terça-feira, 27 de outubro de 2020
UM COLÓQUIO REVOLUCIONÁRIO
sexta-feira, 16 de outubro de 2020
Florianópolis: Uma polêmica com a Frente Eleitoral (PSOL-PT-PCdoB-Rede-PSB-PDT e UP)
Publicamos aqui a primeira de uma série de posições políticas nas eleições municipais que já estão em curso que pretendemos discutir e abrir uma perspectiva de luta revolucionária.
A nota política foi extraída do site do PSTU, partido com o qual possuímos um debate histórico e programático, desde os tempos da corrente que se constituiu em sua maioria política, a extinta Convergência Socialista.
No entanto, possuímos muito mais concordância política com esta nota, do que discordância, e tomamos a liberdade de publica-la, porque do ponto de vista eleitoral, um aspecto da luta política dos trabalhadores, é o que mais nos aproxima para que possamos abrir uma perspectiva de independência de classe, num terreno, como já demonstram as pesquisas, extremamente desfavorável para a classe trabalhadora, aonde a burguesia diante da sua crise, da crise que tem um alcance mundial do capitalismo, é obrigada a cercear cada vez mais os direitos políticos dos explorados, como podemos ver na atual legislação eleitoral, que semiproscreveu os direitos políticos daqueles que lutam contra o conjunto do regime político e as suas consequências sociais que promovem um verdadeiro genocídio das massas pauperizadas através da pandemia e da miséria crescente da maioria, enquanto um punhado de capitalistas se aproveita da crise humanitária, para aumentar o seu parasitismo arrancado da força de trabalho, através do estado capitalista.
Ver link:
PSTU Florianópolis
Surgiu em Florianópolis (SC) uma frente eleitoral que promete resolver os problemas do povo na cidade. Essa frente é encabeçada pelo PSOL (Professor Elson prefeito), pelo PT (Lino Peres vice) e reúne REDE, PSB, PCdoB, PDT, UCB, PCLCP e UP.
Mas a verdade é que esta frente eleitoral já nasceu incapaz de resolver os problemas imediatos e históricos que afligem o povo trabalhador de Florianópolis por três motivos: 1) congrega partidos que se proclamam socialistas com partidos burgueses como REDE, PDT, e PSB e partidos traidores e de conciliação de classe, como o PCdoB e o PT; 2) o programa reformista dessa frente sequer arranha a superfície dos problemas reais que afligem a classe trabalhadora; 3) não é uma frente contra Bolsonaro nem contra Mourão.
Quem promete governar para todos mente para alguém
O lema dessa Frente Eleitoral é “Uma Floripa de toda a nossa gente”. Mas, afinal, o que isso realmente significa? Significa que PSOL/PT/REDE/PDT/PSB/PCdoB/UP prometem governar para todos, sem distinção de classes sociais. Prometem um governo bom para os patrões e bom para os trabalhadores, bom para o especulador imobiliário e bom para o trabalhador sem-teto. Prometem um governo bom para os empresários do transporte e bom para os passageiros que sofrem espremidos em seus ônibus. Essa frente promete um governo bom para os empresários da Saúde e bom para os pacientes que agonizam nas portas dos hospitais. Ou seja, querem acender uma vela para deus e outra para o diabo. Isso não funciona.
Diga-me com quem tu andas…
Essa frente eleitoral PSOL/PT/PCdoB/REDE/PDT/PSB/UP diz que seus partidos prezam pela “transparência e ética na gestão”. Ora, quer dizer que o PT, que se envolveu em mega escândalos de corrupção com banqueiros e empreiteiras, e saqueou os cofres públicos, é um partido que prima pela ética e pela transparência?! Quer dizer que o PDT, cujo presidente é réu por improbidade administrativa e investigado por Caixa 2, preza pela transparência e ética?! E o que dizer do PSB de Heráclito Fortes, o “boca mole” da lista de propinas da Odebrecht, e que abrigou Fernando Bezerra Coelho, ex-ministro de Dilma, e que teve R$ 258 milhões em bens e dinheiro bloqueados pela justiça por corrupção[1]?
A frente eleitoral segue a velha cartilha econômica dos prefeitos passados
Não bastassem as modestas medidas para a Educação e para a Saúde, a Frente Eleitoral não diz de onde tirará dinheiro para fazer o que promete. E na política o silêncio diz muito.
PSOL/PT/PCdoB/REDE/PDT/PSB/UP não dizem uma palavra sobre a auditoria e a suspensão da dívida pública de Florianópolis com grandes empresários e banqueiros! Não se posicionam contra as polpudas renúncias e isenções fiscais concedidas aos grandes empresários na cidade e ficam em silêncio em relação aos grandes devedores da capital. Ou seja, enquanto os trabalhadores sofrem com a inflação, com o desemprego e com o endividamento, os milionários de Florianópolis seguirão devendo os cofres públicos, num eventual governo PSOL/PT.
A farsa do combate à extrema-direita
Os discursos do PSOL, do PT e PCdoB sobre um suposto fascismo do governo Bolsonaro são apenas meios para justificar suas alianças espúrias com partidos e figuras burguesas. Tanto é, que nas dezessete páginas do programa da frente eleitoral, sequer há as palavras “Bolsonaro” ou “fascismo”.
E olha que engraçado: o PCdoB se coligou com o PSL – o principal partido da extrema-direita do país – em 70 cidades, nestas eleições[2]. E o PT se aliou ao PSL em 145 cidades![3] Mas, ao contrário do PSOL, do PT e PCdoB, nós levamos Bolsonaro muito a sério. Não acreditamos em uma só palavra sua e sabemos que se ele e Mourão tiverem chances, tentarão dar um golpe militar no país. Por isso, todas as candidaturas do PSTU usarão as eleições pra denunciar os crimes de Bolsonaro e seu projeto autoritário gritando em alto e bom som: Fora Bolsonaro e Fora Mourão!
A alternativa socialista para Florianópolis
A única candidatura socialista para as eleições deste ano em Florianópolis é Gabriela Santetti e Diogo Leal, do PSTU. É, também, a única candidatura que diz toda a verdade para a classe trabalhadora e que se coloca a serviço das lutas pela derrubada de Bolsonaro e Mourão.
Queremos governar Floripa apoiados em Conselhos Populares, formados pelas organizações dos trabalhadores, nos bairros e locais de estudo, para substituir essa Câmara de Vereadores, composta por agentes do grande empresariado.
[1]Ver: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/04/12/os-investigados-do-psb.htm. Acesso em: 09 out. 2020.
[2]Ver: https://esquerdadiario.com.br/PcdoB-faz-coligacoes-com-PSL-em-70-cidades-e-afunda-ainda-mais-na-conciliacao-com-golpistas?fbclid=IwAR1RbsOQDRPsbY5CL5eAFxp9ALYtn5WyQyWYYM-6anv1L53WwS1SVFilAJ0. Acesso em 09 out. 2020.
[3]Ver: https://www.metropoles.com/brasil/psl-e-pt-deixam-ideologia-de-lado-e-se-unem-145-vezes-nas-eleicoes-2020. Acesso em: 09 out. 2020.
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
BOLETIM DOS SERVIDORES UNIDOS DE ALEGRETE nº 1
Desde 2018 que os servidores municipais vêm de alguma forma se organizando e fazendo grupos e manifestações, primeiramente diante da implantação do regime de oito horas, o qual culminou além de um impacto na renda dos servidores, pois a maioria foi obrigada a buscar outros empregos para complementar o salário, como também teve um grande impacto nas despesas da prefeitura, sendo que houve um considerável aumento nos gastos com luz, água, dentre outras despesas. Foram diversas reuniões, manifestações, na Câmara de Vereadores, na Prefeitura e nas redes sociais.
Já nesse ano, em março foi para a Câmara o projeto de Lei número 036/2020, que aumentava a alíquota do RPPS, regime de previdência do Município, de 11 para 14% para TODOS os funcionários da Prefeitura. Lembrando que, há muita disparidade nos rendimentos dos servidores, que varia do salário mínimo a mais de três salários mínimos.
Essa alteração na alíquota estava prevista conforme a reforma da previdência pela Emenda 103, que regulamenta as alíquotas das previdências dos servidores públicos, federais, estaduais e municipais. Tendo em vista esse cenário de disparidade nos salários, com funcionários ganhando muito pouco, foi que o grupo que já havia sido formado em 2018, junto com novos integrantes, começou a se movimentar novamente para uma ação contra os 14% para todos os servidores. Formou-se então, o grupo SERVIDORES UNIDOS DO ALEGRETE.
Devido à pandemia, as sessões da Câmara começaram a serem onlines, e a audiência pública que havia sido marcada em março, cancelada. Em junho, o projeto 036/2020 entrou em votação na Câmara, começou uma corrida para mobilizar o máximo de servidores possível e tentar barrar a votação.
Formou-se um grupo de estudos para entender a Lei e as possibilidades que poderia haver para evitar os 14% para todos. Foram várias reuniões online, com os vereadores, para achar uma melhor maneira de não prejudicar principalmente os servidores que ganham menos.
A votação
foi em duas etapas e um projeto de Lei complementar que previa um escalonamento
de 11 a 16%, de acordo com o básico de cada funcionário, foi apresentado como
uma emenda substitutiva. Aprovada então, essa Emenda, já com o projeto 036 modificado, foi para a sanção do Prefeito que vetou o projeto 036. O veto foi
para a Câmara que derrubou o veto e o projeto com a emenda substitutiva foi
aprovado.
Uma vitória importantíssima dos servidores municipais que
mostraram sua força e união. Mesmo com o sindicato dos Municipários que há tempos
deixa muito a desejar e não acompanha as demandas que os servidores mais
necessitam, não estando nessa luta, nem sequer comunicando os servidores,
que se dependessem do sindicato só saberiam do aumento da alíquota quando
chegasse o desconto no contracheque. Um sindicato deve estar presente em TODAS
as instâncias junto com os trabalhadores que Ele representa, sendo sócios ou
não.
Esse movimento contra os 14% foi o primeiro passo para que mais mobilizações dos servidores aconteçam e em diversos assuntos que interferem diretamente na vida funcional do trabalhador. Também veio mostrar a importância de um sindicato ativo e representativo que realmente participe e conteste as pautas relacionadas ao servidor. Como por exemplo, a questão do Vale-Transporte que, com a mudança de empresa no transporte público, os funcionários ficaram um mês sem os cartões que dão acesso às passagens, através do mesmo.
A Comissão dos servidores unidos do Alegrete procurou o
Prefeito e o Secretario de Governo, através de ofícios e teve reuniões com os
mesmos que garantiram que a situação estaria resolvida ate o final desse mês e
que os funcionários voltariam a usar o cartão do Vale-Transporte, o que de fato
aconteceu, mas sem a pressão necessária esse contexto poderia se estender por
mais tempo.
O sindicato em sua atual Gestão enfrenta diversos problemas e dilemas. Para começar, não se encontra a Carta Sindical do Sindicato o que seria uma espécie de certidão do Sindicato, um registro que valida como sindicato de fato. Não existindo ou não tendo sido renovada essa Carta Sindical, o sindicato não está regular e pode ser uma associação, sem valor sindical.
Outro grave problema é a falta de comunicação entre a diretoria e os servidores; não há um diálogo, uma relação das atividades que o sindicato realiza ou deveria realizar, como a assembleia de prestação de contas, reuniões, e o processo Eleitoral. Esse que foi totalmente questionável e sem nenhuma publicidade. O edital não foi divulgado em jornais, redes sociais, apenas na sala antiga que o Sindicato ocupava, pois agora está ocupada pela UAMA (União das Associações dos Moradores de Alegrete). Portanto, não oferecendo espaço nem tempo para que uma chapa de oposição à atual direção pudesse ser composta e concorrer à eleição do Sindicato.
No dia da Eleição, havia apenas uma pessoa na Comissão Eleitoral, essa mesma pessoa que participou de todo o processo, de contagem de votos e resultado SOZINHA. Trata-se também da pessoa que estava inscrita na chapa única que concorria ao Sindicato. Essa pessoa era o atual Presidente que se encontra presidente do sindicato há QUINZE ANOS, pasmem!
Todos os processos eleitorais que aconteceram foram com apenas a sua chapa para concorrer e acabando por se eleger em todos as últimas eleições do sindicato dos municipários de Alegrete. Essa situação, por se prolongar e se repetir, vem desmotivando e desassociando vários servidores ao longo desses 15 anos, por não verem uma mudança, ou por verem irregularidades no processo eleitoral e por não verem principalmente resultados para suas demandas pedidas.
O que deve haver além de todos os trâmites legais que já
estão sendo providenciados pela Comissão dos servidores, bem como pelos
próprios servidores? Tem que haver PARTICIPAÇÃO massiva dos funcionários não
somente nessa questão do Sindicato, bem como em todas as pautas que haverão de
serem abordadas, havendo interesse dos funcionários e empenho, como ocorreu no
projeto 036 que foi modificado graças à mobilização dos servidores que buscaram
alternativas para um escalonamento e obrigou o apoio de maior parte do
Legislativo. Somente a união fará com que os servidores conquistem seus
direitos e não deixem que percam os direitos já conquistados.
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
FIM DO PROCESSO DE PERSEGUIÇÃO À COMPANHEIRA BANCÁRIA DO BB, Thaís Meneses. Vitória política de toda a categoria e da classe trabalhadora
Thaís Meneses
Amigos, colegas, familiares, bancários e todos que estiveram juntos nesse processo,
Venho dar a boa notícia de que, reconhecendo seu grande equívoco em abrir um processo de caráter antissindical, o Banco do Brasil acaba de arquivar o processo administrativo contra mim sem nenhuma penalidade.
Agradeço a cada trabalhador que se solidarizou, que divulgou a campanha e a cada sindicato e entidade que contribuiu prontamente se posicionando em minha defesa e daqueles que lutam em defesa da vida e dos direitos de todos os trabalhadores.
Jamais podemos aceitar os desmandos dos patrões e a imposição de condições de trabalho e de vida que ferem direitos. Por menor que seja, sobretudo nessa conjuntura que vivemos, podemos dizer que hoje é um dia vitorioso para os trabalhadores e para a defesa dos direitos e da vida dos bancários e de toda a nossa classe.
Sigamos sempre firmes na luta em defesa da vida e das condições de trabalho!
CONSCIÊNCIA DE CLASSE
CLASSES SOCIAIS
Artigas
O conceito da consciência de classe, para compreender é necessário entender outros conceitos que orbitam junto à teoria Marxista, a saber: Alienação, Classes Sociais, Ideologia
CLASSES SOCIAIS
É um
conceito da Sociologia que se refere à divisão socioeconômica do mundo em um
sistema capitalista.
CLASSE SOCIAL PARA KARL MARX
O pensador revolucionário alemão Karl Marx foi um crítico da divisão de classes sociais. Para o
pensador, a divisão social do trabalho nada mais é que a exploração do
trabalhador por parte da classe burguesa. Só existem, segundo Marx, duas
classes sociais: a burguesia (donos dos meios de produção) e o proletariado
(trabalhadores explorados pela burguesia).
CLASSE SOCIAL PARA O IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) criou um sistema de
medição que abrange cinco estratos sociais, que são as classes A, B, C, D e E.
Classe A:
mais de 15 salários mínimos;
Classe B: de
5 a 15 salários mínimos;
Classe C: de
3 a 5 salários mínimos;
Classe D: de
1 a 3 salários mínimos;
Classe E:
até 1 salário mínimo.
Na
teoria marxista, a classe dominante é a burguesia,
detentora dos meios de produção. A classe dominada é o proletariado,
que não tem os meios de produção, mas participa com a principal engrenagem para
manter o sistema produtivo: a sua força de trabalho.
ALIENAÇÃO
A partir do conceito de
alienação, Karl Marx propôs a tese é de que o homem, no contexto do capitalismo,
se aliena em relação ao fruto de seu trabalho e a sua própria essência e
espécie:
“A alienação significa que a
exteriorização e objetivação dos bens sociais que resultam do processo de
trabalho tornaram-se autônomos e independentes do homem, apresentando-se como
realidades estranhas e opostas a ele, como um ser alheio que o domina.”
Em síntese, a alienação do homem se dá, no contexto
capitalista, em relação ao seu próprio trabalho, em relação ao processo de
produção, em relação à natureza humana e em relação à sua própria espécie.
Na lógica do capital há, para
Marx, uma inversão no sentidos das relações sociais: o homem passa a ser objeto
e o objeto a ser sujeito. O que temos, desta forma, é uma mercantilização da
vida e das relações sociais,
estando o homem dominado pela produção.
Homenagem a QUINO
A este conjunto de ideias que orienta o pensamento dos
indivíduos de uma sociedade chamamos de ideologia.
... Para Marx, a ideologia – essas
ideias que nos orientam a viver em sociedade – impede que possamos enxergar a
realidade ao nos proporcionar uma visão única que não deve ser questionada.
CORRUPÇÃO NESSE GOVERNO GENOCIDA E FASCISTA É TRATADO ASSIM: ENCHEM MEU SACO POR CAUSA DE UMA ESMOLA
A empresa Marfrig doou R$ 7.500.000,00 milhões pro Ministério da Saúde fazer testes de Covid-19 na população. Mas, cá entre nós, teste não adianta nada, vão morrer mesmo. Então, a gente achou melhor dar esse dinheiro pra minha amada, que repassou à Damares.
Mas o mais grave na Saúde, foi a tentativa de religiosos fundamentalistas de impedir o aborto legal de uma criança de 10 anos, que engravidou após ser estuprada pelo tio.
“É obrigatória a notificação à
autoridade policial pelo médico, demais profissionais de saúde ou responsáveis
pelo estabelecimento de saúde que acolheram a paciente dos casos em que houver
indícios ou confirmação do crime de estupro”, diz a portaria publicada no
Diário Oficial e assinada pelo ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello.
Não existe mais solução no marco
capitalista, vão continuar explorando a classe trabalhadora até seu ultimo risco
de vida.
Aborto legal, seguro e gratuito.
Palavra da mulher é suficiente
para garantir direito ao aborto legal.
POR UM GOVERNO SOCIALISTA!
Repúdio a perseguição da Camarada/militante Thaís Meneses, delegada sindical do Complexo Verbo Divino do Banco do Brasil!!
Nós militantes do Agrupamento Tribuna Classista viemos a público denunciar e protestar contra a infame perseguição que o BB e o governo genocida estão implementando contra a combativa camarada Thaís Meneses, delegada sindical no BB do Complexo Verbo Divino em SP e militante da Intersindical-Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, bem como da Oposição Bancária de SP, pelo fato da camarada lutar e exigir medidas de segurança sanitárias básicas e defender a liberação dos trabalhadores terceirizados que fazem parte do grupo de risco e que a direção do banco e seus asseclas na agência estão ignorando e descumprindo.
sábado, 10 de outubro de 2020
O AGRUPAMENTO TRIBUNA CLASSISTA SE SOLIDARIZA COM AS 600 FAMÍLIAS SEM TERRA DO ACAMPAMENTO TIAGO DOS SANTOS DE RONDÔNIA
AMPLIAR A CAMPANHA EM DEFESA DAS 600 FAMÍLIAS SEM TERRA DO ACAMPAMENTO TIAGO DOS SANTOS EM RONDÕNIA CONTRA MAIS UM MASSACRE ANUNCIADO E IMINENTE DA POLÍCIA A SERVIÇO DO ESTADO CAPITALISTA E DO LATIFÚNDIO
MIGUEL CAMPOS
Polícia prepara megaoperação para reprimir com sua típica selvageria os camponeses pobres sem terra do acampamento Thiago dos Santos vinculados à Liga dos Camponeses Pobres - LCP, em Rondônia.
Sob a falsa acusação de que os camponeses mataram dois policiais militares nas proximidades do acampamento da LCP, toda mídia semicolonial se esmerou em seus noticiários sensacionalistas em provocar, estimular e legalizar uma ação repressiva dos órgãos de segurança e policiais ao acampamento Thiago dos Santos.
O clima é de pavor entre as famílias acampadas e inclusive nas comunidades localizadas na vizinhança do acampamento, a ação da PM de Rondônia e dos órgãos de segurança terá consequências imprevisíveis, são 600 famílias com inúmeras mulheres e crianças indefesas.
Uma operação de cerco etoá em curso, impedindo a entrada de alimentos, remédios e socorro médico às famílias, um cordão sanitário controla todas as estradas da região, limitando a livre circulação dos moradores do povoados nos arredores do acampamento.
Apelamos para as organizações operárias e populares, os movimentos sociais, entidades e partidos democráticos que se enfileirem no apoio e solidariedade incondicional e irrestrito aos camponeses pobres sem terra do acampamento Tiago dos Santos da LCP, na iminência de um banho de sangue, massacre orquestrado pelo latifúndio, pela mídia reacionária, polícia e judiciário de Rondônia.
sábado, 3 de outubro de 2020
LEIA UM JORNAL DE TRABALHADORES DE LUTA PARA A PASSAGEM DE CLASSE EM SI PARA CLASSE PARA SI
https://drive.google.com/file/d/1t90fWcgTDD7aIlR_Ezxatg310FatiFiC/view?usp=sharing
quinta-feira, 1 de outubro de 2020
O DISCURSO DE SPARTACUS, LÍDER DA REBELIÃO DE ESCRAVOS CONTRA A REPÚBLICA ROMANA (73 a.c. a 71 a.c.)
Na noite anterior, antes de iniciar mais uma grande batalha contra o
sistema opressor, comandado na época pela República Romana, Spartacus ao
receber a notícia no acampamento dos escravos a beira do mar próximos do porto
de Brundusium de onde realizariam a sua saída da Itália para novas terras
através dos mares usando os barcos do acordo feito entre os escravos e os
piratas salesianos, Spartacus líder dos escravos recebe a informação de uma
traição feita pelos próprios piratas mercenários.
Tigranes Levantus mensageiro
embaixador dos piratas salesianos, além de dar a notícia de traição dos piratas
que os barcos não chegarão para tirá-los da Itália, como parte do acordo de
viverem em uma terra livre, longe da Itália e do domínio da República Romana.
Spartacus indignado saca de seu
punhal coloca na garganta do mensageiro e pergunta: -Por que os barcos não
virão? Os piratas salesianos tem os melhores barcos e não tem medo dos romanos,
quem os pagou? Tigranes Levantus imediatamente com o punhal cada vez mais
apertado em seu pescoço: - CRASSO! O novo cônsul de Roma e líder do primeiro Triunvirato Romano
juntamente com Júlio César e Pompeu, Caio CRASSO este último o homem mais rico
de Roma durante este período. Olhando o mapa da Itália na época Spartacus se
questiona:-Sempre existe uma resposta , deixe-me ver, Pompeu está com as suas
legiões no porto de Reggio que fica a 3 dias do acampamento de escravos, as
legiões de Lúculus chegam no porto de Brundusium amanhã. Pompeu ao leste, Lúculus
ao meu oeste, no sul temos o mar, então é isso, Crasso sabe que a única saída
viável que tenho é marchar contra Roma ao norte, em direção ao coração da
República Romana e de suas legiões que ele comanda agora como o novo cônsul de
Roma.
Tigranes Levantus disse a
Spartacus que eles foram comprados por um valor 3 vezes maior do que o acordo
que fizeram com os escravos, o acordo de trazer os barcos para transportar
todos os escravos para fora da Itália.O mensageiro dos escravos apresentou
ainda a maldade por completa da traição dizendo que os piratas ofereceram
barcos menores para tirar somente Spartacus e sua esposa Varínia e todos os
outros líderes principais da Rebelião com suas famílias. Antoninus um dos
escravos que auxiliava Spartacus disse:
-Spartacus jamais aceitaria este
acordo para trair a Rebelião de escravos depois de todos os enfrentamentos que
tivemos contra a República Romana.
Na mesma hora ainda na sua tenda
do acampamento Spartacus olhou para Tigranes Levantus e disse: - Suma daqui da
minha frente agora, vá embora!
Depois de todos estes
acontecimentos pede a todos os seus líderes do acampamento de escravos que
toquem o sinal para reunir o grande acampamento que ele vai conversar com todos
os escravos acampados a beira da praia de frente para o mar. Assim ele realizou
seu penúltimo discurso na noite anterior a grande batalha final contra o
sistema opressor da época:
“Esta noite um exército romano
chegou no porto de Brundusium. Outro exército se aproxima pelo oeste. Entre
eles, pretendem nos encurralar contra o mar.
Os piratas salesianos nos traíram,
não temos barcos para sair da Itália. Roma não permitirá nossa saída da Itália.
Não temos outra escolha a não ser
lutar contra Roma, e terminar com esta guerra da única maneira possível.
Libertando todos os escravos da
Itália. Prefiro estar aqui, um homem livre entre irmãos encarando uma longa
jornada e uma batalha difícil que ser o homem mais rico de Roma gordo de comida
pela qual não trabalhei e rodeado de escravos.
Tivemos uma longa jornada juntos.
Lutamos muitas batalhas e tivemos grandes vitórias. Agora, ao invés de
navegarmos rumo à nossa casa devemos lutar novamente.
Talvez não haja mais paz neste
mundo para nós, nem para ninguém. Não sei, só sei que enquanto vivermos devemos
ser fiéis com nós mesmos.
Sei que somos irmãos e que somos
livres.
Marchamos e partimos esta noite!”
No outro momento depois de se
aproximarem das legiões de CRASSO e verificarem que aquela será a sua batalha
final no campo de guerra antes de se enfrentarem com as legiões do exército
romano SPARTACUS chama a palavra novamente e então faz o seu último discurso:
“Em breve CRASSO dará a ordem! E
enfrentaremos suas legiões em batalha aberta!
Estamos na sombra de um poder
maior enquanto a República deles tira as vidas de todos os homens, mulheres, velhos
e crianças condenadas à escuridão da escravidão!
Forçados a trabalhar e sofrer
para que os ricos e os poderosos vejam as suas fortunas crescer sem necessidade
e sem propósito!
Vamos ensinar a eles que todos
aqueles que respiram têm o mesmo valor!
E aqueles que tentam reprimir a
liberdade cairão perante o grito de LIBERDADE!”