domingo, 10 de janeiro de 2021

2020, um ano que não terminou para os bancários e para o conjunto da classe trabalhadora

 Em 2020 a categoria bancária sofreu com a pandemia e com os ataques dos banqueiros, do governo Bolsonaro e com mais uma traição da Contraf-CUT!!




Antônio Carlos Tarragô Giordano
OPOSIÇÃO BANCÁRIA\DF


A categoria bancária sofreu e está sofrendo todo dia com ataques dos banqueiros, que continuam aumentando a pressão por metas,  cortando salários, demitindo e atacando os direitos d@s trabalhador@s.

Na campanha salarial, que foi totalmente "virtual", sob a realidade dura da pandemia, os banqueiros e o governo Bolsonaro contaram com a sempre  "generosa" (para eles) colaboração da direção do movimento, a pelega Contraf-CUT e as seitas que a rodeiam, com a mesma fazendo o papel de chantagear uma das categorias que mais trabalhou durante a pandemia, pois os bancos trabalharam normalmente, com os bancários expostos a aglomerações, com vários infectados e um número grande de óbitos. 

Além da chantagem costumeira, para justificar a capitulação com o governo Bolsonaro e os banqueiros, a Contraf-CUT ganhou como prêmio, uma irmã gêmea do famigerado imposto sindical, apelidada pelos pelegos e os patrões, de taxa negocial, que de negocial não tem nada, pois é praticamente impossível reaver esse valor, que em alguns casos chega a mais de 5% do salário bruto, além de aumentarem as liberações de mais dirigentes sindicais, para continuarem a fazer o que vêm fazendo há anos, ou seja, nada de útil para a categoria.

O governo Bolsonaro vem atacando sistematicamente @s trabalhador@s dos bancos "públicos" , CEF, BB e Bancos Estaduais e regionais que ainda existem, retirando direitos, demitindo e fechando agências, e os banqueiros privados também não ficam para trás e vão se aproveitando da pandemia e da direção pelega dos sindicatos ligados à Contraf-CUT, que estão paralisados, sem esboçarem a mínima vontade de mobilizar a categoria e fechando acordos danosos para a saúde e para o bolso da categoria.

Essa paralisia, inclusive, levou a um racha na direção do sindicato dos Bancários de Brasília-DF, com uma ala do sindicato, que se reivindica do nome Enfrente, questionando as últimas negociações e o desenrolar das últimas campanhas salariais, coisa, que nós viemos denunciando há mais de duas décadas.

É preciso, mais do que nunca, denunciar essas traições da Contraf-CUT, e mobilizar a categoria, através de uma oposição bancária, que se organize de forma independente, para mudar na luta, a direção do movimento e o rumo da categoria, que vem sendo derrotada sistematicamente por essa direção traidora.

-Pelo fim da política de assédio moral:
-Pelo fim das metas;
-Contra as demissões, mobilizar a categoria para a luta;
-Contra as privatizações, organizar as ocupações dos prédios e agências bancárias;
-Por um lockdown geral, já!!
-Por vacina para tod@s já!!
-Por um Partido Operário Revolucionário Internacionalista!
-Fora Bolsonaro, governo genocida, de milicianos, assassinos e ladrões!!
-Por um Governo d@s Trabalhador@s da Cidade e do Campo e pelo Socialismo!!