MOÇÃO DE APOIO AOS TRABALHADORES DA AGR-CLARIN
Guilherme Giordano
No dia 18/03 ocorreu uma Assembleia Nacional dos bancários do Banrisul, convocada e dirigida pela Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras - FETRAFI-RS, Sindicato dos bancários de Porto Alegre e região e sindicatos do interior para discutirem e deliberarem contra a privatização do banco estadual por parte do governo Sartori do PMDB que está na ordem do dia, tendo em vista a situação de falência que se encontra não somente o Estado do Rio Grande do Sul, mas o estado capitalista em todas as suas unidades da federação. A privatização, nesse sentido, corresponde a uma tentativa da burguesia em recuperar essa situação falimentar entregando as empresas estatais para a chamada iniciativa privada.
Os militantes apresentaram uma moção de apoio para o plenário de 400 bancários presentes em defesa dos 380 operários-gráficos demitidos da AGR-CLARIN, tendo sido a mesma aprovada unanimemente.
Assim uma das mais importantes categorias de trabalhadores, a categoria bancária, incorpora-se à campanha internacional de apoio e solidariedade para que aconteça a reincorporação imediata dos 380 trabalhadores demitidos.
Viva a unidade internacionalista dos trabalhadores da América Latina!
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MOÇÃO DE APOIO AOS TRABALHADORES DA AGR-CLARIN
A Assembleia Nacional dos bancários do Banrisul, a FETRAFI-RS, Sindbancários de Porto Alegre e região e sindicatos do interior reunida no dia 18/03, incorpora-se às adesões ao apoio e solidariedade internacional aos 380 operários-gráficos demitidos da AGR-CLARIN, na Argentina.
MOÇÃO DE APOIO AOS TRABALHADORES DA AGR-CLARIN
Propomos que a Assembleia Nacional dos bancários do Banrisul, a FETRAFI-RS, Sindbancários de Porto Alegre e região e sindicatos do interior ocorrida no dia 18/03, se incorpore às adesões ao apoio e solidariedade internacional aos 380 operários-gráficos demitidos da AGR-CLARIN, na Argentina.
A solidariedade com a luta dos trabalhadores argentinos da AGR-Clarín ultrapassou as fronteiras do nosso país hermano e vizinho, e passou a somar importantes apoios internacionais. A partir da convocação feita pelos trabalhadores depois de dois meses de ocupação da fábrica, organizações e personalidades de diferentes países estão se pronunciando. Além disso, estão sendo organizadas ações de denúncia frente às embaixadas e consulados argentinos reclamando que se atenda a reivindicação dos trabalhadores.
No Chile, aonde a patronal vem substituindo a produção da unidade de Pompeya, a campanha tem uma importância especial. Ali, os trabalhadores pedem à CUT (a central operária) e aos sindicatos gráficos chilenos uma colaboração fundamental: rechaçar a elaboração e transferência da revista “Viva” e em geral de toda a produção que envia o Clarín com o único objetivo de destruir a organização e luta que vem desenvolvendo os trabalhadores da AGR-CLARIN.
As primeiras adesões de dirigentes sindicais e estudantis no Chile (da Confederação de Trabalhadores do Setor Privado-CEPCH, do Sindicato de Trabalhadores Universitários de Santo Tomás, do Centro de Estudantes da UTEM, etc.), e o ato de denúncia dos companheiros do POR - Partido Operário Revolucionário frente à embaixada, são o princípio de uma campanha que se une ao ascenso das lutas do movimento operário naquele país latino-americano.
A solidariedade das organizações de outros países da região também é de vital importância, já que não se descarta que a empresa utilize futuramente gráficas de algum país vizinho. Tanto em Montevidéu, como em Brasília estão sendo preparados atos em frente à embaixada argentina. Além disso, no Uruguai, o Sindicato de Artes Gráficas junto com ADEOM (do PIT-CNT) enviaram uma reivindicação ao embaixador exigindo a reincorporação dos trabalhadores. Na mesma linha se pronunciou a Federação Unitária de Sindicatos Bolivarianos do Estado de Carabobo (Venezuela), o Sindicato de servidores públicos da previdência, saúde e trabalho do Estado de Rio Grande do Sul (Brasil), e os principais dirigentes sindicais da imprensa na Grécia. Companheiros do sindicato da borracha do México e outras figuras e ativistas internacionais também se solidarizaram.
A colaboração com o fundo de luta é outra contribuição vital com que muitos companheiros e organizações de outros países podem ajudar.
O chamado a internacionalizar esta luta é um exemplo de consciência de classe. “Com o que não conta o Clarin é que os capitalistas sempre concorreram em todo o mundo, e quem temos a tradição de solidariedade internacional somos nós, os próprios trabalhadores”.
Se os trabalhadores da AGR-Clarín ganham esta luta, será um duro golpe na tentativa de ajuste que o governo de Macri, na mesma linha que os governos capitalistas de todo o mundo, de descarregar a crise capitalista contra a classe trabalhadora.
Viva a unidade internacional dos trabalhadores!