domingo, 7 de janeiro de 2024

UM ANO APÓS A FRUSTRADA E FRACASSADA TENTATIVA DE GOLPE DE ESTADO DO BOLSONARISMO, O DIA 08|01 DO CORRENTE ANO SERÁ MARCADO POR MANIFESTAÇÕES CONVOCADAS PELO GOVERNO COLABORACIONISTA DE LULA, DE UNIDADE NACIONAL COM SETORES DO PRÓPRIO BOLSONARISMO

 

Uma tentativa golpista frustrada e fracassada do golpismo bolsonarista com invasão e depredação do Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto

O GOVERNO LULA DE ALIANÇA COM A BURGUESIA PREPARA A ARRANCADA DA CAMPANHA ELEITORAL MUNICIPAL PARA O DIA 08/01 E A TENTATIVA DE LEGITIMAR UM GOVERNO E UM REGIME POLÍTICO PRÓ-IMPERIALISTA E ANTI-OPERÁRIO

Guilherme Giordano

    Há um ano atrás da tomada de posse do governo Lula de colaboração de classes e de unidade nacional, que tem como vice-presidente, Geraldo Alckmin, um dos principais dirigentes da direita, ex-PSDB, e da tentativa frustrada e fracassada de golpe de estado, em 08/01/2023, com a invasão e depredação do Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto, o governo Lula convocou um ato em Brasília, o qual terá como lema "O Brasil se une  em defesa da democracia" que será  realizado no Congresso Nacional, com a previsão de 500 convidados especiais, incluídos os setores bolsonaristas de dentro e de fora do governo, passando pelo PSOL, CUT, UNE, FRENTE POVO SEM MEDO, etc. ou seja, a expressão social e política do governo e do conjunto do regime político sob a batuta do grande capital nacional e internacional,   com um enorme aparato policial que está sendo montado na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes em Brasília

    Geraldo Alckmin, atual vice-presidente de Lula, é oriundo do PSDB, partido que logo após a derrota de Aécio Neves, nas eleições presidenciais de 2014, deu início à arrancada golpista que culminou efetivamente no golpe de estado, em 2016, sob o comando do vice-presidente de Dilma, Michel Temer, e sua "ponte para o futuro", que se converteu em uma verdadeira ponte para o inferno dos trabalhadores, através da famigerada PEC da morte (EC 95 - teto de gastos nos setores mais essenciais pra vida dos trabalhadores como saúde, educação, etc.), da reforma trabalhista, etc. 

    A tentativa frustada e fracassada do golpe de estado, o chamado "Capitólio tupiniquim", fomentada por setores no interior das Forças Armadas se deu na medida em que a vitória eleitoral de Lula, em 2022, expressou o apoio do imperialismo e do grosso da tropa da burguesia, que foram obrigados a tomar uma medida estratégica emergencial e substituir o bolsonarismo pelo lulismo, em um claro giro visando a contenção das massas através do controle político deste último da maioria dos sindicatos e da CUT, frente à notória bancarrota capitalista mundial, que tem como expressão maior a guerra imperialista na Ucrânia e o genocídio promovido pelo sionismo em conluio com o imperialismo na Faixa de Gaza, ao povo palestino, assolado e oprimido também em Jerusalém e pelo avanço da colonização sionista na Cisjordânia, que já podem ser assinaladas como uma das maiores tragédias humanitárias da história.

    Cabe aos partidos políticos, como é o caso do PSTU, os demais agrupamentos e ativistas da esquerda revolucionária a total independência política em relação a este ato convocado por um governo colaboracionista, o qual busca tão somente legitimar a aplicação de uma série de medidas anti-operárias, como o famigerado arcabouço fiscal e a meta do déficit zero, ditada pelo imperialismo, que resulta na "austeridade fiscal" para os trabalhadores, servidores públicos e aposentados, em compensação à fartura de recursos para os banqueiros (através da fraudulenta dívida pública), para o agronegócio, para a cúpula das Forças Armadas, policiais rodoviários federais e polícia federal (base social do bolsonarismo miliciano). 

    - Por uma frente única dos trabalhadores e suas organizações independentes para lutar por um programa que contemple nossas necessidades vitais e mais urgentes, em uma perspectiva de um governo dos trabalhadores!