Prefácio à História da Revolução Russa

León Trótsky,  (14/11/1930, Prinkipo/Turquia)

[...] “A característica mais incontestável da revolução é a intervenção direta das massas nos acontecimentos históricos.

Comumente o estado, monárquico ou democrático, domina a nação; a História é feita pelos especialistas da matéria: monarcas, ministros, burocratas, parlamentares e jornalistas. Todavia, nas curvas decisivas, quando um velho regime se torna intolerável às massas, estas destroem as muralhas que as separam da arena política, derrubam os seus representantes e, intervindo desse modo, criam uma posição de partida para um novo regime. Seja isso um bem ou um mal, cabe aos moralistas julgá-lo.

Quanto a nós, tomamos os fatos tal como se apresentam, em seu desenvolvimento objetivo. 

A História de uma revolução é, para nós, inicialmente a narrativa de uma irrupção violenta das massas onde se desenrolam seus próprios destinos.” 

“Numa sociedade em revolução, as classes entram em luta. É, por conseguinte, absolutamente evidente que as transformações produzidas, entre o princípio e o fim de uma revolução, quer nas bases econômicas da sociedade, quer no substrato social das classes, não são suficientes para explicar a marcha da revolução em si, uma vez que, em curto lapso de tempo, derruba as instituições seculares, e cria novas para, em seguida, derrubá-las também. A dinâmica dos acontecimentos revolucionários é diretamente determinada pelas rápidas e intensas e apaixonadas mudanças psicológicas das classes constituídas antes da revolução.”  

“Com efeito, uma sociedade não modifica as suas instituições na  medida de suas necessidades, como um artífice renova o seu instrumental. Ao contrário: a sociedade praticamente considera as instituições como algo para sempre estabelecido. Durante uma dezena de anos, a crítica de oposição serve apenas como válvula de escape ao descontentamento das massas, o que se constitui em condição de estabilidade do regime social: tal é, em princípio, o valor adquirido pela crítica social-democrata. São necessárias circunstâncias absolutamente excepcionais, independentes da vontade individual ou dos partidos, para libertar os descontentes do espírito conservador e levar as massas à insurreição.”  

“As bruscas mudanças de opinião e de humor das massas, em épocas de revolução, provém por conseguinte, não da maleabilidade ou da inconstância do psiquismo humano, porém de seu profundo conservantismo. As ideias e as relações sociais, permanecendo cronicamente em atraso, quanto às novas circunstâncias objetivas, até o momento em que tais circunstâncias se abatem como um cataclisma, provocam, em época de revolução, sobressaltos de ideias e paixões, que a cérebros de policiais se apresentam simplesmente como obra de “demagogos”. 

“As massas entram em estado de revolução não com um plano preestabelecido de transformação social, mas com o amargo sentimento de não lhes ser mais possível tolerar o antigo regime. Apenas o centro dirigente das classes possui um programa político, o qual, entretanto, precisa ser confirmado pelos acontecimentos e aprovado pelas massas." [...]

Que FAZER?

 Vladimir Ilyitch Uliánov (1902)

As questões palpitantes do nosso movimento

[...] "Pequeno grupo compacto, seguimos por uma estrada escarpada e difícil, segurando-nos fortemente pela mão. De todos os lados, estamos cercados de inimigos, e é preciso marchar quase constantemente debaixo de fogo. Estamos unidos por uma decisão livremente tomada, precisamente a fim de combater o inimigo e não cair no pântano ao lado,  cujos habitantes desde o início nos culpam de termos formado um grupo a parte, e preferido o caminho da luta ao caminho da conciliação. Alguns dos nossos gritam: Vamos para o pântano! E quando lhes mostramos a vergonha de tal ato, replicam: Como vocês são atrasados! Não se envergonham de nos negar a liberdade de convidá-los a seguir um caminho melhor! Sim, senhores, são livres não somente para convidar, mas de ir para onde bem lhes aprouver, até para o pântano; achamos inclusive, que seu lugar  verdadeiro é precisamente no pântano, e, na medida das nossas forças, estamos prontos a ajudá-los a transportar para lá os seus lares. Porém, nesse caso, larguem-nos a mão,  não nos agarrem e não manchem a grande palavra liberdade, porque também nós somos "livres" para ir aonde nos aprouver, livres para combater não só o pântano, como também aqueles que para lá se dirigem!! [...]

SOCIALISMO OU SOCIALISMO

Correspondente bancário de Porto Alegre

 

A atual crise mundial do capitalismo já está completando 11 anos (2008 a 2019) com uma enorme desaceleração da economia mundial e com uma previsão de PIB mundial em torno de 2,5 % em 2019 e possivelmente igual ou menor em 2020. Entre os principais riscos para este baixo crescimento mundial, se destacam as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, bem como problemas estruturais do capitalismo que desestimulam o investimento em vários países, sobretudo na Zona do Euro. Para piorar estamos entrando em uma nova grande crise mundial do capitalismo; na verdade é a continuação da atual crise; ou seja, é de fato a crise terminal do capitalismo? Não há mais espaços para se falar em crises cíclicas? Será terminal mesmo?

A americalatinização da Europa é o exemplo mais cabal da crise irreversível do capitalismo. A União Europeia que tinha um padrão de vida invejável, agora  à beira de sua desintegração apresenta vários problemas sociais, econômicos e políticos comuns aos países latino-americanos.

O Reino Unido será atingido por tarifas se o Brexit não chegar a um acordo, acredita o Banco Central Inglês; como há meses, a saída da Inglaterra da UE não consegue chegar a um M.D.C. entre as partes, isto está causando uma grande crise capitalista na região do EURO.

Passando pela Espanha com as suas questões separatistas que conturbaram e conturbam a UE e que nem os tribunais espanhóis e a política dos separatistas conseguiram resolver.

Este ano ocorreram as eleições do Parlamento Europeu, que foi caracterizada por uma total fragmentação das forças políticas, o que nos próximos cinco anos contribuirá com a aceleração da desintegração do Bloco Europeu. Partidos tradicionais perderam espaço e o Partido Verde cresceu, se apresentando através de uma lente invertida como o grande representante dos trabalhadores europeus.

A Itália, bola da vez, terceira maior potência da Zona do EURO, está totalmente anêmica há vários anos e a UE e o capitalismo mundial assistem a isto apavorados. A Itália em recessão pode puxar a UE, pois a sua dívida é uma das maiores do mundo, isto pode gerar uma das maiores moratórias do mundo com consequências globais devastadoras, e o perigo é grande, pois os populistas italianos de direita adotam políticas de gastos altíssimos.   

Na Alemanha a coalizão dos partidos CDU ( União Democrata Cristã) e SPD (Social-Democrata da Alemanha) está em perigo, pois o SPD teve uma derrota eleitoral muito forte no Parlamento Europeu, junto com isto a locomotiva alemã a cada ano vem desacelerando a sua economia.

Na França, 50 anos depois do Maio de 68, o Fora Macron ! foi o que a população francesa através dos coletes amarelos repetiu por vários meses. A popularidade de Emmanuel Macron despencou de 68% para 26%, após mais de 20 manifestações contra o Governo Macron, este aceitou aprovar uma série de reivindicações para a classes média e baixa, mesmo assim não foi o suficiente para os manifestantes. No Primeiro de Maio, Paris virou uma praça de guerra, de um lado os coletes amarelos e os Black Blocs, e do outro lado as forças de repressão.

Num futuro próximo muitos acontecimentos novos irão surgir na Europa em plena crise capitalista. Especialistas concordam que a longo prazo , a guerra comercial entre Estados Unidos e China deve trazer riscos para o mundo inteiro. As constantes negociações entre os Governos Donald Trump e Xi Jinping são insuficientes e estão sempre fracassando, pois o sistema capitalista mundial conspira sistematicamente contra o próprio sistema. 

Não é só o comércio mundial que está se desacelerando, mas a economia mundial como um todo. O último acordo ficou basicamente assim: os Estados Unidos suspenderam as sobretaxas impostas à China, e os chineses comprariam mais bens e serviços americanos. Não estamos livres do imperialismo norte-americano e a burocracia restauracionista chinesa nos arrastarem para uma Guerra Mundial. E por falar em guerra, os Estados Unidos está procurando uma com o Irã, podendo colocar fogo em todo o Golfo Pérsico, a questão é o Petróleo e quem vai continuar dominando-o. O Golfo Pérsico está armado até os dentes. Operações de guerra já começam a ser montadas na região. O Imperialismo, se ameaçado contra-ataca de imediato, por isso os trabalhadores do mundo inteiro precisam saber quem são os seus inimigos.

A Síria é um exemplo real do que o Imperialismo pode fazer a uma nação, após oito anos de guerra, o país totalmente destruído e 12 milhões de sírios deslocados ou refugiados. Estiveram guerreando na Síria: Árabes, norte-americanos, russos, franceses, ingleses e outros. O ditador Bashar Al-Assad, por hora continua no poder. E o povo sírio são os perdedores de mais uma guerra capitalista.

Enquanto o capitalismo ruma para a barbárie, os trabalhadores para mudarem este horrível destino para a humanidade devem se agrupar em torno de Partidos Operários Revolucionários e uma Quarta Internacional Socialista, para através da Revolução Socialista Mundial impor o Socialismo.  

 

ATRASOS DE LEITE NOS SALÁRIOS SEQUESTRADOS NO RS

                Sergio Miguel - Correspondente do agrupamento Tribuna Classista no RS

O governo do RS sofre as terríveis consequências normais de um desgoverno,  onde os trabalhadores são as maiores vítimas, pois os latifundiários, banqueiros e grandes industriais têm onde se sustentar e se esbaldar, já que é própria da sua natureza a exploração capitalista do homem pelo homem.

No mês de junho de 2019, nem sequer o mês de maio foi pago, ou seja, estas classes citadas acima estão sendo financiadas pelos recursos negados aos trabalhadores, que com suas necessidades inadiáveis, lutam para manterem a família e a si próprios sem o dinheiro seqüestrado pelo governo. Até quando? Estes já miseráveis trabalhadores, de um lado, e um monte de pançudos capitalistas do outro, que não estão nem um pouco preocupados com esta terrível situação de pavor e penúria destes infelizes da única classe que produz. O capital esmaga quem produz e enaltece os parasitas. Além de atrasar salários, estes governos deste sistema, não pagaram o décimo terceiro de 2018, dinheiro este atrasado também, a qual já deveríamos ter recebido no ano passado, e no entanto os opressores dos trabalhadores nos forçam a encher os bolsos dos banqueiros com altíssimos juros e taxas sem precedentes para aniquilar de vez este que trabalha e produz dia a dia, hora por hora, minutos contados no relógio, e  chega em casa de madrugada com a família esperando o alimento inexistente, deste provedor sem seu salário, com suas várias contas mensais já vencidas, e ir dormir com a fome forçada. Pobre trabalhador.

No RS, e em todo Brasil e em todo mundo isto acontece, exatamente igual, sem nenhuma diferença, e a classe trabalhadora sofre. Salários de junho só começaram a ser pagos no dia 10  para todos os servidores do RS; no mês anterior, abril,  quem recebia um pouco mais, foi receber o total do salário apenas em 27 de maio. Sequestros constantes salariais que vem sendo feitos desde anos anteriores, incluindo décimos terceiros atrasados e seqüestrados, um absurdo para o trabalhador. Em uma política de manipulação do governo estadual e federal sob a batuta do capitalismo de ambos. Por isto:

-Por um congresso de base da classe trabalhadora, convocado pelas centrais CSP/CONLUTAS, CUT, CTB, INTERSINDICAL, por um programa de reivindicações que satisfaça as necessidades mais vitais

- Fora o governo Bolsonaro!

-Fora o governo Leite!

-Por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo

PELA DEFESA INCONDICIONAL DOS CONTRATADOS NA EDUCAÇÃO NO RS

Discurso do companheiro Fábio André Pereira - 
Dirigente do Comitê dos Contratados na Educação do CPERS e militante do agrupamento TRIBUNA CLASSISTA

 IMEDIATA EFETIVAÇÃO DOS CONTRATADOS NA EDUCAÇÃO NO RS

Vivemos hoje dias muito difíceis para os trabalhadores, porque existem entraves que são feitos pelas classes dominantes, porque os trabalhadores querem sempre avançar e conquistar a sua emancipação final, nossa vitória total na luta dos trabalhadores e da classe operária alcançando a vitória internacional.

Para que todos possam entender combatemos nesta luta diária e contínua os maquiavélicos planos da burocracia sindical e seus traidores fantasiados de defensores da luta dos trabalhadores no parlamento burguês. Dizer que defender a efetivação para os educadores contratados é inconstitucional é um discurso muito raso, baixo, rasteiro, para nós é um lixo literalmente, e deve ser varrido do mapa com toda força, pela conquista da emancipação dos trabalhadores, através da nossa Efetivação e da luta por um governo próprio.

Não me venham com chorumelas dizer que defendendo a efetivação "estamos somente nos queimando, estamos sendo irresponsáveis, porque isto nunca vai acontecer, porque não dá para defender isso por causa da Constituição" e por aí vai. Pois bem, este sim é o discurso podre, traidor, contra o trabalhador precarizado, porque a única forma de acabarmos com o este mal e termos conquistas de fato e de direito para os trabalhadores é a Efetivação.

Toda a direção de sindicato, toda a força política, todo o parlamentar que se pronunciar e defender contra a Efetivação está sendo totalmente favorável ao sistema maldito que destrói os trabalhadores e corrompe a sociedade, totalmente favorável estarão aos governos que atacam os mesmos trabalhadores que lutam dia a dia pela sua sobrevivência .

Portanto, para que fique bem claro: nós não vamos aceitar nenhuma espécie de traição como a não contagem da votação de continuidade de uma categoria que gritava pela greve e queria ela fervorosamente para combater o parcelamento de salários feito em 2015 e a burocracia sindical não respeitou os trabalhadores de educação e encerrou a greve arbitrariamente.

Naquele momento quando o cavalo passou encilhado para o trabalhador montar e conquistar vitórias naquela greve contra o governo, a burocracia sindical arrancou a cela do cavalo e entregou o cavalo para o governo fazendo a maior traição da luta de uma categoria.

Também para nós em momento de eleições não adianta virem nos bajular e tentar nos enganar porque vamos denunciar, o compromisso firmado por gente do parlamento que assumiu posto em BRASÍLIA que era de levar a luta nacionalmente,pois essa parlamentar que assumiu o compromisso e gravou vídeo dizendo que lutaria por nossa efetivação , virou as costas para os trabalhadores de educação e disse que não irá defender o projeto de luta nacional por nossa Efetivação usando o mesmo discurso da burocracia sindical assumindo que é contra a nossa Efetivação.

P ara estes que se dizem contra a nossa efetivação, nosso total desprezo porque vamos lutar até o fim para conquistá-la e a nossa palavra de ordem dentro do nosso Comitê continua sendo sempre esta : EFETIVAÇÃO JÁ DOS EDUCADORES CONTRATADOS ! ESTAMOS NA DEFESA INCONDICIONAL DOS EDUCADORES CONTRATADOS !

Em um Congresso Nacional da CSP-CONLUTAS foi aprovada uma resolução nacional defendendo a EFETIVAÇÃO dos educadores contratados.Na última convenção da CSP-CONLUTAS aqui no RS realizada no CPERS foi votada por unanimidade o Plano de Lutas da Central e reiterado o compromisso desta Central de lutar conosco pela nossa EFETIVAÇÃO.

Compete portanto a todas as forças políticas que compõe esta Central de acatar a decisão da resolução aprovada em congresso nacional e reforçada em convenção regional na nossa capital, no nosso sindicato. Portanto serão chamados de traidores e governistas todas as forças políticas desta Central que não acatarem a decisão de uma resolução nacional de um congresso nacional e de uma convenção regional que reforçou o caráter fundamental e a importância da conquista da nossa EFETIVAÇÃO.

D.C. de sindicato, parlamentares que se dizem socialistas , que se dizem lutar pelos trabalhadores, forças políticas que se manifestarem contra a bandeira maior dos EDUCADORES CONTRATADOS que querem a sua EFETIVAÇÃO serão considerados todos traidores da luta dos trabalhadores e da classe operária e serão todos considerados farinha do mesmo saco do pacote nefasto de maldades dos governos. 

Serão os governistas fantasiados, a verdadeira burguesia fantasiada de trabalhadores que querem tirar a vitória final dos EDUCADORES CONTRATADOS e a conquista por direitos tão merecida e sonhada conquistando a nossa EFETIVAÇÃO.

Serão todos eles também considerados como abutres do poder brigando apenas pelo controle do aparato sindical e contribuintes de carteirinha deste sistema maléfico que destrói dia a dia a classe trabalhadora.

A única bandeira de luta agora existente para conquistarmos a nossa vitória final contra a precarização do trabalho é conquistarmos a nossa EFETIVAÇÃO. A Efetivação acabará com a precarização do trabalho e trará a verdadeira vitória pela emancipação dos trabalhadores contra os governos, a burocracia sindical, o parlamento e todos os traidores de plantão porque somente com luta se poderá mudar o estado de coisas.

Estamos acompanhando diretamente no nosso trabalho no Comitê a questão dos educadores contratados de perto há muito tempo e nossa posição do nosso Comitê é defender a sua Efetivação já como forma de combater a precarização do trabalho. Nós não somos contra o concurso público muito pelo contrário, mas entendemos que a única forma de combater a precarização é efetivar estes educadores.

Entendemos o seguinte: que a partir do momento que acontecer esta Efetivação, encerram-se as contratações emergenciais e se abre o concurso público.

Hoje, os educadores contratados representam 40% da nossa categoria e não podemos deixar estes educadores abandonados no "limbo!" político sem terem sequer uma defesa ou um direito qualquer, atirados e abandonados à sua própria sorte.Vejam agora o que aconteceu com os educadores contratados afastados por licença-saúde. 

Foram demitidos arbitrariamente por parte deste governo e a própria Frente Parlamentar dos Educadores Contratados juntamente com o nosso Comitê Estadual dos Educadores Contratados aponta que as demissões não devem ser avaliadas somente como números, quantidades, mas sim pela condição humana destes educadores, são seres humanos jogados a mercê das portas da morte por não terem simplesmente respeitado os direitos humanos e as condições de vida destes trabalhadores que se encontram doentes pela forma mais cruel que estes governos atacam os trabalhadores precarizados em todos os momentos e de tantos ataques realizados para a nossa categoria, o governo nos submete a um estado de miserabilidade completa.

Estamos já há mais de 4 anos com nossos salários parcelados, sem sequer um percentual de aumento de salários ou seja, estamos sem reajuste faz muito tempo, não recebemos o piso nacional desde quando a lei foi criada em 2008 e nós os educadores contratados somos os primeiros sempre lembrados em uma situação de crise, de greves para sermos atacados mortalmente, sendo demitidos para solucionar os problemas, para estancar uma crise financeira que não foi provocada por nós, mas sim por causa deste sistema nefasto e da má condução por parte dos patrões e governos que visam somente os lucros juntamente com os banqueiros, as grandes corporações, os grandes empresários,os políticos corruptos e todos os outros corruptos reunidos agindo como gângsters mafiosos fugindo das leis e aplicando as suas próprias leis matando quem se atravessar em seu caminho.

O que hoje se coloca em xeque para nós é a garantia do emprego, a readmissão destes educadores contratados demitidos gozando de licença-saúde, queremos imediatamente a sua readmissão já, revogando esta arbitrariedade, esta falta de humanidade por um bando de corruptos fantasiados de bonzinhos, quando na verdade tem o verdadeiro comportamento de abutres no poder.

A necessidade vital de hoje é a readmissão imediata destes educadores contratados demitidos e lutarmos para conquistarmos a nossa Efetivação no combate à precarização do trabalho e oferecermos melhores condições dignas para a nossa categoria como por exemplo, darmos prioridade para a educação, dizendo para esta sociedade tomar a consciência conosco construindo a educação como pilar principal da sociedade, atendendo todas as suas pautas, todas as reivindicações e entendendo que a educação é a única forma de construirmos uma nova sociedade com a sustentação então de um novo pilar mais forte, mais firme e totalmente sólido reconhecendo a importância de seu papel no mundo, na transformação da sociedade e na evolução da humanidade.

PELA UNIDADE SOCIALISTA DA AMÉRICA LATINA

Brasil – El 14/6, día de la huelga general

El gobierno de Bolsonaro, los gobernadores, el Tribunal, el Parlamento, Lula…
Entre lluvias, tormentas, relámpagos, rayos y un descuido…
Anecdotario de la reforma previsional y la lucha de clases.

Por Guilherme Giordano, de Tribuna Classista *

El viernes 14/6 fue el día de la huelga general en el país, y, si por un lado fue una huelga parcial, con la priorización de manifestaciones y protestas (el límite de las declaraciones de intenciones, discursos parlamentarios y de la burocracia), por el otro colocó en escena a los obreros metalúrgicos del ABC que paralizaron la producción en cinco montadoras, y otras tantas categorías obreras. La disposición de lucha de los trabajadores y de la juventud oscureció en las calles la política de la burocracia sindical, que orientó a los trabajadores a hacer un “paro dominguero”, recogerse y quedarse en casa, según el acuerdo alcanzado por el gobierno y los representantes del parlamento con los gobernadores, realizado el día 11/06, incluyendo al PT, PCB, PSB y PDT, que según el gobernador del PT de Piauí, Wellington Dias había retirado el “chivo de la sala”, a saber, los BPC, las jubilaciones de los trabajadores rurales y la capitalización y desconstitucionalización de la Previsión Social.

El petista Wellington Dias, un día antes de la Huelga General, en la que se presentó el informe sustituto en la Comisión Especial de la Cámara de Diputados, disparó contra el relator Samuel Moreira (PSDB-SP), que retiró del texto a los trabajadores estatales y municipales: “Espero que quien tuvo esta bella idea garantice incluso los 308 votos o más prometidos”, y que “faltó responsabilidad con Brasil”. Wellington Dias afirmó que en el momento de la reunión de los gobernadores con el presidente de la Cámara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),”la directiva era de alcanzar un acuerdo para que recibiera el apoyo de los gestores, principalmente los del Nordeste “. (Https://blogs.ne10.uol.com.br,13/06/2019)

Es bueno subrayar que el chantaje es recíproco. Todos los gobernadores, sin excepción, chantajean al Congreso diciendo que si los trabajadores estatales y municipales no se incluyen en la reforma, los Estados van a quebrar, en un verdadero campeonato para ver quién es el mayor chantajista (parece que los de Minas Gerais y RS están en en el momento, capitaneados por João Dória de Sao Paulo). Por otro lado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) orientó a Samuel Moreira (PSDB-SP) a retirar del texto, por ahora, a los servidores de los Estados y municipios, y exhortar a los gobernadores a empeñarse para inclusión de los mismos en la reforma, “perfectamente” previsible en el tratamiento del tema en la propia comisión especial o en el plenario.

La semana de la Huelga General arrancó con un intento de conciliación política, anunciado euforicamente, entre el parlamento, el gobierno de Bolsonaro y los gobernadores. Sin embargo, la verdadera pelea establecida en el interior del gobierno entre el ala olavista, la llamada “ala ideológica” y los militares, derribó al general Carlos Alberto Santos Cruz, ministro de la Secretaría de Gobierno. Su dimisión fue caracterizada por Bolsonaro como una “separación amigable”. Después de la renuncia al gabinete de Gustavo Bebianno, de la Secretaría General de la Presidencia, de Vélez Rodríguez, Ministro de Educación y del despido de Franklimberg Freitas de la presidencia de la FUNAI, ya es la cuarta “separación amistosa” del gobierno Bolsonaro poco antes de completar uno semestre.

El siguiente en la linea de tiro es el Presidente de Correos, el General Juárez de Paula, acusado de “sindicalista” por criticar la privatización de lo estatal y sacarse fotos con parlamentarios de la oposición. Su despido ya fue anunciado y profundamente lamentado por el diputado Leonardo Monteiro (PT-MG).

“El índice de actividad económica del Banco Central (IBC-Br), que se considera la previsión del Producto Bruto Interno (PBI), mostró que la economía brasileña cayó un 0,47% en abril, y el resultado indica que el segundo trimestre del año también comenzó en negativo, después de que Brasil retrocedió el 0,2% en los tres primeros meses del año, según el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE). “(https://www.correiobraziliense.com.br/, 14 / 06/2019)

En esta perspectiva gris, el tono de voz del zar de turno de la Economía, el Ministro Paulo Guedes, aumentó y cargó en tintas contra el presidente de la Cámara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acusándolo de haber sufrido presión de los servidores, de haber convencido al relator Samuel Moreira (PSDB-SP) a retroceder y presentar un proyecto sustituto que podrá abortar la “Nueva Previsión” (reforma previsional), disminuyendo la “economía” prevista con el robo de las jubilaciones de más de un billón a menos de novecientos mil millones.

Rodrigo Maia (Dem-RJ) no se ha hecho rogar y expresó que la medida fue tomada para blindar al parlamento frente a la “Usina de crisis que es este gobierno”, afirmando que la “economía”, léase el robo, de 860 mil millones para un gobierno que no tiene base es mucho, que si dependiera de la articulación del gobierno se obtendrían 50 votos favorables, cuando son necesarios 350. Según la recomendación del “noble” parlamentario, “un Ministro de Economía debería poner el agua a hervir, en lugar de echar leña al fuego”.

El presidente Bolsonaro no podía quedarse de coadyuvante en este teatro de comedias y en un “cafecito” matutino con periodistas dio un verdadero show. Después de hablar sobre otro despido en gabinete ministerial, anunció la caída del tercer militar en una semana, acusó al Tribunal Federal Supremo de estar legislando y profundizando la lucha de clases con la decisión de criminalizar la homofobia (ni a un presidente declaradamente homofóbico se le escapa que a esta lucha tiene que ser dado un carácter de clase). En respuesta a Lula, el cual cuestionó el cuchillazo recibido por el entonces candidato a la presidencia en 2018, después de que su presunto agresor fue absuelto judicialmente, afirmó que “si diesen una cuchillada en la barriga de Lula sólo saldría cachaça”, y que en la zona donde él supuestamente fue atacado, “sangra adentro”. Sobre las denuncias contra Moro y el procurador Dallagnol largó: “Si existe un teléfono intervenido en Brasil es el mío”. ¿Un capitán con el … en la mano?

Sérgio Moro, actual Ministro de Justicia, denunciado por el sitio The Intercept en flagrante delito en sus coloquios virtuales con el procurador Dallagnol y cia., al ser indagado sobre su recomendación que acabó con el show de Lula, montando toda una operación fraudulenta que se se transformó ahora con las revelaciones que están saliendo a la luz en un verdadero escándalo internacional, pues contribuyó decisivamente a la prisión y proscripción de la candidatura de Lula, resumió todo en una frase: “¡fue un descuido!”

Pero quien se robó la escena fue el ministro del Gabinete de Seguridad Institucional (GSI), el General Augusto Heleno, que al exaltarse repudiando la declaración de Lula durante el banquete del presidente con los periodistas, desafinó el coro de los contentos, dando un golpe en la mesa y diciendo que Lula cumple “prisión perpetua”. Lo mínimo que se le puede decir a este General es mal agradecido, porque cuando Bush decidió “tercerizar” la invasión de Haití en manos de los ejércitos de los países latinoamericanos, Lula se apresuró a nombrarlo comandante de las Tropas de la Misión de las Naciones Unidas para la Estabilización de Haití (Minustah), las cuales fueron acusadas por la Red Nacional de Defensa de los Derechos Humanos (RNDDH) de masacrar, torturar, violar, etc. al ya sufrido pueblo haitiano.

Arnaldo Jabor, el cineasta convertido en comentarista de la Rede Globo, en Jornal Nacional, refiriéndose a la crisis en torno a la reforma previsional, dijo para cerrar el día de la Huelga General que “cortaron la cola del lagarto, ahí viene el viejo Brasil bajando por la ladera”, en consonancia con el Ministro Paulo Guedes.

Y hablando de cine, bien podríamos sugerir a la actriz y directora Carla Camurati, autora de la película Carlota Joaquina – Princesa de Brasil, que aprovechara las escenas reales y utilizara como extras a los actores del verdadero chiquero que es la era Bolsonaro, antes de que sea tarde, pues puede ser una comedia muy efímera. Y hablando de chiqueros y extras, Pier Paolo Pasolini… ¿vos qué dirías?

Blog da Revista Polenta de Mar Del Plata

https://revistapolenta.wordpress.com/2019/06/16/brasil-el-14-6-dia-de-la-huelga-general/?fbclid=IwAR3CI3KnLPvcqlgDLlG2_HLdczT3Rnicqu0z-48sw2K78SLpWWLvDrot_TU