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https://www.youtube.com/watch?v=JnizwzsQct0
A política da CUT e das demais centrais sindicais ficou escancarada
Tiraram uma campanha em decorrência dessa política de seguidismo a um setor da burguesia que tem como palavra-de-ordem "SE VOTAR NÃO VOLTA", quer dizer, convocaram uma GREVE GERAL de mentirinha dos servidores das 3 esferas, que na verdade constitui-se em um aborto do que deveria ser realmente uma GREVE GERAL da categoria, para no final das contas revelarem qual a sua verdadeira estratégia política, a saber: MANTER A GOVERNABILIDADE DE BOLSONARO, E ADIAR TUDO PARA O ANO QUE VEM NAS ELEIÇÕES.
Os atos ultraminoritários no final do dia tiveram a função de escamotear um fracasso completo da cúpula da CUT e das demais centrais.
Se comparados com os atos anteriores do FORA BOLSONARO foram um verdadeiro fiasco.
Se por um lado revelou-se uma política deliberada de ADIAR TUDO PRO ANO QUE VEM NUMA POLÍTICA ELEITOREIRA, por outro lado também expressa a total impotência dessa burocracia em organizar uma mobilização, PELOS COMPROMISSOS ASSUMIDOS ANTERIORMENTE E PELO PAPEL QUE ESTÁ SENDO OBRIGADA A CUMPRIR, DE SUSTENTAÇÃO DO REGIME POLÍTICO.
A política de Frente Popular e sua função histórica volta a emergir como uma necessidade extrema do regime político burguês. O regime político começa a deslocar seu eixo de sustentação novamente na política de Frente Popular capitaneada pelo lulismo. Ou seja, o eixo de gravidade do regime político começa gradativamente a se deslocar para a Frente Popular na forma da Frente Ampla, apregoada por todos os partidos da centro-esquerda, do PT ao PSOL.
Sua função de dar sustentação ao regime político já está sendo cumprida, garantindo de maneira escamoteada a governabilidade de Bolsonaro. Lula, após o 24J, na Rede Bandeirantes, deu uma entrevista dizendo que vai DISCUTIR A CORRUPÇÃO NAS ELEIÇÕES DO ANO QUE VEM, ou seja, deu um sinal claro que a burocracia preparava-se para CONTER O ÍMPETO das mobilizações pelo FORA BOLSONARO.
A Live ocorrida no dia 18/08 entre a cúpula das centrais sindicais que convocaram a "Greve Geral" dos servidores públicos das três esferas do estado, com a presença da CUT e da CSP/CONLUTAS, representada pelo PSTU, nesse sentido, foi reveladora. O pano de fundo do programa e da política da burocracia oficial e da sua perna esquerda é GOVERNAR, ou seja, administrar o condomínio falido do capitalismo mundial.