terça-feira, 27 de outubro de 2020

UM COLÓQUIO REVOLUCIONÁRIO




No dia 24/10 ocorreu a apresentação e um debate com o companheiro Ânderson Romário Pereira Correa, autor do livro Uma História Operário-Sindical de Alegrete - A Formação da Classe Operária Alegretense.

Esse debate serviu para esclarecer através da apresentação do conteúdo da obra citada acima que a história real não somente do município de Alegrete, situado na fronteira-oeste do Rio Grande do Sul, mas da região em questão foi forjada por uma encarniçada luta de classes, entre os interesses do latifúndio e aqueles que não se dobraram e lutaram para constituir o movimento operário, principalmente através dos imigrantes que militaram sob a bandeira da I Internacional e da II Internacional, ou seja, um movimento operário que se primou pelo internacionalismo proletário.

A história verdadeira portanto não é a que foi idealizada pela indústria do "gauchismo", que buscou e busca até os dias de hoje dissimular a dominação política de um dos maiores cancros que ainda perdura naquela região, o latifúndio, que dá continuidade ao escravagismo moderno, através da mecanização do campo e o incremento gradual da tecnologia, da escravidão assalariada.

Brindamos a obra que trás à luz do dia uma história que caminhava na penumbra, na sombra, na escuridão e no mais brutal obscurantismo.

Segue abaixo link para acesso ao debate que deve estar à disposição das lutas da classe trabalhadora do nosso tempo.


sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Florianópolis: Uma polêmica com a Frente Eleitoral (PSOL-PT-PCdoB-Rede-PSB-PDT e UP)

Publicamos aqui a primeira de uma série de posições políticas nas eleições municipais que já estão em curso que pretendemos discutir e abrir uma perspectiva de luta revolucionária.

A nota política foi extraída do site do PSTU, partido com o qual possuímos um debate histórico e programático, desde os tempos da corrente que se constituiu em sua maioria política, a extinta Convergência Socialista. 

No entanto, possuímos muito mais concordância política com esta nota, do que discordância, e tomamos a liberdade de publica-la, porque do ponto de vista eleitoral, um aspecto da luta política dos trabalhadores, é o que mais nos aproxima para que possamos abrir uma perspectiva de independência de classe, num terreno, como já demonstram as pesquisas, extremamente desfavorável para a classe trabalhadora, aonde a burguesia diante da sua crise, da crise que tem um alcance mundial do capitalismo, é obrigada a cercear cada vez mais os direitos políticos dos explorados, como podemos ver na atual legislação eleitoral, que semiproscreveu os direitos políticos daqueles que lutam contra o conjunto do regime político e as suas consequências sociais que promovem um verdadeiro genocídio das massas pauperizadas através da  pandemia e da miséria crescente da maioria, enquanto um punhado de capitalistas se aproveita da crise humanitária, para aumentar o seu parasitismo arrancado da força de trabalho, através do estado capitalista. 


Ver link:

https://www.pstu.org.br/florianopolis-uma-polemica-com-a-frente-frente-eleitoral-psol-pt-pcdob-rede-psb-pdt-e-up/ 


PSTU Florianópolis

Surgiu em Florianópolis (SC) uma frente eleitoral que promete resolver os problemas do povo na cidade. Essa frente é encabeçada pelo PSOL (Professor Elson prefeito), pelo PT (Lino Peres vice) e reúne REDE, PSB, PCdoB, PDT, UCB, PCLCP e UP.

Mas a verdade é que esta frente eleitoral já nasceu incapaz de resolver os problemas imediatos e históricos que afligem o povo trabalhador de Florianópolis por três motivos: 1) congrega partidos que se proclamam socialistas com partidos burgueses como REDE, PDT,  e PSB e partidos traidores e de conciliação de classe, como o PCdoB e o PT; 2) o programa reformista dessa frente sequer arranha a superfície dos problemas reais que afligem a classe trabalhadora; 3) não é uma frente contra Bolsonaro nem contra Mourão.

Quem promete governar para todos mente para alguém

O lema dessa Frente Eleitoral é “Uma Floripa de toda a nossa gente”. Mas, afinal, o que isso realmente significa? Significa que PSOL/PT/REDE/PDT/PSB/PCdoB/UP prometem governar para todos, sem distinção de classes sociais. Prometem um governo bom para os patrões e bom para os trabalhadores, bom para o especulador imobiliário e bom para o trabalhador sem-teto. Prometem um governo bom para os empresários do transporte e bom para os passageiros que sofrem espremidos em seus ônibus. Essa frente promete um governo bom para os empresários da Saúde e bom para os pacientes que agonizam nas portas dos hospitais. Ou seja, querem acender uma vela para deus e outra para o diabo. Isso não funciona.

Diga-me com quem tu andas…

Essa frente eleitoral PSOL/PT/PCdoB/REDE/PDT/PSB/UP diz que seus partidos  prezam pela “transparência e ética na gestão”. Ora, quer dizer que o PT, que se envolveu em mega escândalos de corrupção com banqueiros e empreiteiras, e saqueou os cofres públicos, é um partido que prima pela ética e pela transparência?! Quer dizer que o PDT, cujo presidente é réu por improbidade administrativa e investigado por Caixa 2, preza pela transparência e ética?! E o que dizer do PSB de Heráclito Fortes, o “boca mole” da lista de propinas da Odebrecht, e que abrigou Fernando Bezerra Coelho, ex-ministro de Dilma, e que teve R$ 258 milhões em bens e dinheiro bloqueados pela justiça por corrupção[1]?

A frente eleitoral segue a velha cartilha econômica dos prefeitos passados

Não bastassem as modestas medidas para a Educação e para a Saúde, a Frente Eleitoral não diz de onde tirará dinheiro para fazer o que promete. E na política o silêncio diz muito.

PSOL/PT/PCdoB/REDE/PDT/PSB/UP não dizem uma palavra sobre a auditoria e a suspensão da dívida pública de Florianópolis com grandes empresários e banqueiros! Não se posicionam contra as polpudas renúncias e isenções fiscais concedidas aos grandes empresários na cidade e ficam em silêncio em relação aos grandes devedores da capital. Ou seja, enquanto os trabalhadores sofrem com a inflação, com o desemprego e com o endividamento, os milionários de Florianópolis seguirão devendo os cofres públicos, num eventual governo PSOL/PT.

A farsa do combate à extrema-direita

Os discursos do PSOL, do PT e PCdoB sobre um suposto fascismo do governo Bolsonaro são apenas meios para justificar suas alianças espúrias com partidos e figuras burguesas. Tanto é, que nas dezessete páginas do programa da frente eleitoral, sequer há as palavras “Bolsonaro” ou “fascismo”.

E olha que engraçado: o PCdoB se coligou com o PSL – o principal partido da extrema-direita do país – em 70 cidades, nestas eleições[2]. E o PT se aliou ao PSL em 145 cidades![3] Mas, ao contrário do PSOL, do PT e PCdoB, nós levamos Bolsonaro muito a sério. Não acreditamos em uma só palavra sua e sabemos que se ele e Mourão tiverem chances, tentarão dar um golpe militar no país. Por isso, todas as candidaturas do PSTU usarão as eleições pra denunciar os crimes de Bolsonaro e seu projeto autoritário gritando em alto e bom som: Fora Bolsonaro e Fora Mourão!

A alternativa socialista para Florianópolis

A única candidatura socialista para as eleições deste ano em Florianópolis é Gabriela Santetti e Diogo Leal, do PSTU. É, também, a única candidatura que diz toda a verdade para a classe trabalhadora e que se coloca a serviço das lutas pela derrubada de Bolsonaro e Mourão.

Queremos governar Floripa apoiados em Conselhos Populares, formados pelas organizações dos trabalhadores, nos bairros e locais de estudo, para substituir essa Câmara de Vereadores, composta por agentes do grande empresariado.

[1]Ver: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/04/12/os-investigados-do-psb.htm. Acesso em: 09 out. 2020.

[2]Ver: https://esquerdadiario.com.br/PcdoB-faz-coligacoes-com-PSL-em-70-cidades-e-afunda-ainda-mais-na-conciliacao-com-golpistas?fbclid=IwAR1RbsOQDRPsbY5CL5eAFxp9ALYtn5WyQyWYYM-6anv1L53WwS1SVFilAJ0. Acesso em 09 out. 2020.

[3]Ver: https://www.metropoles.com/brasil/psl-e-pt-deixam-ideologia-de-lado-e-se-unem-145-vezes-nas-eleicoes-2020. Acesso em: 09 out. 2020.


quinta-feira, 15 de outubro de 2020

BOLETIM DOS SERVIDORES UNIDOS DE ALEGRETE nº 1

 



Desde 2018 que os servidores municipais vêm de alguma forma se organizando e fazendo grupos e manifestações, primeiramente diante da implantação do regime de oito horas, o qual culminou além de um impacto na renda dos servidores, pois a maioria foi obrigada a buscar outros empregos para complementar o salário, como também teve um grande impacto nas despesas da prefeitura, sendo que houve um considerável aumento nos gastos com luz, água, dentre outras despesas. Foram diversas reuniões, manifestações, na Câmara de Vereadores, na Prefeitura e nas redes sociais. 

Já nesse ano, em março foi para a Câmara o projeto de Lei número 036/2020, que aumentava a alíquota do RPPS, regime de previdência do Município, de 11 para 14% para TODOS os funcionários da Prefeitura. Lembrando que, há muita disparidade nos rendimentos dos servidores, que varia do salário mínimo a mais de três salários mínimos. 

Essa alteração na alíquota estava prevista conforme a reforma da previdência pela Emenda 103, que regulamenta as alíquotas das previdências dos servidores públicos, federais, estaduais e municipais. Tendo em vista esse cenário de disparidade nos salários, com funcionários ganhando muito pouco, foi que o grupo que já havia sido formado em 2018, junto com novos integrantes, começou a se movimentar novamente para uma ação contra os 14% para todos os servidores. Formou-se então, o grupo SERVIDORES UNIDOS DO ALEGRETE.

Devido à pandemia, as sessões da Câmara começaram a serem onlines, e a audiência pública que havia sido marcada em março, cancelada. Em junho, o projeto 036/2020 entrou em votação na Câmara, começou uma corrida para mobilizar o máximo de servidores possível e tentar barrar a votação. 

Formou-se um grupo de estudos para entender a Lei e as possibilidades que poderia haver para evitar os 14% para todos. Foram várias reuniões online, com os vereadores, para achar uma melhor maneira de não prejudicar principalmente os servidores que ganham menos.  

A votação foi em duas etapas e um projeto de Lei complementar que previa um escalonamento de 11 a 16%, de acordo com o básico de cada funcionário, foi apresentado como uma emenda substitutiva. Aprovada então, essa Emenda, já com o projeto 036 modificado, foi para a sanção do Prefeito que vetou o projeto 036. O veto foi para a Câmara que derrubou o veto e o projeto com a emenda substitutiva foi aprovado. 

Uma vitória importantíssima dos servidores municipais que mostraram sua força e união. Mesmo com o sindicato dos Municipários que há tempos deixa muito a desejar e não acompanha as demandas que os servidores mais necessitam, não estando nessa luta, nem sequer comunicando os servidores, que se dependessem do sindicato só saberiam do aumento da alíquota quando chegasse o desconto no contracheque. Um sindicato deve estar presente em TODAS as instâncias junto com os trabalhadores que Ele representa, sendo sócios ou não.

Esse movimento contra os 14% foi o primeiro passo para que mais mobilizações dos servidores aconteçam e em diversos assuntos que interferem diretamente na vida funcional do trabalhador. Também veio mostrar a importância de um sindicato ativo e representativo que realmente participe e conteste as pautas relacionadas ao servidor. Como por exemplo, a questão do Vale-Transporte que, com a mudança de empresa no transporte público, os funcionários ficaram um mês sem os cartões que dão acesso às passagens, através do mesmo. 

A Comissão dos servidores unidos do Alegrete procurou o Prefeito e o Secretario de Governo, através de ofícios e teve reuniões com os mesmos que garantiram que a situação estaria resolvida ate o final desse mês e que os funcionários voltariam a usar o cartão do Vale-Transporte, o que de fato aconteceu, mas sem a pressão necessária esse contexto poderia se estender por mais tempo. 

O sindicato em sua atual Gestão enfrenta diversos problemas e dilemas. Para começar, não se encontra a Carta Sindical do Sindicato o que seria uma espécie de certidão do Sindicato, um registro que valida como sindicato de fato. Não existindo ou não tendo sido renovada essa Carta Sindical, o sindicato não está regular e pode ser uma associação, sem valor sindical. 

Outro grave problema é a falta de comunicação entre a diretoria e os servidores; não há um diálogo, uma relação das atividades que o sindicato realiza ou deveria realizar, como a assembleia de prestação de contas, reuniões, e o processo Eleitoral. Esse que foi totalmente questionável e sem nenhuma publicidade. O edital não foi divulgado em jornais, redes sociais, apenas na sala antiga que o Sindicato ocupava, pois agora está ocupada pela UAMA (União das Associações dos Moradores de Alegrete). Portanto, não oferecendo espaço nem tempo para que uma chapa de oposição à atual direção pudesse ser composta e concorrer à eleição do Sindicato. 

No dia da Eleição, havia apenas uma pessoa na Comissão Eleitoral, essa mesma pessoa que participou de todo o processo, de contagem de votos e resultado SOZINHA. Trata-se também da pessoa que estava inscrita na chapa única que concorria ao Sindicato. Essa pessoa era o atual Presidente que se encontra presidente do sindicato há QUINZE ANOS, pasmem!

Todos os processos eleitorais que aconteceram foram com apenas a sua chapa para concorrer e acabando por se eleger em todos as últimas eleições do sindicato dos municipários de Alegrete. Essa situação, por se prolongar e se repetir, vem desmotivando e desassociando vários servidores ao longo desses 15 anos, por não verem uma mudança, ou por verem irregularidades no processo eleitoral e por não verem principalmente resultados para suas demandas pedidas.

O que deve haver além de todos os trâmites legais que já estão sendo providenciados pela Comissão dos servidores, bem como pelos próprios servidores? Tem que haver PARTICIPAÇÃO massiva dos funcionários não somente nessa questão do Sindicato, bem como em todas as pautas que haverão de serem abordadas, havendo interesse dos funcionários e empenho, como ocorreu no projeto 036 que foi modificado graças à mobilização dos servidores que buscaram alternativas para um escalonamento e obrigou o apoio de maior parte do Legislativo. Somente a união fará com que os servidores conquistem seus direitos e não deixem que percam os direitos já conquistados.

 

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

FIM DO PROCESSO DE PERSEGUIÇÃO À COMPANHEIRA BANCÁRIA DO BB, Thaís Meneses. Vitória política de toda a categoria e da classe trabalhadora

 



Thaís Meneses

Amigos, colegas, familiares, bancários e todos que estiveram juntos nesse processo, 

Venho dar a boa notícia de que, reconhecendo seu grande equívoco em abrir um processo de caráter antissindical, o Banco do Brasil acaba de arquivar o processo administrativo contra mim sem nenhuma penalidade. 

Agradeço a cada trabalhador que se solidarizou, que divulgou a campanha e a cada sindicato e entidade que contribuiu prontamente se posicionando em minha defesa e daqueles que lutam em defesa da vida e dos direitos de todos os trabalhadores. 

Jamais podemos aceitar os desmandos dos patrões e a imposição de condições de trabalho e de vida que ferem direitos. Por menor que seja, sobretudo nessa conjuntura que vivemos, podemos dizer que hoje é um dia vitorioso para os trabalhadores e para a defesa dos direitos e da vida dos bancários e de toda a nossa classe. 

Sigamos sempre firmes na luta em defesa da vida e das condições de trabalho!

CONSCIÊNCIA DE CLASSE

  

CLASSES SOCIAIS



                                                                                                                              Artigas

O conceito da consciência de classe, para compreender é necessário entender outros conceitos que orbitam junto à teoria Marxista, a saber:  Alienação, Classes Sociais, Ideologia

CLASSES SOCIAIS

É um conceito da Sociologia que se refere à divisão socioeconômica do mundo em um sistema capitalista.

CLASSE SOCIAL PARA KARL MARX

O pensador revolucionário alemão Karl Marx foi um crítico da divisão de classes sociais. Para o pensador, a divisão social do trabalho nada mais é que a exploração do trabalhador por parte da classe burguesa. Só existem, segundo Marx, duas classes sociais: a burguesia (donos dos meios de produção) e o proletariado (trabalhadores explorados pela burguesia).

CLASSE SOCIAL PARA O IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) criou um sistema de medição que abrange cinco estratos sociais, que são as classes A, B, C, D e E.

Classe A: mais de 15 salários mínimos;

Classe B: de 5 a 15 salários mínimos;

Classe C: de 3 a 5 salários mínimos;

Classe D: de 1 a 3 salários mínimos;

Classe E: até 1 salário mínimo.

Na teoria marxista, a classe dominante é a burguesia, detentora dos meios de produção. A classe dominada é o proletariado, que não tem os meios de produção, mas participa com a principal engrenagem para manter o sistema produtivo: a sua força de trabalho.

ALIENAÇÃO

 

 

 Quando estamos falando em mente humana, em sentimentos, em percepção, temos que entender uma das ações do nosso pensamento que é a ALIENAÇÃO e suas repercussões. A palavra alienação, no âmbito psicológico, significa uma espécie de perda de consciência, perda do contato com a realidade das situações.

A partir do conceito de alienação, Karl Marx propôs a tese é de que o homem, no contexto do capitalismo, se aliena em relação ao fruto de seu trabalho e a sua própria essência e espécie:

“A alienação significa que a exteriorização e objetivação dos bens sociais que resultam do processo de trabalho tornaram-se autônomos e independentes do homem, apresentando-se como realidades estranhas e opostas a ele, como um ser alheio que o domina.”

Em síntese, a alienação do homem se dá, no contexto capitalista, em relação ao seu próprio trabalho, em relação ao processo de produção, em relação à natureza humana e em relação à sua própria espécie.

Na lógica do capital há, para Marx, uma inversão no sentidos das relações sociais: o homem passa a ser objeto e o objeto a ser sujeito. O que temos, desta forma, é uma mercantilização da vida e das relações sociais, estando o homem dominado pela produção.

 IDEOLOGIA

 


                                                                                                                      Homenagem a QUINO

A este conjunto de ideias que orienta o pensamento dos indivíduos de uma sociedade chamamos de ideologia. ... Para Marx, a ideologia – essas ideias que nos orientam a viver em sociedade – impede que possamos enxergar a realidade ao nos proporcionar uma visão única que não deve ser questionada.

 

 

 

 

 

 

                                                                                                                                              





CORRUPÇÃO NESSE GOVERNO GENOCIDA E FASCISTA É TRATADO ASSIM: ENCHEM MEU SACO POR CAUSA DE UMA ESMOLA




 
Artigas

A empresa Marfrig doou R$ 7.500.000,00 milhões pro Ministério da Saúde fazer testes de Covid-19 na população. Mas, cá entre nós, teste não adianta nada, vão morrer mesmo. Então, a gente achou melhor dar esse dinheiro pra minha amada, que repassou à Damares.

 Esse é o governo genocida de Bolsonaro, que mostra pra que veio. A classe trabalhadora não tem vez, está pagando com a própria vida a conta, devido à gripezinha que se instalou no pais, com a morte de mais de 150.000, que caiu sobre os ombros da população pauperizada.

 O governo que se diz democrático é fascista, a própria burguesia não encontra uma saída para tanta morte no país. Todos os partidos tradicionais  do capital  encontram-se em tal situação de paralisia.

 Quase todos os governos estaduais fizeram compras de respiradores com super faturamento embolsando o dinheiro que era para saúde dos trabalhadores repassados para os municípios.

 Mas o mais grave  na Saúde, foi a tentativa de religiosos fundamentalistas de impedir o aborto legal de uma criança de 10 anos, que engravidou após ser estuprada pelo tio.

 O Ministério da Saúde publicou uma nova portaria que obriga profissionais de saúde a avisarem a polícia quando atenderem pacientes que peçam para interromper uma gestação em razão de estupro.

“É obrigatória a notificação à autoridade policial pelo médico, demais profissionais de saúde ou responsáveis pelo estabelecimento de saúde que acolheram a paciente dos casos em que houver indícios ou confirmação do crime de estupro”, diz a portaria publicada no Diário Oficial e assinada pelo ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello.

Não existe mais solução no marco capitalista, vão continuar explorando a classe trabalhadora até seu ultimo risco de vida.

Aborto legal, seguro e gratuito.

Palavra da mulher é suficiente para garantir direito ao aborto legal.

POR UM GOVERNO SOCIALISTA!

                                                                                                                                              

Repúdio a perseguição da Camarada/militante Thaís Meneses, delegada sindical do Complexo Verbo Divino do Banco do Brasil!!

Nós militantes do Agrupamento Tribuna Classista viemos a público denunciar e protestar contra a infame perseguição que o BB e o governo genocida estão implementando contra a combativa camarada Thaís Meneses, delegada sindical  no BB do Complexo Verbo Divino em SP e militante da Intersindical-Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, bem como da Oposição Bancária de SP, pelo fato da camarada lutar e exigir medidas de segurança sanitárias básicas e defender a liberação dos trabalhadores terceirizados que fazem parte do grupo de risco e que a direção do banco e seus asseclas na agência estão ignorando e descumprindo.

   Nessa perseguição, os canalhas abriram um  processo administrativo contra a Camarada pelo fato dela cumprir o seu papel de Delegada Sindical, eleita para defender os seus colegas de trabalho, pela saúde e pela vida, contra a ação genocida do BB, em negar as mínimas condições de prevenção contra o vírus, o que já custou quase 150 mil brasileiros assassinados por esse governo genocida, e que demonstra claramente, que o governo e a direção do BB estão  boicotando qualquer possibilidade de cuidado e prevenção com a saúde dos trabalhadores, não só do Complexo Verbo Divino, mas em todos os setores e agências do Banco do Brasil.

    Conclamamos a todas as entidades, sindicatos e centrais de luta e que se reivindicam de esquerda e democráticos, a manifestarem a sua solidariedade com a companheira de luta e a ajudarem na divulgação e denúncia dessa campanha contra essa sórdida perseguição!!

     O governo genocida sabe que o único caminho dos trabalhadores é a luta contra, não só essa política econômica, mas contra esse governo e esse sistema e por isso  coloca seus gerentes e chefetes a perseguirem os trabalhadores que ousem lutar pela vida e pela saúde.

    Nós, militantes e simpatizantes do Agrupamento Tribuna Classista repudiamos essa e qualquer perseguição a nossa camarada Thais e todos os trabalhadores que lutam contra esse regime de exploração e opressão!!

- Pelo imediato fim desse processo de perseguição à Camarada Thaís Meneses!!

- Que o Sindicato dos Bancários de SP exija do Banco do Brasil o fim  dessa perseguição e  todos os cuidados de prevenção sanitária contra a pandemia nas dependências do BB;

-Fora Bolsonaro e seu governo de genocidas!!

- Pelo fim das perseguições aos trabalhadores que lutam;

sábado, 10 de outubro de 2020

O AGRUPAMENTO TRIBUNA CLASSISTA SE SOLIDARIZA COM AS 600 FAMÍLIAS SEM TERRA DO ACAMPAMENTO TIAGO DOS SANTOS DE RONDÔNIA



AMPLIAR A CAMPANHA EM DEFESA DAS 600 FAMÍLIAS SEM TERRA DO ACAMPAMENTO TIAGO DOS SANTOS EM RONDÕNIA CONTRA MAIS UM MASSACRE ANUNCIADO E IMINENTE DA POLÍCIA A SERVIÇO DO ESTADO CAPITALISTA E DO LATIFÚNDIO


MIGUEL CAMPOS

Polícia prepara megaoperação para reprimir com sua típica selvageria os camponeses pobres sem terra do acampamento Thiago dos Santos vinculados à Liga dos Camponeses Pobres - LCP, em Rondônia. 

Sob a falsa acusação de que os camponeses mataram dois policiais militares nas proximidades do acampamento da LCP, toda mídia semicolonial se esmerou em seus noticiários sensacionalistas em provocar, estimular e legalizar uma ação repressiva dos órgãos de segurança e policiais ao acampamento Thiago dos Santos. 

O clima é de pavor entre as famílias acampadas e inclusive nas comunidades localizadas na vizinhança do acampamento, a ação da PM de Rondônia e dos órgãos de segurança terá consequências imprevisíveis, são 600 famílias com inúmeras mulheres e crianças indefesas. 

Uma operação de cerco etoá em  curso, impedindo a entrada de alimentos, remédios e socorro médico às famílias, um cordão sanitário controla todas as estradas da região, limitando a livre circulação dos moradores do povoados nos arredores do acampamento. 

Apelamos para as organizações operárias e populares, os movimentos sociais, entidades e partidos democráticos que se enfileirem no apoio e solidariedade incondicional e irrestrito aos camponeses pobres sem terra do acampamento Tiago dos Santos da LCP, na iminência de um banho de sangue, massacre orquestrado pelo latifúndio, pela mídia reacionária, polícia e judiciário de Rondônia.

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

O DISCURSO DE SPARTACUS, LÍDER DA REBELIÃO DE ESCRAVOS CONTRA A REPÚBLICA ROMANA (73 a.c. a 71 a.c.)


 Fábio Pereira

Na noite anterior, antes  de iniciar mais uma grande batalha contra o sistema opressor, comandado na época pela República Romana, Spartacus ao receber a notícia no acampamento dos escravos a beira do mar próximos do porto de Brundusium de onde realizariam a sua saída da Itália para novas terras através dos mares usando os barcos do acordo feito entre os escravos e os piratas salesianos, Spartacus líder dos escravos recebe a informação de uma traição feita pelos próprios piratas mercenários.

Tigranes Levantus mensageiro embaixador dos piratas salesianos, além de dar a notícia de traição dos piratas que os barcos não chegarão para tirá-los da Itália, como parte do acordo de viverem em uma terra livre, longe da Itália e do domínio da República Romana.

Spartacus indignado saca de seu punhal coloca na garganta do mensageiro e pergunta: -Por que os barcos não virão? Os piratas salesianos tem os melhores barcos e não tem medo dos romanos, quem os pagou? Tigranes Levantus imediatamente com o punhal cada vez mais apertado em seu pescoço: - CRASSO! O novo cônsul de  Roma e líder do primeiro Triunvirato Romano juntamente com Júlio César e Pompeu, Caio CRASSO este último o homem mais rico de Roma durante este período. Olhando o mapa da Itália na época Spartacus se questiona:-Sempre existe uma resposta , deixe-me ver, Pompeu está com as suas legiões no porto de Reggio que fica a 3 dias do acampamento de escravos, as legiões de Lúculus chegam no porto de Brundusium amanhã. Pompeu ao leste, Lúculus ao meu oeste, no sul temos o mar, então é isso, Crasso sabe que a única saída viável que tenho é marchar contra Roma ao norte, em direção ao coração da República Romana e de suas legiões que ele comanda agora como o novo cônsul de Roma. 

Tigranes Levantus disse a Spartacus que eles foram comprados por um valor 3 vezes maior do que o acordo que fizeram com os escravos, o acordo de trazer os barcos para transportar todos os escravos para fora da Itália.O mensageiro dos escravos apresentou ainda a maldade por completa da traição dizendo que os piratas ofereceram barcos menores para tirar somente Spartacus e sua esposa Varínia e todos os outros líderes principais da Rebelião com suas famílias. Antoninus um dos escravos que auxiliava Spartacus disse:

-Spartacus jamais aceitaria este acordo para trair a Rebelião de escravos depois de todos os enfrentamentos que tivemos contra a República Romana.

Na mesma hora ainda na sua tenda do acampamento Spartacus olhou para Tigranes Levantus e disse: - Suma daqui da minha frente agora, vá embora!

Depois de todos estes acontecimentos pede a todos os seus líderes do acampamento de escravos que toquem o sinal para reunir o grande acampamento que ele vai conversar com todos os escravos acampados a beira da praia de frente para o mar. Assim ele realizou seu penúltimo discurso na noite anterior a grande batalha final contra o sistema opressor da época:

“Esta noite um exército romano chegou no porto de Brundusium. Outro exército se aproxima pelo oeste. Entre eles, pretendem nos encurralar contra o mar.

Os piratas salesianos nos traíram, não temos barcos para sair da Itália. Roma não permitirá nossa saída da Itália.

Não temos outra escolha a não ser lutar contra Roma, e terminar com esta guerra da única maneira possível.

Libertando todos os escravos da Itália. Prefiro estar aqui, um homem livre entre irmãos encarando uma longa jornada e uma batalha difícil que ser o homem mais rico de Roma gordo de comida pela qual não trabalhei e rodeado de escravos.

Tivemos uma longa jornada juntos. Lutamos muitas batalhas e tivemos grandes vitórias. Agora, ao invés de navegarmos rumo à nossa casa devemos lutar novamente.

Talvez não haja mais paz neste mundo para nós, nem para ninguém. Não sei, só sei que enquanto vivermos devemos ser fiéis com nós mesmos.

Sei que somos irmãos e que somos livres.

Marchamos e partimos esta noite!”

No outro momento depois de se aproximarem das legiões de CRASSO e verificarem que aquela será a sua batalha final no campo de guerra antes de se enfrentarem com as legiões do exército romano SPARTACUS chama a palavra novamente e então faz o seu último discurso:

“Em breve CRASSO dará a ordem! E enfrentaremos suas legiões em batalha aberta!

Estamos na sombra de um poder maior enquanto a República deles tira as vidas de todos os homens, mulheres, velhos e crianças condenadas à escuridão da escravidão!

Forçados a trabalhar e sofrer para que os ricos e os poderosos vejam as suas fortunas crescer sem necessidade e sem propósito!

Vamos ensinar a eles que todos aqueles que respiram têm o mesmo valor!

E aqueles que tentam reprimir a liberdade cairão perante o grito de LIBERDADE!”