quarta-feira, 4 de novembro de 2020

MARIANO FERREYRA, MILITANTE DO PO ARGENTINO, HÁ 10 ANOS DO SEU ASSASSINATO RENDEMOS NOSSA HOMENAGEM


Carmanim Elizalde

Há dez anos, no dia 20/10 de 2010, um tiro no peito tombava o jovem Mariano Ferreyra, com 23 anos,  militante do Partido Obrero da Argentina e feria gravemente a companheira Elsa Rodrigues, militante do Polo Obrero, bem como de outros companheiros que participavam de uma iniciativa política na defesa dos trabalhadores ferroviários terceirizados que haviam sido demitidos, tiros desferidos por bate-paus da burocracia sindical da União Ferroviária, a mando do já falecido José Pedraza e seus capangas.


Sob o governo de Cristina Kirchner, 117 trabalhadores ferroviários foram demitidos da Ferrocarril Roca e a luta impulsionada por Mariano Ferreyra e a militância do Partido Obrero era contra as demissões e pela efetivação dos trabalhadores terceirizados (o que no nosso país hermano se chama de "pase a planta permanente").

Este assassinato comoveu o país inteiro e estendeu sua repercussão por todo continente latino-americano e o mundo, expresso numa infinidade de atos, declarações de solidariedade e indignação de militantes, partidos e agrupamentos políticos da esquerda mundial.

Nosso agrupamento político reivindica a memória de Mariano Ferreyra e a vigência de sua luta em defesa dos trabalhadores terceirizados contra as demissões e pela efetivação desses trabalhadores e denuncia que os responsáveis pelo seu assassinato, a burocracia sindical, os órgãos de repressão do estado capitalista e os interesses dos capitalistas estão entrelaçados na busca da superexploração do homem pelo homem.

Por isso bradamos: Mariano Ferreyra presente! Até a vitória! Companheiro