sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

NÃO PERCA! DEBATE "A OTAN E RÚSSIA À BEIRA DA GUERRA?"

Vide link: https://www.facebook.com/events/641672233780570


 

OCORREU A PLENÁRIA DOS SERVIDORES E SERVIDORAS FEDERAIS


 Guilherme Giordano

Ocorreu a Plenária Nacional dos Servidores e Servidoras Federais no dia 27/01, quinta-feira, convocada pelo FONASEFE (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) e FONACATE (FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DE CARREIRAS TÍPICAS DE ESTADO) que teve como pauta a CAMPANHA SALARIAL dos SPF's, tendo como reivindicação central de reposição das perdas acumuladas durante o governo Bolsonaro no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2021 que somam 19,99%.

Bolsonaro acaba de sancionar o orçamento federal da União com reposição salarial apenas das polícias federais e rodoviárias federais e dos agentes penitenciários, com cortes criminosos nos setores de Previdência Social (INSS), Educação e Trabalho.

A participação na Plenária que ocorreu virtualmente foi bastante expressiva como resultado da enorme pressão de uma categoria que vem aos longos anos sofrendo ataques muito profundos às suas condições de vida pelos governos que se sucederam, sem exceção nenhuma, e que neste momento com este governo Bolsonaro de características fascistoides e suas medidas em favor do grande capital nacional e internacional em detrimento dos interesses dos trabalhadores, em seu conjunto, só faz aumentar e recrudescer o sentimento de raiva e revolta no seio das mais amplas massas. 

A medida de verdadeira provocação de Bolsonaro em aprovar um aumento salarial apenas para os aparatos repressivos como medida de prevenção para que continuem sendo jogados contra os trabalhadores e os cortes nos setores vitais como Previdência Social, Educação e Trabalho pode ser a gota d'água que faltava para o reanimamento de toda a classe trabalhadora para a luta e o canto de cisne desse governo. 

Foi aprovado um calendário de luta com indicativo de Greve Geral de toda a categoria a partir do início do mês de março. 




PARTICIPE DA PLENÁRIA NACIONAL DA FENASPS

 Extraído do link: http://www.sindisprevrs.org.br/noticias/detalhe/id/3249-participe-da-plenaria-nacional-da-fenasps


A Plenária Nacional da Fenasps ocorrerá virtualmente no dia 29 de janeiro de 2022, sábado às 14h.

Para participar do evento como observador, inscreva-se através deste link: https://pt.surveymonkey.com/r/SDR2XGJ 

Pauta da Plenária: Mobilização por reajuste salarial e indicativo de greve unificada dos servidores federais.

 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

RODOVIÁRIOS DE FLORIANÓPOLIS PARALISARAM PARCIALMENTE SUAS ATIVIDADES


GUILHERME GIORDANO

 No dia 26/01, os rodoviários das empresas Canasvieiras e Transol fecharam a garagem do Terminal Canasvieiras (TICAN), no norte da ilha, às 4:00 horas de manhã e anunciaram uma paralisação parcial que durou até às 12:50 horas.

O Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo divulgou que a adesão foi de 65% da categoria, em advertência ao plano de recuperação judicial das empresas, que até o momento é uma caixa preta para os trabalhadores. Por isso, a categoria paralisou as atividades parcialmente para arrancar uma reunião com os patrões, para que esses revelem o que até o momento ainda é secreto para os maiores interessados: os trabalhadores dessas empresas e a grande maioria de trabalhadores que dependem do transporte coletivo para se deslocarem.

Com o pretexto da pandemia, e o argumento de que houve uma redução no fluxo de passageiros, a empresa já havia demitido e o sindicato denuncia que até o momento os trabalhadores não receberam integralmente como foi prometido.

Os patrões anunciaram um calote de 60% das verbas rescisórias para cerca de 2.500 demitidos desde que iniciou a pandemia.

O prefeito Gean Loureiro do DEM afirmou que iria convocar uma reunião urgentemente entre as partes, patrões e empregados, para verificar o porque do descumprimento do acordo, uma vez que "houve uma falha grave no descumprimeno do acordo"

Como quem está de fora e supostamente não tem nada a ver com o descuprimento do acordo, Gean Loureiro lascou no Twiter: "As 6h da manhã fui comunicado de paralisação de parte transporte. Uma divergência entre empresas e trabalhadores. Estou chamando reunião de emergência para as próximas horas. Há uma falha grave no cumprimento do contrato. Floripa paga e paga muito bem para ter transporte rodando."

- Todo apoio à luta da categoria

- Pela reposição integral das perdas salariais

- Pela abertura do segredo comercial da empresa

- Contra as demissões, ocupação das empresas e greve por tempo indeterminado

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Encaminhamentos da Assembleia Geral do SindisprevRS que ocorreu no último sábado, 22/01

Notícia extraída do link: http://www.sindisprevrs.org.br/noticias/detalhe/id/3246



No dia 22 de janeiro de 2022, o SindisprevRS realizou uma assembleia geral (na modalidade híbrida, com colegas participando presencialmente ou online) para debater o indicativo de greve que se desenha na articulação nacional dos servidores públicos federais. A seguir, confira os encaminhamentos.

 

1) Incorporar o calendário de mobilização que está sendo construído pelos servidores federais e pela Fenasps. O sindicato organizará caravanas pelo estado para conversar com os colegas, buscando contemplar também os servidores que estão em home office;

2) Eixo geral da mobilização: reposição salarial sobre o índice de 19,99%;

3) Questões específicas (condições de trabalho, valorização da carreira, jornada de 30 horas, etc.) devem ser discutidas junto ao eixo geral nos locais específicos;

4) Articulação do sindicato junto à Fenasps por remuneração emergencial ao setor da saúde federal (dialogando também com trabalhadores estaduais, municipais e setor privado), em virtude de sua atuação na pandemia;

5) Nova assembleia do SindisprevRS para dia 7 de março;

6) Indicativo de greve para 9 de março;

7) Plenária da Fenasps: solicitar à Fenasps a participação (como observadores) de todos os servidores que tiverem interesse em acompanhar a Plenária nacional que ocorrerá 29/01, sábado, às 19h.

 A assembleia aprovou ainda uma moção internacional, lida pelo colega Guilherme Giordano, em denúncia à criminalização das organizações classistas e movimentos sociais e em defesa do direito de manifestação.


sábado, 22 de janeiro de 2022

ASSEMBLEIA GERAL CONVOCADA PELO SINDISPREV APROVA INDICATIVO DE GREVE GERAL PARA MARÇO


 Ocorreu nesta manhã de sábado, 22/01/2022, a Assembleia Geral convocada pelo SINDISPREVRS, sindicato que representa os servidores federais, da Previdência, Sáude, Trabalho e ANVISA, de maneira híbrida (participação presencial e via on line), com mais de 70 participantes via on line na plataforma Zoom, e demais via presencial no Auditório da entidade sindical.

A pauta da Assembleia era INDICATIVO DE GREVE GERAL DE TODOS OS SERVIDORES FEDERAIS, na medida em que o governo federal enviou para o Congresso Nacional aprovar no orçamento federal apenas reajuste para a polícia federal, polícia rodoviária federal e os agentes do sistema penitenciário, forças do aparato repressivo do estado e que são a base social de recrutamento do bolsonarismo.

O Agrupamento Tribuna Classista fez uma caracterização da crise capitalista mundial quando nem bem se davam sinais de fechamento da crise aberta em 2007/2008 pelo estouro da bolha imobiliária norte-americana, com a quebra do Lehman Brothers, veio o advento da pandemia, provocada pela relação da exploração predatória da natureza realizada pelo sistema capitalista, a qual se converteu em mais um combustível da crise que se manifesta nas tendências de conflito bélico entre o imperialismo norte-americano e a China, agora acrescido com a ameaça da OTAN e desse mesmo imperialismo em invadir a Ucrânia na tentativa de ocupar uma posição geo-política no Leste Europeu. No Brasil, essa crise se manifesta na tendência de uma explosão hiperinflacionária, já tendo a inflação atingido a casa dos dois dígitos combinada com uma tendência recessiva da economia mundial, com a iminente desaceleração da economia chinesa, e de uma chamada desestimulação da economia norte-americana através da volta do aumento dos juros. O recentemente todo poderoso titular da pasta da Economia, Paulo Guedes, na sua queda de braços com Bolsonaro e no interior do governo, perdeu até mesmo o controle do orçamento federal, que foi transferido para o titular da Casa Civil, Cyro Nogueira, chefe da máfia do Centrão. Em relação às mobilizações que aconteceram em 2021 pelo Fora Bolsonaro, frente à morte de mais de 600 mil pessoas, causadas pela política genocida do seu governo, aumento da miséria, do desemprego, etc. o ATC fez uma caracterização de que além das principais organizações de massa do país, não terem feito praticamente nada para que se incorporassem cada vez um contingente maior nas manifestações de rua, converteram-se em principais sustentáculos da agenda imposta pela burguesia de antecipação do calendário eleitoral quando faltavam mais de ano para as eleições. O ATC, nesse sentido, explicou que a famigerada PEC da morte, convertida em Emenda Constitucional 95, que limitava o teto dos gastos públicos em saúde, educação, etc. e salários foi por água abaixo. Primeiro, através do próprio governo federal que concedeu a reposição do INPC de 10,16% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo, e já havia aberto as torneiras para a sua base parlamentar no Congresso Nacional, o famigerado Centrão; agora, as prefeituras e governo estaduais começaram na política de "vão-se os anéis, ficam-se os dedos"a conceder a reposição integral do INPC. Isso ocorre não somente pelo fato de que é um ano eleitoral (a burguesia já admite que atravessa uma etapa de incertezas, por essas características), mas principalmente pelo medo da mesma e seus governos de plantão em enfrentarem uma onda de mobilizações e greves que fujam ao controle do regime político. Por isso fizemos a defesa da GREVE GERAL dos servidores públicos federais e do conjunto da classe trabalhadora não somente para irmos em busca das nossas reivindicações e necessidades mais prementes, mas para uma luta política de fundo contra o governo Bolsonaro, contra as consequências sociais desse governo e do conjunto do regime político. Defendemos portanto a mobilização das massas pela derrubada do governo Bolsonaro/Mourão e de todo esse regime político na perspectiva da luta por um Governo dos trabalhadores da Cidade e do Campo e pelo Socialismo. O dirigente do SINDISPREVRS, José Campos, nos interpelou afirmando que agora a luta é só pela questão do salário mesmo, ou seja, o velho e conhecido economicismo com abstencionismo da luta política. 

Foi aprovado por último o indicativo de greve por tempo indeterminado para o início do mês de março e a moção de defesa da absolvição dos companheiros César Arakaki e Daniel Ruiz na Argentina, se incorporando assim à Campanha Internacional em defesa dos companheiros..

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

MORREU A VOZ DA MULHER NEGRA DO MORRO, DA FAVELA, ELZA SOARES

 Extraído do link: https://www.facebook.com/photo/?fbid=10227518812980417&set=a.2275853500279



ELZA POR ELA MESMO

A Copa que não comemorei

                                                                                                                                                                                                     ELZA SOARES25/05/2014 

Além de ter sido um período muito difícil para o Brasil, a ditadura militar foi quando tive minha casa metralhada. Estávamos todos lá: eu, Garrincha e meus filhos. Os caras entraram, metralharam tudo e nunca soube o motivo.

Era 1970, já tínhamos recebido telefonemas e cartas anônimas, nos sentíamos ameaçados e deixamos o país. Acredito que fizeram isso por conta do Garrincha, mas também por mim, pois eu era muito inflamada e então, como ainda hoje, de falar o que penso. Eu andava muito com o Geraldo Vandré e devem ter pensado que eu estava envolvida com política. Mas eu sou uma operária da música, e qual é o operário que não se revolta?

Fomos para Roma, e lá o Garrincha, que não tinha sido convocado para aquela Copa, estava em desespero por não estar jogando e por não ter onde morar. Estávamos num hotel, vendo o Brasil ser campeão. Foi quando o Juca Chaves foi comemorar na Piazza Navona, onde fica a embaixada brasileira.

Estávamos trancados dentro de um apartamento, e o Garrincha queria sair de qualquer maneira: queria participar da festa, mas ao mesmo tempo estava altamente deprimido. Ele perdeu a casa, teve de deixar o país e não sabíamos como voltar.

Enquanto se celebrava o fato de o país se tornar o primeiro tricampeão na história da Copa do Mundo, o Brasil fazia barbaridades com sua população. O Garrincha sentia um misto de alegria e dor, porque ele queria comemorar, mas, ao mesmo tempo, sentia repulsa por tudo que nos havia acontecido.

Imagine o que é para um homem que, para mim, está acima de qualquer nome no futebol brasileiro, ser mandado embora do país. Isso já é tenebroso, vergonhoso; imagine então esse homem vendo aquela conquista, confinado numa selva de pedra, no exterior, sem entender nada, sem saber o que havia acontecido com nossa casa.

Aquela foi a época em que ele mais bebeu, e não saía de casa, pois tinha vergonha de aparecer embriagado. Eu fazia de tudo para ele não beber, mas não adiantava.

Era tão grande a minha angústia que eu tinha vontade de invadir a embaixada brasileira em Roma. Mas segurei a onda. Continuamos vivendo num hotel e tivemos grande ajuda de Chico Buarque e Marieta. Eles tinham se exilado na cidade e foram dois amigos de alma.

Ali eu tive um bom empresário, trabalhei muito e fui ganhando o dinheiro com o qual pagava todas as contas. Durante um jantar, conheci Ella Fitzgerald, que estava fazendo shows com repertório de bossa nova e teve um problema de saúde. Eu acabei substituindo-a.

Mas, quando descobriram que eu estava trabalhando na Itália sem documentação, tivemos de sair de Roma -então fomos para Portugal por um tempo.

Um dia, estávamos no Cassino Estoril, perto de Lisboa, e encontramos o apresentador Flávio Cavalcanti e o Maurício Sherman, que dirigia um programa na TV Tupi. Eles deram ao Garrincha uma camisa do Brasil, querendo homenageá-lo -mas quem queria camisa da seleção naquela altura?

"Obrigado o..., cadê minha casa, cadê minha moradia? Já vesti a camisa do Brasil anteriormente, já dei tudo que eu poderia ter dado ao Brasil", ele disse.

Passados 50 anos do golpe, ninguém jamais tomou nenhuma atitude sobre o que nos aconteceu naquele 1970, e eu continuo brigando pelo Mané, até hoje.

Quando eu canto "Meu Guri", canto com muita força, e essa é uma maneira que eu tenho de cantar uma música do Chico, mas homenageando o Mané. Eles são os dois guris de "my life".


OCORREU O ENCONTRO NACIONAL SETORIAL DOS SPF's DA SEGURIDADE SOCIAL



Guilherme Giordano 

TRABALHO, SAÚDE E ANVISA REALIZARAM ENCONTRO NACIONAL CONVOCADO PELA FENASPS

No dia 19/01 ocorreu o Encontro Nacional Setorial Virtual, com a participação de cerca de 60 servidores federais do Ministério do Trabalho e Previdencia Social, Ministério da Saúde (extinto INAMPS) e ANVISA, convocada pela FENASPS (Federação Nacional dos Servidores Públicos Federais da Previdência Social). Neste mesmo dia e hora, a FENASPS convocou o Encontro Nacional dos SPF's do Seguro Social (INSS), em separado. Há que se perguntar: POR QUE? Já que os sindicatos de base da federação nacional representam os trabalhadores da Seguridade Social e do Seguro Social, e o que mais os dirigentes sindicais costumam há anos falar nas assembleias, encontros, plenárias é a palavra UNIDADE.

A pauta que estava prevista era:

  1. Informes:
    • Mobilização dos Servidores Públicos Federais por reajuste geral;
    • Desdobramentos da centralização das aposentadorias para atendimento pelo Fone 1358;
    • Pauta de Reivindicações da Seguridade Social.
  2. Condições de trabalho/jornada de trabalho e saúde do(a) servidor(a).
  3. Avaliação de Conjuntura/Plano de Luta:
    • Indicativo da Greve Unificada dos Servidores Públicos Federais.
  4. Resoluções e Encaminhamentos.

O terceiro ponto da pauta que era pra ter sido o primeiro foi suprimido no final do Encontro com o argumento de que já havia sido contemplado nos pontos anteriores. Ou seja, o ponto mais importante da pauta foi discutido sem que os presentes no Encontro soubessem que ele já estava sendo discutido, mesmo sem ter sido discutido! Assim, não houve uma caracterização da situação em que nós, trabalhadores nos encontramos, em meio à tendência de recrudescimento da pandemia no mundo inteiro, através da variante Ômicron, da miséria que se alastra por todos os cantos do país e do planeta, do desemprego em massa, do arrocho salarial frente a uma enorme pressão e tendência hiperinflacionária, etc. Muito menos do caráter do governo Bolsonaro, que nos seus estertores esperneia pra se equilibrar entre o corrupto Centrão no Congresso Nacional, o imperialismo, a cúpula das forças armadas, o agro (é pop), os bancos, enfim, os interesses da classe dominante, e a enorme tendência à revolta e rebelião popular dos trabalhadores.
Nesse sentido, Bolsonaro e seu governo miliciano e dos milicos tenta contemporizar com medidas como a reposição de 10,16% para os aposentados da Previdência Social que ganham mais que 1 salário mínimo, depois de ter incluído no orçamento nacional reajuste salarial apenas para a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Agentes Penitenciários; hesita e pensa, contrariando o czar da economia, Paulo Guedes (já lhe retirou inclusive poderes de controle do orçamento nacional transferindo para a Casa Civil, sob controle do chefe do Centrão), em estender um reajuste linear para todos os servidores públicos federais. 
Essas medidas que já começaram a ser tomadas em alguns municípios e Estados da federação (medidas defensivas de prefeitos e governadores frente à tendência de revolta dos servidores públicos e do conjunto da classe trabalhadora), o governo federal está pensando em aplica-las para os SPF's, porque o anúncio da realização de uma Greve Geral da categoria começa a tirar o sono não somente de Bolsonaro e seu governo, mas também daqueles que respondem pelo conjunto do regime político burguês, a maioria dos analistas políticos e econômicos ligados ao grande capital e até do papa.

A maioria presente no Encontro setorial da Seguridade Social era de trabalhadores da ANVISA e do Ministério da Saúde e os informes dados por companheiros e companheiras principalmente dos Estados do RJ e de SP apresentaram um quadro de destruição da saúde pública e de um processo de aniquilamento da categoria dos SPF's do setor, em especial daqueles advindos do extinto INAMPS, que passaram a ser subordinados aos cabos eleitorais dos prefeitos de plantão em seus municípios. Diga-se de passagem, que na prática foi extinta a carreira desses servidores, porque a maioria da categoria, quase que 100% está aposentada. No RJ e SP, o quadro pintado pelos informes dados é de fechamento de hospitais federais e até do Pronto-socorro em São Paulo, por falta de condições de trabalho. As instalações desses hospitais viraram uma verdadeira sucata. Em alguns casos, nem sequer máscaras de proteção são fornecidos aos servidores de saúde em plena vigência da pandemia, do avanço da variante Ômicron, em que o Brasil atinge neste momento números recordes de contágios. Há quase 2 anos do início da pandemia no país, uma das reivindicações principais dos servidores da saúde que estão direto no enfrentamento de uma verdadeira guerra nos locais de trabalho é o fornecimento de EPI's, em especial de máscaras. PASMEM!
A necessidade da realização de assembleias, plenárias, encontros até desembocar num CONGRESSO NACIONAL DE BASES DE TODA A CLASSE TRABALHADORA é urgente e vital, e cresce a cada atividade nacional como essa que foi realizada, após ouvir o relato daqueles que estão na linha de frente no combate à pandemia, os servidores da saúde.
A pauta de cada reunião preparatória para uma iniciativa dessa monta deve ter como ponto principal, senão como um dos pontos principais a questão da SAÚDE PÚBLICA no país. 
Por proposta do Agrupamento Tribuna Classista presente neste Encontro Setorial da Seguridade Social foram aprovados os seguintes pontos em bloco, junto com os demais pontos propostos:

PLANO DE LUTAS EM DEFESA DA REPOSIÇÃO DE TODAS AS PERDAS SALARIAIS DA CATEGORIA, ESTATIZAÇÃO DA SAÚDE SOB CONTROLE DOS TRABALHADORES

- GREVE GERAL UNINDO OS SERVIDORES DAS TRÊS ESFERAS DO ESTADO PRA COLOCAR UMA PÁ DE CAL NA PEC 32 E DEFENDER TODAS AS REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA


quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

SERVIDORES MUNICIPAIS DE ALEGRETE ARRANCAM 10,16% (INPC DE 2021)

 

Guilherme Giordano

A Câmara Municipal de Alegrete aprovou no dia 17/01 reposição correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2021 de 10,16% para todos os servidores públicos municipais e 5,44% somente para os servidores do legislativo referente à inflação do ano de 2020 como ganho real.

No bojo do Projeto de reajuste salarial que não é nada mais do que o resultado da luta da categoria em uma condição totalmente adversa pela crise da pandemia e pela total nulidade da entidade sindical  por conta da ação do seu presidente, impulsionada por uma vanguarda de servidores do Coletivo Classista e dos Servidores Unidos, os vereadores em sua maioria aproveitaram vergonhosamente o ensejo e se auto-aumentaram os seus gordos salários para R$ 7.165,11 e o gordo salário do prefeito para R$ 25.800,00, em uma situação que o setor mais proletarizado como as serventes de limpeza, cozinheiras, garis, etc. recebem complementação de salário-mínimo.

A provocação de um secretário dizendo que para garantir o aumento real de 5,44% para todos os servidores municipais é necessário extinguir 300 cargos da categoria demonstra o completo cinismo dos que dirigem o poder executivo para defender os interesses da classe dominante na cidade, a começar do agronegócio, leia-se latifúndio e seu parasitismo histórico.

Primeiro vale ressaltar que essa medida é uma enorme vitória da categoria e serve de exemplo para os servidores públicos das três esferas do estado e para o conjunto da classe trabalhadora, que tendem a sair à luta neste período que está abrindo em busca da reposição das perdas salariais ocasionadas pela escalada da inflação que ao atingir a casa dos dois dígitos acendeu sinal de alerta no governo Bolsonaro e em todos os analistas políticos e econômicos da burguesia e do imperialismo.

Agora, a luta é para que seja estendido o aumento real de 5,44% para toda a categoria e seja barrado o aumento vergonhoso do salário do prefeito e dos vereadores, que legislaram em causa própria. 

- PELO ATENDIMENTO IMEDIATO DE TODAS AS REIVINDICAÇÕES MAIS SENTIDAS DA CATEGORIA!

- POR UMA NOVA DIREÇÃO PARA O SINDICATO/FORA ÂNGELO!

- ENTERRAR DE VEZ A PEC 32/GREVE GERAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS PARA COLOCAR UMA PÁ DE CAL DEFINITIVA NESSA MEDIDA DRACONIANA


terça-feira, 18 de janeiro de 2022

FENASPS CONVOCA ENCONTROS SETORIAIS DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

 Extraída do link: https://fenasps.org.br/2022/01/13/primeiros-encontros-setoriais-da-fenasps-de-2022-serao-nesta-quarta-19/




PRIMEIROS ENCONTROS SETORIAIS DA FENASPS DE 2022 SERÃO NESTA QUARTA, 19. 

2022 será de luta! E para orientar a categoria a se organizar e se mobilizar contra a política de congelamento salarial e demais ataques do governo Bolsonaro, a Fenasps realizará os primeiros encontros setoriais na próxima quarta-feira, 19 de janeiro, às 19h30 (horário de Brasília).

Vale ressaltar que estes eventos serão virtuais, diante de mais uma onda de infecções por Covid-19, causada pela variante ômicron, e da epidemia da cepa H3N2 do vírus Influenza.

Uma das principais pautas dos eventos será o debate sobre o indicativo da Greve Unificada dos Servidores Públicos Federais, movimento em construção pelas categorias representadas nas entidades sindicais do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe).

Confira abaixo a pauta do eventos:

INSS

  1. Informes:
    • Mobilização dos Servidores Públicos Federais;
    • Encaminhamentos da audiência com o presidente do INSS.
  2. Condições de trabalho/jornada de trabalho e saúde do(a) servidor(a).
  3. Avaliação de Conjuntura/Plano de Luta:
    • Indicativo da Greve Unificada dos Servidores Públicos Federais.
  4. Resoluções e Encaminhamentos.

Carreira da Seguridade Social (ou carreira da Previdência, Saúde e Trabalho – CPST)

  1. Informes:
    • Mobilização dos Servidores Públicos Federais por reajuste geral;
    • Desdobramentos da centralização das aposentadorias para atendimento pelo Fone 1358;
    • Pauta de Reivindicações da Seguridade Social.
  2. Condições de trabalho/jornada de trabalho e saúde do(a) servidor(a).
  3. Avaliação de Conjuntura/Plano de Luta:
    • Indicativo da Greve Unificada dos Servidores Públicos Federais.
  4. Resoluções e Encaminhamentos.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

UMA CRIANÇA MORREU


Inês Emery

O dia amanheceu

E uma criança morreu

Mas não foi causa natural

Foi violência policial.


Estamos fartos de ver

O extermínio de nossa juventude

Quantas crianças mais irão morrer

Para que essa política mude?


Uma criança foi assassinada

A classe média assiste calada

Os familiares fazem barricada

Chegou a hora de dizer basta!


Ninguém pode trabalhar

Ninguém pode passear, viajar

Ninguém pode fazer suas coisas urgentes

Tem crianças inocentes

Que ao soar das sirenes

Seus corpos já não estão mais quentes.

A LUTA DOS TRABALHADORES NÃO TIRA FÉRIAS

 



A LUTA DAS MASSAS CONTINUA

Nesta manhã do dia 17 de janeiro, estivemos reunidos com o presidente da Câmara de vereadores, sr. Anilton Gonçalves. Somos servidores representantes dos movimentos independentes Servidores Unidos e Coletivo Classista e levamos as seguintes pautas: PLC 002; RPPS; Situação do sindicato SIMA; Vale alimentação; e a dos servidores que será VOTADA reposição HOJE na Câmara em sessão extraordinária, a partir das 18 horas. Na reunião de hoje entregamos um ofício ao Presidente e será agendado uma próxima. Também estamos nos organizando para irmos ao executivo entregar um ofício solicitando uma reunião com os representantes desse movimento de luta. Nossa luta é por condições dignas de trabalho e valorização funcional. REPOSIÇÃO DAS PERDAS JÁ! NÃO À EXTINÇÃO DE CARGOS! REPRESENTATIVIDADE DE VERDADE!

domingo, 16 de janeiro de 2022

As greves começam a despontar e assombrar o governo Bolsonaro e o regime político

 


Guilherme Giordano

Editorial

 No dia 31/12/2021, na sexta-feira às vésperas do réveillon 2022, Bolsonaro sancionou a lei que desonerou a folha de pagamento dos 17 setores da economia considerados os que mais empregam no país, leia-se os maiores tubarões da indústria responsáveis na verdade pelo flagelo do desemprego que assola o país, prorrogando-a até 2023, num quadro de milhões de desempregados e de tendência ao crescimento da recessão econômica combinada com uma enorme pressão inflacionária, que já rompeu a barreira dos dois dígitos. O governo afirma que não tomará a iniciativa de criar uma fonte de compensação, cinicamente, porque a compensação já foi criada com uma série de mecanismos como principalmente o aumento da alíquota da previdência social para os trabalhadores. Pasmem! Esta política de renúncia fiscal, leia-se financiamento do grande capital, foi criada em 2011, em plena vigência do governo Dilma do PT e da Frente Popular, a qual permitiu que as empresas pudessem substituir a contribuição previdenciária de 20% prevista no Regime Geral de Previdência Social (RGP) por uma alíquota que incide sobre a receita bruta, podendo variar entre 1% e 4,5%, nos marcos de aumento vertiginoso da informalidade e de denúncias de fraudes fiscais de todos os lados por parte da patronal. Esta medida tanto foi defendida intransigentemente pelos maiores patrões do setor, como também através de nota por uma parte da burocracia sindical ligada diretamente aos partidos patronais e de direita como a Força Sindical, UGT, CSB, CTB e CST que aceitaram a chantagem patronal em nome de uma suposta preservação de 6 milhões de empregos.

Já, aos pequenos e micro empreendedores (MEIs), Bolsonaro vetou solenemente o pedido de REFIS, deixando claro que o programa do seu governo é de dar sustentação aos grandes monopólios capitalistas, enquanto os pequenos e micros são engolidos por estes.

Para tentar agradar um setor de caminhoneiros frente à crise que atinge o setor principalmente pelo aumento dos combustíveis, o governo Bolsonaro está propondo  e estimulando a criação de MEIs, que se constituirá numa verdadeira armadilha, porque esta medida visa aumentar a base de arrecadação da receita federal e num futuro muito próximo será o motivo de um endividamento da categoria. 

As regras para aposentadoria conforme previsto na reforma de 2019 foram alteradas neste ano que está iniciando num sentido prejudicial ainda maior para os trabalhadores, tanto nos critérios de transição, como nos de pontos e de aposentadoria por idade mínima. A progressividade vem num sentido de aumentar o tempo de contribuição dos trabalhadores. 

O desemprego recuou minimamente no final do ano de 2021, mas este recuo muito insignificante veio acompanhado de uma queda vertiginosa da renda, comparada ao menor nível desde 2012, segundo o IBGE. O órgão apontou uma Taxa de desocupação de 12,1% no trimestre encerrado em outubro de 2021, com aumento da informalidade e redução no rendimento médio dos trabalhadores. 

As privatizações da Eletrobás, Petrobrás, Correios, etc., estão na agenda do governo Bolsonaro, como também nos governos estaduais de Romeu Zema em Minas Gerais em relação à CBTU, e do governo Leite no Rio Grande do Sul que agora encaminha a privatização do BANRISUL. Estas medidas anti-operárias precisam de uma resposta à altura dos trabalhadores, que não tem nada a ver com a completa ausência e paralisia das suas direções. É necessário no calor da luta pra derrota-las construir uma nova direção para o movimento operário.

A inflação na casa dos dois dígitos, 10,06%, em 2021, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a crise das companhias áereas envolvendo os monopólios do setor, o recrudescimento da pandemia com a variante ômicron aumentando a cada dia o número de contágios e de óbitos, e possibilidade de uma Greve Geral dos servidores públicos federais, são fatores de aumento da instabilidade do governo Bolsonaro e do conjunto do regime político. 

Bolsonaro entregou a gestão do orçamento da União para o Centrão, numa peleia interna com o czar da economia Paulo Guedes, ficando ainda mais refém de um ajuntamento do que há de mais volátil e fisiológico em política dentro do Congreo Nacional.

O panorama da economia mundial não é muito promissor. Há uma tendência à desaleração e recessão mundial, e os analistas oficiais já falam em desglobalização. A China, para onde as exportações brasileiras mais cresceram no último período, com dados do ICOMEX apontando um crescimento do volume de mercadorias exportadas pelo Brasil na ordem de 360% de 2008 em relação a 2021, começa a causar uma preocupação mundial em função da tendência de desaceleração da sua economia.

O dia 18/01 está sendo discutido como indicativo de um dia de paralisação nacional de todos os servidores públicos federais, como ponto de partida para uma Greve Geral a partir de fevereiro. São mais de 5 anos com os salários congelados. Esta greve pode reanimar os demais trabalhadores e cutucar os sindicatos que ainda estão em uma situação de letargia. A hora é agora! QUEM SABE FAZ A HORA NÃO ESPERA ACONTECER! Viva a luta dos trabalhadores rumo à GREVE GERAL.


sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

SINDISPREVRS CONVOCA ASSEMBLEIA PARA ORGANIZAR A GREVE GERAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

 Extraído do link: http://www.sindisprevrs.org.br/noticias/detalhe/id/3243

SINDISPREVRS CONVOCA ASSEMBLEIA PARA ORGANIZAR A GREVE GERAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

Está em processo de mobilização com diversas entidades federais a construção de uma greve geral unificada dos servidores públicos federais para início de 2022, caso o presidente não dê nenhum indicativo de efetiva negociação das pautas da categoria, a GREVE no INSS será inevitável!

Preparar a greve dos servidores federais para fevereiro!

Publicado por: Imprensa e Comunicação

Colegas,

Entramos em um novo ano, nova oportunidade de renovar nossas esperanças e energias e conquistar o que nos é devido.

E o que mais nos devem é respeito.

Ao serviço público, às atividades que são essenciais para o funcionamento e desenvolvimento da sociedade. Respeito aos trabalhadores que dedicam a vida ao reconhecimento dos direitos da cidadania, direito à educação, à saúde, ao trabalho, à previdência.

Respeito que não teve o presidente Jair Bolsonaro ao incluir R$ 1,79 bilhão no Orçamento de 2022 a fim de assegurar o reajuste salarial para a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), “esquecendo” o resto do funcionalismo em um momento em que a inflação de 2021 alcançou dois dígitos, 10,06%. Uma perda de poder aquisitivo para carreiras que, como as nossas, vão para 5 anos ou mais sem qualquer reposição.

O presidente, em 2019, garantiu reajuste somente aos militares das Forças Armadas e, em 2020, para as polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

A atenção especial de Bolsonaro a essas categorias tem o intuito de usar as reivindicações das carreiras da Segurança para fortalecer o apoio ideológico de seu eleitorado. Além disso, transformá-las numa guarda pessoal do presidente e sua família, rompendo com o caráter republicano que lhes deve orientar.

A luta desses servidores por reajustes e valorização de sua carreira é completamente legítima, diferente do oportunismo do presidente.

Servidores concursados não estão à venda nem precisam sucumbir aos ditames de nenhum governo, haja vista o estatuto da estabilidade, que Bolsonaro e o presidente da Câmara de Deputados, Arthur Lira, pretendem quebrar com a reforma administrativa.

O tratamento discriminatório por parte do Presidente e do Congresso Nacional desencadearam uma onda de indignação no conjunto do funcionalismo federal, com os servidores da Receita Federal do Brasil à frente deflagrando uma intensa mobilização com a entrega de milhares de cargos de confiança, entregando as funções e deflagrando greve, ação que deve ser seguida nesses dias pelos servidores do Banco Central e pelo restante do funcionalismo.

Os fóruns nacionais FONACATE e o FONASEFE (que conta com a participação da FENASPS) têm discutido ações conjuntas e articularam um calendário de mobilização que prevê dias nacionais de luta em janeiro exigindo abertura de negociação, e discutem greve por tempo indeterminado a partir de fevereiro se não houver negociação.

As carreiras do funcionalismo estão sem reajuste há anos e nós, das carreiras do Seguro Social e da Previdência, Trabalho e Saúde, desde janeiro de 2017, quando foi paga a segunda parcela do acordo conquistado pela greve de 2015. A consolidação de um índice de perdas a ser reivindicado depende de uma decisão política que será tomada nas assembleias estaduais e na Plenária Nacional da FENASPS.

Essa decisão política se refere a reivindicar-se perdas históricas (por exemplo, desde o início do Plano Real, do primeiro mandato do Lula, do último reajuste recebido). Para unificar a reivindicação para todo o funcionalismo é preciso chegar a uma média, já que os tratamentos têm sido historicamente desiguais. Para o conjunto do funcionalismo público federal está sendo divulgado a média em torno de 27,2% [1].

Ao beneficiar exclusivamente as carreiras da segurança pública federal, o Presidente criou as condições para a unificação das lutas de todas as carreiras do serviço público federal, o que nos dá uma força maior para lutar por nossas reivindicações, que são medidas necessárias para valorizar e defender o serviço público como um todo, um conjunto de atividades que, como se confirma a cada dia na pandemia, são de primeira necessidade.

 

Reajuste (será definido na plenária da Fenasps);

- Carreira típica de Estado;

- Pactuação negociada das metas;

- Jornada de 30 horas e metas compatíveis com os programas de gestão;

- Concurso Público;

- Reajuste dos benefícios (vale-alimentação, transporte e planos de saúde).

 

Dia 18 de janeiro – Dia Nacional de Lutas por abertura de negociação;

O QUE FAZER? Reúna-se com os colegas, conversem sobre a situação da categoria, perdas salariais, condições de trabalho, perspectivas da carreira. Se posicione sobre o indicativo de greve para fevereiro.

 

Dia 19 de janeiro, às 19h30 - Encontro nacional virtual dos trabalhadores do INSS (Carreira do Seguro Social) e Encontro nacional virtual da seguridade social (Carreira da Previdência, Saúde, Trabalho);

ATENÇÃO: as inscrições para participar no respectivo encontro deverá ser feita por e-mail com nome, matrícula e lotação para sorg@sindisprevrs.org.br até às 18h do dia 18 de janeiro.

 

Dia 22 de janeiro – Assembleia Geral SINDISPREV-RS. Pauta: Indicativo de greve por tempo indeterminado;

Dia 29 de janeiro – Plenária Nacional da FENASPS.

 

domingo, 9 de janeiro de 2022

TODO APOIO À GREVE DE OCUPAÇÃO DOS TRABALHADORES DA MWL

 



Desde o dia 06/01, 150 trabalhadores da produção da MWL, no município de Caçapava, no Estado de São Paulo, entraram em greve pelo atraso nos salários, que deveriam ter sido depositados no quinto dia útil do corrente mês.

A empresa prometeu regularizar o pagamento dos salários até o dia 11/01, mas sem nenhuma garantia de cumprimento.

A greve de é de ocupação, com os trabalhadores permanecendo de braços cruzados dentro da fábrica. O movimento é organizado pelos ativistas sindicais, que transmitem as informações à diretoria do Sindicato. A paralisação é por tempo indeterminado e atinge 100% da produção.

O Sindicato exige a regularização dos pagamentos o quanto antes e reivindica que a direção da MWL se reúna com a entidade para discutir a situação e para que o atraso nos salários não ocorra mais. Enquanto o problema não for resolvido, a greve de ocupação continua.

“Esse é o presente de ano-novo da MWL para os trabalhadores. É um desrespeito deixar de depositar os salários, ainda mais sem aviso e sem definição de quando o pagamento será regularizado”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.

A MWL produz rodas e eixos para trens. A maior parte da produção da fábrica tem como destino a exportação, e não houve queda nas atividades da empresa. No total, a MWL tem cerca de 240 trabalhadores.

Fonte:  Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos - 07/01/2022

TODO O APOIO À GREVE DOS SERVIDORES DO BANCO CENTRAL E DA RECEITA FEDERAL

 










GUILHERME GIORDANO

Os servidores da Receita Federal desencadearam um movimento de greve nacional por tempo indeterminado reivindicando que lhes seja estendido o reajuste salarial previsto na aprovação do orçamento federal para os policiais federais e os policiais rodoviários federais.

No dia 03/01 do corrente ano, a mobilização dos auditores fiscais no município de Paracaima, Estado de Roraima, fronteira com a Venezuela, bloqueou 200 caminhões na alfândega. 

Já em dezembro de 2021, praticamente todos os cargos comissionados foram entregues em protesto contra a aprovação do Orçamento da União de 2022, no Congresso Nacional, que descumpriu acordo com a categoria e priorizou aumento salarial para apenas duas forças policiais federais, base de sustentação política do governo Bolsonaro.

Foi marcada uma assembleia para o dia 12/01 para discutir os próximos passos da mobilização e a formação de comandos, e o presidente do sindicato nacional dos servidores da Receita Federal está defendendo a intensificação da entrega de cargos, operação padrão e meta zero. 

A adesão à greve já alcança 97% dos auditores fiscais, que ao entregar os cargos de chefia e renunciaram aos mandatos de conselheiros no Conselho de Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) e já causaram um conflito entre Bolsonaro e Paulo Guedes.

Já, os servidores do Banco Central deram início a um movimento de entregas de cargos dos titulares de comissões gerenciais e anunciaram greve a partir do dia 18/01, dia que tem como indicativo de uma grande paralisação nacional de todos os servidores federais. A reivindicação central é a reestruturação da carreira e e o reajusta salarial previsto para as polícias federais. 

Foi criado o FONACATE (Fórum Nacional das Carreiras de Estado) que representa as carreiras típicas de Estado criadas no governo Fernando Henrique, como um mecanismo de cooptar estes setores para dar apoio e sustentação aos governos de plantão que se sucederam. São os servidores mais bem pagos pela União, mas que viram suas condições de vida serem ao longo dos anos também corroídas por intervalos muito longos de congelamento salarial, reformas previdenciárias, criação do FUNPRESP (Fundo de Previdência dos Servidores Públicos), previdência complementar, que lhes atingiu em cheio; enfim, não ficaram imunes à crise capitalista que vem sendo descarregada nos ombros dos trabalhadores. Deste fórum participam o SINAL (Sindicato dos Funcionários do Banco Central) e o SINDIFISCO (Sindicato Nacional dos Auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil).

A CONDSEF (Confederação dos trabalhadores do serviço público), que representa a maioria dos da categoria dos servidores públicos federais já anunciou a adesão à paralisação nacional do dia 18/01. Esta entidade está presente no FONASEFE (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), bem como outras entidades sindicais dos servidores federais como a FASUBRA, ANDES, FENASPS, etc. já discutem a organização e preparação da Greve Geral Unificada dos Servidores Federais, que deve incluir os servidores das três esferas do Estado. 

São 5 anos sem nenhuma reposição salarial enquanto que o IPCA ultrapassou a casa dos dois dígitos, em 10,74%.

- TODO APOIO À GREVE EM CURSO NA RECEITA FEDERAL E BANCO CENTRAL;
- PARALISAR TODAS AS ATIVIDADES DOS SERVIÇOS PÚBLICOS FEDERAIS NO PRÓXIMO DIA 18/01;
- PELE GREVE GERAL UNIFICADA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DAS TRÊS ESFERAS