terça-feira, 20 de abril de 2021

SUPERINTENDENTE DA POLICIA FEDERAL DO AMAZONAS APRESENTA NOTÍCIA-CRIME CONTRA O MINISTRO DO MEIO AMBIENTE, RICARDO SALLES, O SENADOR TELMÁRIO MOTA (PROS-RR) E O PRESIDENTE DO IBAMA, EDUARDO BIN, PELO INCENTIVO DA GRILAGEM DE TERRAS NA REGIÃO NORTE

 



Artigas

Para um superintende PF se revoltar contra a política de governo, depois de ter uma boa convivência com o presidente Jair Bolsonaro, isso quer dizer que o que já vinha ocorrendo desde o inicio desse governo era o desmatamento e colocação fogo na floresta.

 No fim do ano passado, mais de 200 mil metros cúbicos de madeira no valor de R$ 130 milhões, foram apreendidos pela policia federal na região norte. A PF diz que toda a madeira é de origem ilegal, extraída de terras griladas.

Em março, o ministro inclusive chegou a visitar a região e se reuniu com madeireiros para tratar do beneficiamento de madeireiros ilegais e facilitar a grilagem de terras na região norte.

 A notícia-crime é uma forma do estado burgues de apenas noticiar, pois a ação que deveria ser tomada é de punir os envolvidos, mas não vai acontecer, por ser ações  de politicas do governo brasileiro.

 O Ministro do Meio Ambiente defende a ilegalidade do material e dos madeireiros investigados, como  também o Senador (PROS-RR), diz que o que está sendo divulgado é sem fundamento e elaborado apenas para ganhar espaço na mídia e nas redes sociais e nega ter praticado as más condutas.

 Quando um superintendente da policia federal faz uma denúncia-crime no STF contra o ministro do Meio Ambiente e um senador (pros-RR) acusando-os de mal feitores, já nos remete ao que está acontecendo no Brasil; há  organizações criminosas  atuando na região, e  ele relata a ligação dessas organizações com representantes do poder público; nós sabemos que esse  governo é de milicianos e genocidas.

 Logo após o superintendente da Polícia Federal do Amazonas, o delegado Alexandre Saraiva, enviar um pedido de investigação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a direção da PF decidiu substituir Saraiva.

 O Plano do governo para a Amazônia mantém desmatamento, especialistas criticam meta apresentada para 2022, que é 16% maior do que o desmatamento registrado um ano antes do início do governo Bolsonaro.

 O desmatamento da Amazônia consitui-se em crime para os povos originais da Amazônia, que precisam da floresta para seu sustento, como a fauna e flora com todas as suas riquezas. Os povos originais das florestas devem usufruir dos benefícios que a floresta lhe dá, e o governo deve ter politicas e programas de manejo sustentável para a região das florestas no Brasil, de comum acordo com os povos que a habitam.

 A auto-defesa dos povos originais das florestas é o ponto principal  para enfrentar essas organizações criminosas que agem  impunemente de comum acordo com o governo para explorar as riquezas da floresta na forma de desmatamento e colocação de fogo e garimpo.

 - Pela punição de todos os envolvidos na denúncia–crime.

O estado capitalista é o principal responsável por essas ações contra a floresta na forma de desmatamento, colocação de fogo na floresta e o garimpo.

Fonte: Folha, Globo, Estado de Minas