domingo, 29 de outubro de 2023

FIM DO BLOQUEIO E BOMBARDEIOS CONTRA GAZA! PARAR O GENOCÍDIO DO ESTADO DE ISRAEL CONTRA O POVO PALESTINO

O Agrupamento Internacionalista Tribuna Classista se soma a esta nota política do Partido Obrero que é um chamado à mobilização revolucionária das massas no mundo inteiro pelo fim do genocídio colocado em marcha pelo Estado genocida de Israel contra o povo palestino. 


Vide link: https://po.org.ar/declaraciones/basta-de-asedio-y-bombardeos-contra-gaza-frenemos-el-genocidio-del-estado-de-israel-contra-el-pueblo-palestino/


 A ofensiva do genocida Estado de Israel contra o povo palestino assumiu dimensões catastróficas. Já há mais de seis mil assassinados na Faixa de Gaza, dos quais pelo menos dois mil são crianças. Somam-se a isso inúmeros feridos e meio milhão de pessoas deslocadas. (no momento desta tradução, as vítimas mortais, feridos e desaparecidos nos escombros se multiplicaram)

Os bombardeamentos em Gaza têm como objetivo levar a cabo uma limpeza étnica. Os projéteis caem indiscriminadamente sobre hospitais, como Ah-Ahli, escolas, edifícios residenciais e locais de culto.É um cerco total: o acesso à água, à eletricidade e ao fornecimento de medicamentos e alimentos está bloqueado por Israel. 

A passagem da fronteira com o Egito também foi bombardeada por Israel.A esta situação somam-se os preparativos para uma incursão terrestre do exército israelita em Gaza. (Já está dada esta situação desesperadora, com um número ainda maior de vítimas Palestinas)

O Estado genocida de Israel, com a aprovação do imperialismo, está cometendo um massacre contra o povo palestino. 

É também necessário denunciar os bombardeamentos criminosos de Israel ao Egipto, à Síria e ao Líbano, além da implantação de porta-aviões ianques sobre o Mar Mediterrâneo em apoio a Israel, ameaçando transformar-se numa guerra regional. 

Desde o Partido Obrero defendemos incondicionalmente o direito à rebelião do povo palestino com os meios que estiverm à sua disposição para enfrentar este verdadeiro genocídio. 

Reivindicamos as ações do Hamas e de todas as organizações de resistência palestinas ao derrubar os muros construídos por Israel para cercar Gaza, uma verdadeira prisão a céu aberto. 

O Estado de Israel foi estabelecido em 1948 de forma ilegítima, agindo como uma força de ocupação das casas da população da Palestina histórica. Durante a “Nakba”, a grande catástrofe, Israel praticou limpeza étnica, forçando o deslocamento de milhões de palestinos e assassinando milhares.

A ofensiva de Israel não se limita a Gaza. A população de origem árabe que habita Israel, 20% do total, é legalmente considerada “cidadãos de segunda classe”, e são privados de múltiplos direitos civis, além de receberem repressão constante do Estado.

 Entretanto, na região da Cisjordânia, Israel exerce controle total sobre os movimentos palestinos, como se fosse um gueto. O governo de Israel entregou, só este ano, 27 mil fuzis aos “colonos”, uma população “civil” que recebe apoio estatal para avançar sobre os territórios palestinos, agindo como força de choque.

 Israel mantém mais de cinco mil presos políticos palestinos em condições desumanas, além de uma ocupação de fato do território sírio. É um regime de apartheid, que atua como gendarme dos interesses imperialistas na região.

 Na Argentina, todos os candidatos burgueses deram o seu apoio ao genocídio em Israel. Sergio Massa chegou a propor declarar o Hamas uma organização terrorista. Foi isto que os governos europeus fizeram, proibindo manifestações e até criminalizando o uso da bandeira palestina.

 Mas milhões de pessoas em todo o mundo estão se mobilizando em defesa da causa palestina. É necessário parar o genocídio.

 Hoje clamamos novamente em voz alta: Abaixo o genocida Estado Sionista de Israel! Fim dos crimes contra a população palestina. Pelo direito de regresso da população palestina expulsa. Por uma Palestina única, secular e socialista, como parte de uma federação socialista dos povos do Médio Oriente.

 Apelamos ao redobramento da mobilização internacional em defesa da causa palestina.