terça-feira, 6 de abril de 2021

À EXECUTIVA NACIONAL DA CSP/CONLUTAS

 


No dia 27/3 do corrente ano aconteceu a reunião estadual da CSP-CONLUTAS do RS na qual foi apresentada a Resolução Nacional aprovada pela coordenação nacional da CSP-CONLUTAS.

Também na sequência teve a apresentação da Resolução Estadual dentro da programação das atividades com falas de todos apresentando a mesa dos movimentos: Mulheres, Negras e Negros, Campo, LGBT, Indígenas, Servidores Públicos e Trabalhadores Privados, e posteriormente a abertura de debate seguido da votação da Resolução Estadual.

Posteriormente passou-se para a apresentação das Resoluções do Plano de Lutas. Exatamente aqui neste ponto, o Agrupamento Tribuna Classista apresentou duas resoluções sendo uma delas relacionada à luta pela Efetivação dos Contratados que só foi contestada pelo CEDS (CENTRO DE ESTUDOS E DEBATES SOCIALISTAS); as demais organizações políticas presentes (PSTU, MLS e COMBATE CLASSISTA-PSOL), manifestaram- se referendando a Resolução Nacional aprovada no Congresso Nacional da CSP-CONLUTAS de 2016 que defende a efetivação e reforçando a luta pela sua conquista no combate à precarização do trabalho, enquanto que o CEDS vinha com o discurso vazio de “cabide de emprego” maquiando assim sua posição dentro de uma central, onde essa corrente não segue a resolução nacional, não segue a orientação da resolução da EFETIVAÇÃO da central, consequentemente concordando com demissões em massa de trabalhadores e tomando a posição do patrão e do nefasto sistema do capital.

A outra resolução apresentada pelo ATC tinha a posição de defender um Comitê Nacional Independente de luta contra a pandemia e o governo federal. Onde esse mesmo governo em plena situação de Pandemia que estamos nega depois de ser aprovado na câmara federal e no senado, através do veto do presidente, o acesso à internet gratuita na educação para os professores e a comunidade escolar. Na mesma semana que negou a internet gratuita para a educação aprovou plano de reajuste de 22% no orçamento de aumento para os militares, enquanto a educação está em total abandono e entrando nas portas da miséria. Também da necessidade imperativa de aprovar como indicativo a realização de um Congresso de bases dos trabalhadores dirigido aos sindicatos de bases de todas as centrais, com um programa em defesa das necessidades vitais mais prementes construir a GREVE GERAL para acabar com a política deste governo e do sistema capitalista.

Lutar pela vida, pelos trabalhadores, derrubar este governo e este sistema capitalista e lutar pela emancipação dos trabalhadores e pelo socialismo.

Tinham 60 participantes na reunião estadual e na resolução de Plano de Lutas ficaram como propostas para serem aprovadas a resolução da executiva da CSP-CONLUTAS e a resolução do ATC, as quais poderiam ser aprovadas em bloco.

Porém, durante a votação chegaram a sugerir a retirada da resolução do ATC, que obviamente não concordamos; tudo isso devido ao fato da polêmica que foi levantada na hora da votação acusando a resolução do ATC de estar agredindo a central, quando na verdade nós estávamos fazendo um convite para engrossar as fileiras da luta. A fala colocada de que a central já estava fazendo tudo que estava na resolução e o questionamento da realização do congresso com a fala de que não teria como fazer, e que estávamos dizendo para a central fazer o congresso e organizar foi mal interpretada. A leitura mal feita e a condução da votação chegaram a gerar uma situação de provocação e tamanha acusação de que queríamos destruir a central, sendo que desde 2012 estamos participando de todas as atividades da central no RS.

A questão principal não era a nossa resolução contra a resolução da central, mas a executiva assim entendeu e foi feita a votação. Foram 35 votos, sendo 31 favoráveis à resolução da central, 02 votos para a nossa resolução e 02 abstenções.

Nós defendemos a central e temos a nossa posição política bem clara pela EFETIVAÇÃO DOS CONTRATADOS e construir a GREVE GERAL.            

Se uma resolução política apresentada por determinado agrupamento, segundo o companheiro Alexandre dos Correios RS, levanta propostas que a CSP/CONLUTAS já defende, queremos entender aonde está o ataque desferido por essa resolução. 

Além disso temos clareza que a proposta que já foi apresentada e aprovada no II Congresso da CSP/CONLUTAS de Congresso Nacional de bases dos trabalhadores da cidade e do campo para discutir e aprovar um Plano de ação imediato em defesa das necessidades mais prementes da classe trabalhadora para organizar a Greve Geral deve ser construída com as demais organizações e sindicatos de bases do país, inclusive exigindo da própria CUT que rompa o pacto social tácito com o governo genocida de Bolsonaro e com o regime político burguês em completa decomposição e convoque este congresso que se constituiria num organismo de duplo poder da classe trabalhadora em defesa dos seus interesses mais vitais, a começar pelo combate independente da burguesia à pandemia, em defesa da vida de milhões de trabalhadores.

Reiteramos o convite feito na resolução apresentada pelo ATC para a incorporação e apoio da CSP/CONLUTAS à proposta de convocação de uma Segunda Conferência Latinoamericana e dos EUA feita pelo Partido Obrero da Argentina.

- PELA UNIDADE SOCIALISTA DA AMÉRICA LATINA!