segunda-feira, 25 de outubro de 2021

NO DIA 30/10, TODO APOIO AO ATO PÚBLICO DO PO NA ARGENTINA

 


À PRAÇA DA ESQUERDA, POR UMA SAÍDA DOS TRABALHADORES

No dia 30/10, o Partido Obrero da Argentina (na Frente de Esquerda dos Trabalhadores Unidade) está convocando um ato público, na Praça de Maio, com a palavra-de-ordem "À PRAÇA DA ESQUERDA, POR UMA SAÍDA DOS TRABALHADORES" frente à enorme crise capitalista que levou o governo do "progressismo nacional e popular" de Alberto Fernández e Cristina Fernández de Kirchner a uma bancarrota política pelos motivos que as massas ainda que contidas por suas direções começaram a sair às ruas no Brasil contra o governo de ultra-direita do fascista Bolsonaro, com toda a sua ficha corrida junto à sua família, membros do seu governo e a burguesia, à qual estão expressos seus interesses, embora extremamente dividida, a saber: salários, aposentadorias, desemprego e miséria.

Como vemos, independemente da forma, as consequências sociais e políticas, inclusive do ponto de vista do número de óbitos, vítimas do COVID19, são relativamente iguais em relação ao número de habitantes de cada país, numa proporção de 5 por 1, em número de óbitos e em número de habitantes. 

No Brasil, analistas políticos da própria burguesia já prevêem uma "tormenta perfeita", com a volta da inflação na casa dos dois dígitos combinada com uma recessão econômica que se aprofunda. Na Argentina, esse quadro só é mais acelerado, só difere no ritmo.

A crise capitalista agravada com a pandemia impeliu a todos os governos burgueses na América Latina, submetidos aos interesses do imperialismo, a sairem sem pudor a resgatar os grandes capitalistas nacionais e internacionais, seja os governos de centro-esquerda como dos Fernández na Argentina, seja os governos de ultra-direita, como do governo de bandidos do fascista Bolsonaro, no Brasil.

A crise capitalista demonstra o padrão que estes governos apresentam como saída em defesa dos interesses da burguesia e do imperialismo: ENQUANTO NUM PÓLO CRESCE A OPULÊNCIA, A RIQUEZA, PARA UM PUNHADO DE CAPITALISTAS QUE FICARAM TRILIONÁRIOS NA PANDEMIA; NO OUTRO PÓLO, NA MAIORIA ESMAGADORA DA POPULAÇÃO CRESCE A MISÉRIA, CRESCE A FOME, CRESCE A RAIVA, CRESCE A REVOLTA E A TENDÊNCIA À REBELIÃO POPULAR DOS TRABALHADORES.

Por isso, o Agrupamento Tribuna Classista, do Brasil, não vê outra saída para os trabalhadores na Argentina, a não ser votar nas eleições que estão em curso e lutar junto permanentemente ao Partido Obrero e à Frente de Esquerda dos Trabalhadores Unidade, ocupando a Praça e as ruas no dia 30/10, numa perspectiva de um governo operário e socialista.