabalhadores de educação contratados é realizando a sua efetivação no combate
e fim desta mesma precarização.
ESTAMOS NA DEFESA INCONDICIONAL
DOS EDUCADORES CONTRATADOS!
EFETIVAÇÃO JÁ!
OS CAPITALISTAS QUE PAGUEM PELA CRISE!
TRABALHADORES DE TODOS OS POVOS UNI-VOS!
HASTA LA VICTORIA SIEMPRE !
POR UM 1 DE MAIO REVOLUCIONÁRIO, CLASSISTA E DE LUTA PELA CONQUISTA DA
EMANCIPAÇÃO E VITÓRIA DOS TRABALHADORES, PELO SOCIALISMO!
Um pequeno comentário
Carmanim Elisalde
Este programa de luta nasceu numa reunião do
Agrupamento Tribuna Classista no Café
de Imprensa, tomando em conta a experiência
que tivemos com os servidores terceirizados do INSS no ano 2000, contratados
num convênio com a UNB pelo governo FHC. Em um Congresso Estadual do SINDSPREVRS
em 2001 propusemos a luta pela efetivação
daqueles servidores, no entanto apesar da proposta ter sido aprovada
unanimemente ficou só no papel como uma carta de intenções da direção sindical
e aqueles servidores foram todos demitidos e a luta dos ferroviários
terceirizados pelo "pase a planta" na Argentina que culminou com o
assassinato do companheiro Mariano Ferreyra e com o ferimento da companheira
Elsa Rodrigues que ficou paraplégica, luta essa que teve uma repercussão
mundial e contribuiu para o despertar da consciência política de milhares de
jovens e trabalhadores do mundo inteiro e finalmente pela efetivação de todos
os companheiros que tinham sido demitidos.
No entanto, no curso desta luta
que o Agrupamento Tribuna Classista deu início no CPERS, assistimos em
assembleias sindicais, a burocracia do PT e da CUT, a Articulação e seus
satélites se posicionarem contra os trabalhadores precarizados da educação, defendendo
em última instância milhares de demissões, assim como assistimos a corrente
política da companheira Rejane
Oliveira na época defender que os contratados
passassem a ser regidos pela CLT, ou seja, cristalizando a divisão da categoria
entre trabalhadores estatutários com a estabilidade no emprego e trabalhadores
celetistas que estão permanentemente sujeitos a serem demitidos a qualquer
momento, e como também assistimos uma corrente política que se reivindica hoje
CONSCIÊNCIA PROLETÁRIA (já foi PSTU, MR, LUTA MARXISTA, CONSTRUÇÃO PELA BASE,
enfim uma sopa de letrinhas) defender que os contratados
"emergenciais" (muitos há anos sendo considerados
"emergenciais", quando já deveriam estar gozando de todos os direitos
previstos no Estatuto dos servidores públicos) deveriam passar por um
"estágio probatório" de 3 anos, desvirtuando o princípio de defesa
incondicional desses trabalhadores, o que pressupõe-se uma infame
"avaliação de desempenho" que está sendo instituída nas três esferas
do estado para os servidores públicos com o objetivo único de demitir, uma
carta na manga dos governos capitalistas. Já há propostas de projetos de lei
tramitando no Congresso Nacional recomendando a demissão de servidores após 3
avaliações de desempenho insuficientes. Felizmente a proposta de DEFESA
INCONDICIONAL PELA IMEDIATA EFETIVAÇÃO acabou superando os limites
instransponíveis das propostas que com maior ou menor grau em última instância
defendiam as demissões em massa da categoria.
- PELA DEFESA INCONDICIONAL E IMEDIATA EFETIVAÇÃO DE TODOS OS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DA EDUCAÇÃO EM CONTRATOS EMERGENCIAIS!
- NÃO ÀS DEMISSÕES DAS MULHERES GRÁVIDAS!
- NÃO ÀS DEMISSÕES DE EDUCADORES GOZANDO DE AUXÍLIO-DOENÇA !
- NÃO À VOLTA DAS AULAS PRESENCIAIS ENQUANTO DURAR A PANDEMIA!
- FORA EDUARDO LEITE!
- POR UM GOVERNO DOS TRABALHADORES
Extraído do site do Partido Obrero da Argentina
As forças que compõem a Frente de Esquerda -
Unidade concordaram em convocar virtualmente no 1º deste ano,
levando em consideração o enorme nível de contágio que se desenvolve em grande
parte do país, como resultado direto da política de abertura e ajuste econômico
.que os diferentes governos têm realizado, a serviço dos grandes capitalistas.
No Dia Internacional do Trabalhador, o acordo é
para levantar uma plataforma que firme precisamente uma posição “Contra o
ajuste e a pandemia”. Os slogans com que o Partido Obrero convoca para
completar o conceito são justamente "Fora o pacto com o FMI" e
"Por uma saída dos trabalhadores", propondo a necessidade de abrir
um caminho alternativo à crise sanitária e social imposta pelos governos dos
capitalistas. Na seção final dos dirigentes políticos que se manifestarão no
evento, Gabriel Solano, legislador da Cidade de Buenos Aires, será o
palestrante do Partido Obrero, com mandato finalizado.
Em consonância com o caráter internacionalista e
socialista da jornada de luta, a convocação levanta os slogans "Que os
capitalistas paguem pela crise", "Por uma saída operária e
socialista" e "Pela unidade socialista da América Latina".
Outro eixo importante é a campanha comum que a
Frente de Esquerda vem desenvolvendo pela intervenção do laboratório
mAbxience para disponibilizar à população argentina e região as vacinas ali
existentes. "As vacinas estão em Garín. Não às patentes" propõe o acordo da convocação.
Também ficou acertado que o ato se pronunciará pela “vitória das lutas operárias e populares”, “Reabertura da paritária. Salário mínimo igual à cesta familiar ” e “Por um IFE de R $ 40.000 para quem precisar ”. Alejandro Crespo, secretário geral do Sutna, que acaba de conseguir um acordo salarial de 54% que tem impactado todo o movimento sindical, Romina del Plá, secretária geral do Suteba Matanza, que tem lutado contra a presencialidade sem condições que condena a toda comunidade educativa ao contágio e Eduardo Belliboni, dirigente nacional do Polo Obrero que tem sido um organizador da frente única que tem sacudido os rumos do país com demandas por trabalho e contra a condenação à fome que personifica política do governo .
Eles vão falar no evento, entre outros
representantes das lutas que percorrem o país, trabalhadores da Clínica San
Andrés, funcionários da Roca Railway e Edenor, ambientalistas de Andalgalá,
produtores de vinho de Mendoza, citros auto-organizados de Tucumán,
funcionários do Hospital Larcade, convocados pela própria saúde de Neuquén,
professores Ademys e membros do Interhospital La Matanza.
Passado mais
de um ano do início da crise agravada pela
pandemia do COVID-19 que se converteu rapidamente em uma profunda crise
humanitária atingindo questões sanitárias, de fome e de miséria e produzindo crises de regimes políticos em todo o mundo.
A crise atual é a maior crise capitalista da
história, segundo o Financial Times, porta voz da burguesia imperialista. Tem
sido por meio de repasses de trilhões de recursos públicos que os lucros dos
grandes capitalistas foram mantidos e até aumentados no ano passado. O efeito
colateral foi o aumento da inflação e a disparada dos preços das matérias
primas, o que tem impactado diretamente nos salários dos trabalhadores.
Os salários e os direitos dos trabalhadores estão sendo degradados, sem falar que há
milhões de micro, pequenas e médias empresas fechando ou prestes a quebrar.
A “saída” do capitalismo mundial para a brutal
crise, que tem elevado os montantes de capitais fictícios a níveis
estratosféricos, é a guerra, que implica em nova escala de destruição de forças
produtivas. Enquanto não a iniciam, aplicam mais "neoliberalismo" e saques aos
cofres públicos.
O 1º de maio de 2021, o Dia Internacional dos Trabalhadores tem suas raízes socialistas nos primórdios do
século passado e tendo sido historicamente um marco da luta classista no Brasil e no mundo.
A burguesia enquanto classe dominante está por
detrás da política de genocídio deliberado do governo Bolsonaro, que já se
aproxima de 400 mil mortes pelo COVID-19, é a mesma que está por detrás das
alternativas de frente ampla que se apresentam para 2022.
O Congresso Nacional aprovou a semiprivatização
do programa nacional de vacinação com o direito das empresas privadas
adquirirem as vacinas sem que seja necessário doar todo o seu estoque ao
sistema público de saúde. A defesa do SUS só pode se dar acompanhada da luta
pela estatização da saúde com expropriação dos hospitais e clínicas e os planos
privados de saúde, por um sistema de saúde 100% estatal sob controle dos
trabalhadores.
Na Cúpula de Líderes sobre o Clima convocada por
Joe Biden, nos EUA, Bolsonaro para agradar o imperialismo fez falsas promessas
para logo depois cortar milhões no Orçamento para a fiscalização e o combate ao
desmatamento. Um dirigente sindical da Associação Nacional dos Servidores do
IBAMA denunciou que em 2020 mesmo com o orçamento destinado à Fiscalização e
proteção ao meio ambiente já tendo sido barbaramente encolhido, nem sequer foi
utilizado pelo governo Bolsonaro integralmente. Até o ministro do Meio ambiente
do governo Bolsonaro viajou ao Pará para liberar madeira de desmatamento
ilegal.
A outra tentativa de saída do capital passa por
uma nova etapa de privatização das empresas estatais que ainda restam, que no
Rio Grande do Sul escandalosamente foi o pontapé inicial com a entrega do que
restava da Companhia Estadual de Energia Elétrica – CEEE, a troco de banana,
pelo valor de todo o ativo e patrimônio da empresa por R$ 100 mil. O governo
Bolsonaro já enviou para o Congresso Nacional os projetos de privatização da
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e da Eletrosul e querem regime de urgência
para a entrega dessas empresas.
Há 25 anos da chacina dos sem-terras em Eldorado
dos Carajás, no Pará, sob os auspícios dos governos federal de FHC e estadual
de Almir Gabriel, ambos do PSDB, a CUT, a CTB, a Intersindical junto com outras
centrais sindicais diretamente ligados aos patrões e à direita convocaram um ato para
o 1º de Maio aonde estarão no mesmo palanque Lula, Dilma, Boulos, Flávio Dino,
Marina Silva, Ciro Gomes, João Dória, FHC e outros representantes do capital e
direitistas, como o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira do PP de Alagoas e
o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco do DEM de Minas Gerais.
Uma frente ampla sem limites à direita, do PT,
PC do B, PSOL, PDT, REDE, PSDB, PP, DEM tendo a burocracia sindical da CUT e as
demais centrais a função de dar um verniz “classista” no ato do 1º de maio, que
deveria ser justamente para se contrapor
aos interesses patronais e do grande
capital nacional e internacional.
O 1º de
Maio deve continuar sendo um dia da
classe trabalhadora do mundo inteiro para protestar e lutar contra a enorme exploração
e miséria em que estamos afundando a cada dia que passa.
Convocamos todas as organizações e agrupamentos
operários independentes a constituir uma frente única de luta por um 1º de Maio
internacionalista, operário, revolucionário e socialista, que levante a defesa
das necessidades mais prementes dos trabalhadores.
Dentre elas e para começar a Constituição de um
Comitê Independente dos trabalhadores para centralizar a luta pelo combate à
pandemia, por um programa de vacinação em massa e imediato, por uma
investigação realizada por esse Comitê sobre os efeitos colaterais graves e
sobre a agressão à soberania nacional imposta pelos monopólios, contra a redução
dos salários e a suspensão dos contratos, pela redução da jornada de trabalho
nos setores vitais como a saúde e alimentação sem redução dos salários.
Pela redução da jornada de trabalho para garantir emprego para os trabalhadores e uma verdadeira quarentena para os trabalhadores, que dure pelo menos 60 dias para liquidar com o ciclo de reprodução do vírus da Covid.
O governo deve viabilizar ajuda digna para todos
os trabalhadores que não encontrarem trabalho, pelo recebimento de proventos que lhes garantam a sobrevivência durante o período, da mesma maneira que em março de 2019
repassou prontamente R$ 1,250 trilhões aos bancos.
Pela imediata ruptura de pagamento da
fraudulenta dívida pública, não às privatizações, colocar as estatais sob
controle dos trabalhadores, reestatização de todas as empresas estatais que
foram privatizadas sob controle dos trabalhadores e a estatização do sistema
financeiro e do comércio exterior. Esses processos também devem ser controlados
pelo Comitê Independente de Trabalhadores.
Não ao genocídio, à escravidão, à fome e à
miséria que assolam os trabalhadores
Por um Congresso de bases com delegados eleitos
nos locais de trabalho, moradia e estudo, para discutir e aprovar um programa e
um Plano de Lutas que coloque na ordem do dia a organização dos trabalhadores
contra o massacre generalizado, na direção de uma verdadeira GREVE GERAL que
seja capaz de desenvolver as lutas e generalizá-las, para colocar abaixo o
governo genocida de Bolsonaro/Mourão, que neste momento representa todo o
regime político a serviço dos grandes capitalistas.
- Fora Bolsonaro, Mourão e Generais!
- Renda básica de sobrevivência para todos os
desempregados!
- Não à entrega de nossas estatais para o capital
privado!
- Reestatização sem indenização das empresas que foram privatizadas no
Brasil!
- Anulação das reformas previdenciária e trabalhista!
- Revolução agrária com terra para os camponeses e para
quem quiser plantar!
- Proibição dos agrotóxicos no Brasil!
- Não pagamento da dívida pública e audiência pública
independente dela!
- Por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo
Convocam:
PROPOSTA DE DECLARAÇÃO DO 1º DE MAIO
Passado mais de um ano do início da crise sanitária provocada pela pandemia do COVID-19, é, nos marcos de um recrudescimento dessa crise, que se converteu rapidamente em uma profunda crise humanitária e acelerou o metabolismo da crise mundial do capitalismo que ocorrerá o 1º de maio, que é o dia internacional dos trabalhadores e tem suas raízes socialistas nos primórdios do século passado, ao contrário do que afirmou o pinochetista Paulo Guedes, Ministro da Economia do governo genocida de Bolsonaro, para justificar criminosamente cortes draconianos no setor de Saúde, como no kit covid de intubação, no programa de vacinação, etc. de que a pandemia está arrefecendo.
O sistema capitalista mundial, que encontra-se respirando por
aparelhos, demonstrou nessa crise que a acumulação do capital, baseada na
exploração do homem pelo homem é um vetor que vai totalmente no sentido
contrário à defesa da vida e que, portanto não possui outra escolha senão levar
milhões de seres humanos à infecção e à letalidade por conta da busca obstinada
da produtividade contra a permanente queda tendencial da taxa média de lucro
provocada pela crise de superprodução de mercadorias, por um lado, e, por outro
lado, pela enorme desvalorização da força de trabalho, reforçada proporcionalmente
pelo aumento vertiginoso do exército industrial de reserva de milhões de
desempregados.
As medidas do capital e seus governos no mundo inteiro tem sido a da
defesa da produção de mercadorias e o lucro, pouco importando se a força de
trabalho é a força produtiva que está sendo destruída, o que provoca um aumento
das tendências do sistema capitalista à sua própria autodissolução.
A produção de vacinas monopolizada pelos principais laboratórios do
mundo e concentrada na sua maioria em um punhado de países imperialistas
expressa o enorme abismo entre estes e os países periféricos, não restando
senão para os trabalhadores dos países oprimidos pelo imperialismo a defesa de
um programa de nacionalização e expropriação de toda a indústria farmacêutica e
o desconhecimento da propriedade intelectual desses monopólios com a quebra das
patentes.
O ano de 2021 iniciou espetacularmente marcando o completo fracasso e
fim da era Trump nos EUA, com sua tentativa de golpe de estado na ocupação do
Capitólio, com o antecedente histórico das multitudinárias mobilizações de 2020
contra o assassinato cruel por um policial branco a Georg Floyd, o qual
ascendeu o estopim de uma enorme rebelião popular que chegou a cercar a Casa
Branca em Washington e obrigar o presidente e seus arroubos fascistoides a se
esconder em seu bunker de guerra. Joe Biden que venceu as eleições questionadas
por fraudes é o outro lado da moeda do imperialismo norte-americano que tem que
se haver com a guerra comercial acirrada com a China e com a contenção do
descontentamento das massas dentro do seu próprio país.
No Brasil, a burguesia enquanto classe dominante está por detrás da
política de genocídio deliberado do governo Bolsonaro, que já se aproxima de
400 mil mortes pelo COVID-19, não havendo mais nenhuma tergiversação em relação
à necessidade vital para a classe trabalhadora de por um fim a esta situação
insuportável.
O governo Bolsonaro é a correia de transmissão dos interesses da
poderosa federação patronal, a FIESP e os maiores empresários e banqueiros do
país, bem como dos representantes do agronegócio, o setor que mais lucra com a
pandemia através da exportação de comodities em muitos casos com antecipação de
contratos de venda de mercadorias de até 4 anos.
O Congresso Nacional aprovou a semiprivatização do programa nacional de
vacinação com o direito das empresas privadas adquirirem as vacinas sem que
seja necessário doar todo o seu estoque ao sistema público de saúde. A defesa
do SUS só pode se dar acompanhada da luta pela estatização da saúde com
expropriação dos hospitais e clínicas e os planos privados de saúde, que se
beneficiaram com a municipalização da saúde. Por um sistema de saúde 100%
estatal sob controle dos trabalhadores.
A MP 936 de redução da jornada de trabalho com redução salarial de 25%
a 75% ou suspensão dos contratos através de acordos individuais (coação) entre
os patrões e os trabalhadores, e pagamento do BEm (Benefício Emergencial
proporcional ao benefício do Seguro-desemprego) que vigorou de abril a dezembro
de 2020, cinicamente autoproclamada como de Preservação do Emprego e da Renda,
volta à tona no Congresso Nacional como exigência do G-20 tupiniquim, o grupo
dos 20 maiores empresários do país, em vídeo-conferência direta com Bolsonaro,
em abril do ano passado, com o objetivo de reter o FGTS, o valor integral do
benefício do Seguro-desemprego e a multa rescisória dos trabalhadores.
No bolso do Centrão, no interior do Congresso Nacional, o governo
Bolsonaro reteve verbas da saúde, seguro-desemprego, educação, previdência
social, moradia, ciência e tecnologia, etc. para garantir um montante de 33,5
bilhões para as emendas parlamentares, e mesmo assim, ver ameaçada a sua
governabilidade.
Na Cúpula de Líderes sobre o Clima convocada por Joe Biden, nos EUA,
Bolsonaro para agradar o imperialismo fez falsas promessas para logo depois
cortar milhões no Orçamento na Fiscalização ao combate ao desmatamento. Um
dirigente sindical da Associação Nacional dos Servidores do IBAMA denunciou que
em 2020 mesmo com o orçamento destinado à Fiscalização e proteção ao meio
ambiente já tendo sido barbaramente encolhido, nem sequer foi utilizado pelo
governo Bolsonaro integralmente.
Bolsonaro e o Centrão não conseguiram evitar a instalação da CPI da
pandemia, que terá como alvo principalmente seu ex-ministro da Saúde, Eduardo
Pazzuelo, que por mais controlada que possa ser pela bancada governista, e
venha a ter a complacência da oposição com a sua governabilidade, é mais um
componente na “usina de crises” que se tornou um método sistemático de governo.
Bolsonaro acuado pelo Congresso Nacional com a instalação da CPI da
pandemia, pelo STF com as últimas decisões que este tomou principalmente em
relação à liberação da candidatura de Lula, ameaçou colocar o exército nas ruas
para impedir que os governadores e prefeitos apliquem o lockdown invocando a
Constituição Federal, escancarando o verdadeiro conteúdo da democracia burguesa
que em última instância é a ditadura de um punhado de capitalistas, que impõem
à fórceps o direito de exploração da força de trabalho, enquanto que para os
trabalhadores o único direito que possuem nos marcos dessa democracia é o de
serem explorados, e nessa situação de excepcionalidade que passa a humanidade,
doando sua própria vida.
A outra tentativa de saída do capital passa por uma nova etapa de
privatização das empresas estatais que ainda restam, que no Rio Grande do Sul
escandalosamente foi o pontapé inicial com a entrega do que restava da
Companhia Estadual de Energia Elétrica – CEEE, a troco de banana, pelo valor de
todo o ativo e patrimônio da empresa por R$ 100 mil. O governo Bolsonaro já
enviou para o Congresso Nacional os projetos de privatização da Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos e da Eletrosul.
Os maiores interessados na luta contra a privatização das empresas
estatais em primeiro lugar são seus próprios trabalhadores, que sofrerão com as
demissões e demais consequências nefastas; os maiores interessados na
privatização das mesmas são setores da burguesia nacional que parasitaram
historicamente nestas mesmas empresas e o imperialismo; mas é do interesse
geral de toda a classe trabalhadora que essas empresas não sejam privatizadas e
passem a ser controladas pelos próprios trabalhadores. Esse é um ponto que deve
estar inscrito no programa de transição desse beco sem saída do sistema
capitalista para um governo de trabalhadores, uma sociedade socialista.
Há 25 anos da chacina dos sem-terras em Eldorado dos Carajás, no Pará,
sob os auspícios dos governos federal de FHC e estadual de Almir Gabriel, ambos
do PSDB, a CUT, a CTB e a Intersindical junto com outras centrais sindicais
diretamente ligados aos patrões e à direita convocaram um ato do 1º de maio
aonde estarão no mesmo palanque Lula, Dilma, Boulos, Flávio Dino, Marina Silva,
Ciro Gomes, João Dória, FHC e outros representantes do capital e da direita, como
o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira do PP de Alagoas e o presidente do
Senado Federal, Rodrigo Pacheco do DEM de Minas Gerais.
Uma frente ampla sem limites à direita, do PT, PC do B, PSOL, PDT,
REDE, PSDB, PP, DEM tendo a burocracia sindical cutista e as demais centrais a
função de dar um verniz “classista” no ato do 1º de maio, que é para ser
justamente um ato de luta contra os interesses patronais e do grande capital
nacional e internacional.
Lula, depois de anunciada a liberação da sua candidatura, em uma
entrevista para a Rede Bandeirantes afirmou que Bolsonaro devia começar a
governar o país, dando um verdadeiro talão de cheques em branco para o
presidente genocida e deixando-lhe com as mãos e os pés livres até as eleições
de 2022, e que é favor da privatização de “algumas” estatais, explicando com
isso porque mormente exista um genocídio deliberado no país, o qual o governo
Bolsonaro é o principal responsável, como dizem nossos hermanos
latino-americanos “no se pasa nadie!”. A governabilidade de Bolsonaro/Mourão,
Guedes, e todos os bandidos instalados no Palácio do Planalto está garantida,
desde que a candidatura de Bolsonaro se desidrate, mesmo que seja às custas de
milhares de mortes e milhões de infectados pelo COVID-19.
Por isso, neste 1º de Maio afirmamos que é um dia da classe trabalhadora
do mundo inteiro, um dia de luta classista dos trabalhadores, e convocamos
todas as organizações e agrupamentos operários independentes a constituir uma
frente única por um 1º de maio internacionalista, operário, revolucionário e
socialista, que levante a defesa das necessidades mais prementes dos
trabalhadores, a começar pela Constituição de um Comitê Independente dos
trabalhadores para centralizar a luta pelo combate à pandemia, por um programa
de vacinação em massa e imediato, contra
redução dos salários e a suspensão dos contratos, pela redução da
jornada de trabalho nos setores vitais como a saúde e alimentação sem redução
dos salários, pela escala móvel da jornada de trabalho e dos salários, garantia
de uma verdadeira quarentena para os trabalhadores com a imediata ruptura de
pagamento da fraudulenta dívida pública, não ao trabalho presencial para os
trabalhadores dos setores considerados não vitais enquanto durar a pandemia, com
direito a todas as condições dignas de trabalho para o trabalho remoto, e no
caso da educação para o EAD, com disponibilidade pelo estado de internet
gratuita e equipamentos ergonômicos, não às privatizações, colocar as estatais
sob controle dos trabalhadores, reestatização de todas as empresas estatais que
foram privatizadas sob controle dos trabalhadores, não ao genocídio, a
escravidão, a fome e a miséria que assolam os trabalhadores, por um Congresso
de bases com delegados eleitos nos locais de trabalho, moradia e estudo, para
discutir e aprovar um programa que coloque na ordem do dia a GREVE GERAL para
colocar abaixo o governo genocida de Bolsonaro/Mourão e lutar por um governo
dos trabalhadores da cidade e do campo e pelo socialismo.
BRASIL 1982 – COPA DA ESPANHA- (Em pé da esquerda para a direita)-VALDIR PERES, LEANDRO, OSCAR, FALCÃO, LUISINHO e JÚNIOR.
(Agachados da esquerda para a direita)-NOCAUTE
JACK-Massagista, SÓCRATES, TONINHO CEREZO, SERGINHO, ZICO e ÉDER.
Fabio Pereira
Esta SELEÇÃO BRASILEIRA de Futebol foi escolhida pela crônica esportiva mundial como uma das 50 maiores equipes de futebol de todos os tempos na história do futebol mundial. Nós não ganhamos esta Copa, mas ganhamos o mundo. No dia 05 de julho de 2022, esta equipe irá completar 40 anos de sua participação e de sua brilhante campanha na XII COPA DO MUNDO DE FUTEBOL NA ESPANHA EM 1982.
A euforia do Povo Brasileiro acompanhava com muita alegria, satisfação e certeza de que esta seleção faria uma brilhante Copa e iria trazer para nós, amantes do Futebol o tão sonhado título de “TETRACAMPEÃO” de Futebol conquistado naquela Copa da Espanha. Mas, infelizmente, quis o destino que isso não acontecesse.
A maior equipe de craques reunidas depois daquela grande seleção de 1970 que trouxe o TRI para nós de PELÉ, RIVELLINO, GÉRSON, CLODOALDO, JAIRZINHO, TOSTÃO, CARLOS ALBERTO e muitos outros craques treinados por ZAGALLO deram para nós no MÉXICO, a taça JULES RIMET em definitivo, porque vencemos 3 Copas. Depois desta seleção de PELÉ e cia., nossa melhor seleção foi a de 1982.Terminamos a primeira fase da Copa da Espanha como primeiro do grupo dando um show de bola e jogando um espetacular FUTEBOL-ARTE sobre o comando do grande técnico TELÊ SANTANA. Nós ainda tínhamos trabalhando ao lado de TELÊ o competente Preparador Físico GILBERTO TIM que realizou trabalhos brilhantes por todos os clubes que passou e na seleção também. O Técnico GUARDIOLA do MANCHESTER CITY da INGLATERRA hoje e que já treinou o BARCELONA DA ESPANHA e o BAYER DE MUNIQUE DA ALEMANHA fala com muita satisfação, admiração e amor por nossa seleção de 1982. Ele disse que se uma equipe de futebol até hoje é lembrada pelo que fez é porque este é como um livro ou um filme que de tão maravilhosa escrita, criação e produção ser lembrado até hoje é porque então tudo isso é magnífico.
Esta foi a nossa campanha na COPA DO MUNDO DA ESPANHA a XII COPA:
Classificação: 5º lugar
Campanha: 5 jogos, 4 vitórias, 1 derrota, 15 gols a favor e 6 gols contra.
Jogos: Brasil 2 X 1 URSS, Brasil 4 X 1 Escócia, Brasil 4 X 0 Nova Zelândia, Brasil 3 X 1 Argentina e Brasil 2 X 3 Itália.
FALCÃO, destaque do Brasil naquela Copa, considerado pela FIFA o 2° melhor jogador da competição, recebeu o troféu BOLA DE PRATA.
ZICO foi o terceiro artilheiro da competição, recebendo o troféu Chuteira de bronze.
“EM 2022, O FUTEBOL MUNDIAL VAI COMEMORAR OS 40 ANOS DESTA BRILHANTE SELEÇÃO BRASILEIRA COM SEU FUTEBOL-ARTE E A GENIALIDADE DE SEU TREINADOR TELÊ SANTANA.”
A belíssima seleção de 82.
Em pé, da esquerda para a direita: Telê Santana, Valdir Peres, Oscar, Edinho,
Luisinho, Toninho Cerezo,
Júnior, Renato Pé Murcho, Sócrates,
Leandro, Juninho e Carlos. Agachados: Edevaldo, Zico, Paulo Isidoro,
Batista, Serginho Chulapa,
Paulo Sérgio, Dirceu,
Éder Aleixo, Careca e Pedrinho.
NOSSOS CAMPEÕES
“Saudosismo,
nostalgia, apego ao passado, acho que não. O que aconteceu há 35 anos ficou como uma tatuagem na alma e no
coração de milhões de Brasileiros ou melhor,
de milhões de seres humanos
por todo o mundo.
Sim, VALDIR, LEANDRO, OSCAR, LUISINHO E JÚNIOR, CEREZO, FALCÃO, SÓCRATES E ZICO,ÉDER E SERGINHO. Estes são nomes que serão
lembrados para sempre assim como : Mozart,
Mails, Drummond, Neruda, Becker, Sartre,
Picasso, Caravaggio, Kurosawa, Chaplin, John, Paul, George e
Ringo.Porque eles, como todos os outros que eu citei aqui marcaram
o mundo pela arte, na essência
mais pura, e nesse caso o importante não é ter, é ser.
Esses
caras que jogaram a Copa de 82 transformaram em arte algo que era um simples
jogo,11 contra 11; com
eles o futebol 11 contra
11 parecia outra
coisa, uma tela, uma sinfonia, poesia, poesia pura.
Não
quero e não sou ninguém para apontar erros que teriam sidos cometidos se é que foram, eu quero mesmo é ficar com as
imagens dos gols que eles fizeram na memória
e sempre que puder relembrar e lembrar de novo e mais uma vez e outra,
porque aquilo era um sonho não só de título de Copa do Mundo, aquilo era um sonho
de um novo BRASIL.
Um BRASIL
bonito,um país de rumo certo, um
país que deixaria
de ser do futuro e seria de um presente
mais possível que sempre.
Impossível desvencilhar o time de 82 do sonho de um país melhor.
Imagino que se tivéssemos ganho
tudo seria diferente, mas é uma hipótese e na vida real não trabalhamos com isso.
Fica aqui então, em nome de muita gente, mas muita gente mesmo um MUITO OBRIGADO, vocês foram por alguns momentos o sonho possível de que tudo poderia ser feito com carinho, amor, coração e alma e podem ter certeza muitos moldaram seu caráter e seu caminho na vida olhando pra vocês.
Vocês não ganharam
a Copa, azar da Copa.Vocês ganharam
um espaço imenso dentro do coração de toda uma geração que
cresceu a partir dessa história e tendo esta
história para contar
pra quem veio depois,VALEU FOI DEMAIS!”
"O esporte precisa causar emoção. O torcedor
tem de se sentar numa poltrona ou numa arquibancada e sentir-se tocado com o que vê em campo ou em quadra. Por isso, os times devem ter performance e jogar bem.
Quando empatei, já no segundo
tempo, foi uma emoção indescritível. Na pior das hipóteses, o jogo terminaria 2 a 2 e nós estaríamos na semifinal. Meu gol era o da classificação. Tão marcante quanto
aquele gol foi nossa vibração.
Penso que o justo, mesmo,
era a Seleção Brasileira ter ganho a Bola de Ouro. Afinal,
há times que marcam mais pelo que fazem do que pelo que conquistam.
Assim foi conosco.
Ser lembrado sem ter ganhado. É como ter dirigido
um filme há 50 anos e esse mesmo filme
ainda hoje comover
as pessoas. O diretor deve se sentir
feliz com isso.