sábado, 14 de novembro de 2020

Todo apoio aos atos do Partido Obrero da Argentina na Praça de Maio, nas províncias e nas principais cidades, pelo poder político dos trabalhadores

 


Às vésperas de fechamento do primeiro ano do seu mandato, o governo de Alberto Fernández e Cristina Kirchner, que substituiu o direitista Maurício Macri, mostra que o kirchnerismo é tão somente uma alternativa desastrosa e uma manobra de tentativa de conter a crise do regime político burguês e suas consequências sociais criminosas para a classe trabalhadora que dá sinais de esgotamento nos marcos de uma crise mundial do capitalismo.

A única arma que resta portanto para o governo "nac & pop" de centro-esquerda é entregar o país nas mãos do FMI e das mais diversas bandas capitalistas e intensificar a repressão contra os trabalhadores que saem à luta por trabalho, salários, terra, moradia, enfim pelas suas necessidades mais urgentes.

A repressão e atentados fascistoides desencadeada por setores ligados ao kirchnerismo contra os militantes e as sedes do PO são o resultado da presença militante do PO encravada na ocupação do assentamento de Guernica que terminou em um massacre por parte das forças de repressão do governo com a detenção de inúmeros ativistas do partido.

Por isso, o Agrupamento Tribuna Classista se incorpora a esta luta desde o Brasil, na perspectiva de que a tendência da crise em curso na Argentina e em todos os países da América Latina, em que os trabalhadores se levantam e são impelidos para a luta, como neste momento no Peru, contra o golpe de estado, sem nenhuma tergiversação política, é a de que se abra uma crise de poder político, uma crise revolucionária, em que os de cima, sejam de direita ou de esquerda, não conseguem mais governar como governavam antes e os de baixo não aceitam mais ser governados como foram governados antes.