segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

BOLETIM SERVIDORES UNIDOS DO ALEGRETE Nº 3


 Patrícia Pugliero da Rosa

Depois de toda a união e mobilização por parte dos servidores em prol da não implementação do aumento da alíquota previdenciária, com a aprovação de uma Emenda com o escalonamento a qual foi vetada pelo Prefeito, retornou outro projeto à Câmara, após as eleições, novamente com o mesmo percentual de 14% de aumento da alíquota do RPPS. 

Aumento esse que continuamos afirmando que irá impactar e muito a vida dos servidores municipais, principalmente os que ganham um salário bem inferior ao mínimo para a sua sobrevivência e da sua família, com um básico que não atinge nem sequer o já rebaixadíssimo salário mínimo do governo Bolsonaro, com complementos como o vale alimentação de quase 90 reais, notoriamente insuficiente. Com o congelamento de salários até dezembro de 2021, nenhum aumento ou benefício será pago, nem sequer o terço de férias constitucional, tudo diante do decreto federal que congelou os vencimentos dos servidores federais, estaduais e municipais.

Além desse quadro de pandemia, congelamento de salários, salários baixos, ainda os servidores precisam enfrentar várias outras situações adversas e sem nenhuma representatividade de fato. Cargos que não recebem adicional de insalubridade como o de cozinheira e atendentes amargam há tempos com um salário baixíssimo e sem nenhum beneficio; os servidores que há pouco ingressaram na prefeitura, não recebem triênios ou possuem direito à mudança de padrão, e não possuem ao menos um plano de carreira que assegure um básico mais conivente com o trabalho que realizam. E ainda agora, mais um aumento de desconto na alíquota do RPPS de 11 para 14 por cento, que pode ser visto por muitos como insignificante, mas para quem tem um salário já arrochado, esses três por cento a mais pesarão e muito em seu contracheque e no seu poder aquisitivo já combalido.

Pelo lado positivo, protelamos ao máximo de tempo esse aumento e ainda vamos buscar recursos legais para expor a nossa indignação e mais uma vez dizemos que não aceitamos esse aumento, do mesmo modo como não aceitamos a reforma da previdência e muito menos a reforma administrativa que está para ser votada no ano que vem e IRÁ afetar a TODOS os servidores. 

A união e força que mostramos não podem e não irá acabar. Mostramos que NÃO temos representatividade e que nosso sindicato que é o que deveria estar nos representando e LUTANDO por todos os servidores, possui uma direção que se perpetua no poder há QUINZE ANOS e não dialoga com seus sócios muito menos com os demais servidores, principalmente os que ganham menos, que são os que mais necessitam de um suporte sindical. Realizou uma eleição completamente FAJUTA, a qual já foram encaminhados para justiça e Ministério Publico todos os documentos, provas e fotos de que HAVIA APENAS UMA PESSOA NA SALA DE ELEIÇÃO QUE NEM É MAIS SEDE DO SINDICATO E ATÉ AGORA NÃO FOI APRESENTADO NENHUMA NOMINATA DA CHAPA “ELEITA”(o atual usurpador do sindicato e da luta da categoria se abraçou na urna como um verdadeiro cão de guarda, e fez o papel de candidato, mesário, fiscal, etc. tudo ao mesmo tempo, pasmem!)

Enquanto aguardamos que SEJA FEITA A JUSTIÇA e que REALMENTE o sindicato possa ter uma eleição de VERDADE continuaremos na organização e mobilização dos servidores. Continuaremos na linha de frente em todas as sessões, reuniões que forem tratar de algum assunto ligado aos servidores municipais, e principalmente organizando-nos em cada local de trabalho, indo às ruas com mobilizações independentes pra arrancar nossas reivindicações mais sentidas.

Mobilizar toda a classe é a nossa meta! Serventes, cozinheiras, garis, atendentes, operadores de máquinas, zeladores, dentre outros e formalizar nosso grupo como uma associação ou mesmo dentro do sindicato, mas que possamos ter VOZ E VEZ e dizer NÃO  a todo o retrocesso e retirada de direitos, e também à terceirização e reforma administrativa.

POR UM 2021 DE MUITAS LUTAS E VITÓRIAS!

ESTAMOS UNIDOS!

SERVIDORES UNIDOS DO ALEGRETE!