quinta-feira, 4 de julho de 2019

DECLARAÇÃO DO AGRUPAMENTO TRIBUNA CLASSISTA

Aos dirigentes, militantes de base e simpatizantes da CRQI 

e do Partido Obrero da Argentina

 

 

 

 NÃO À RUPTURA DA CRQI E DO PARTIDO OBRERO DA ARGENTINA


Desde o Brasil, fomos fortemente impactados com os acontecimentos que envolvem o Partido Obrero da Argentina.

Ainda no interior do PT lutamos sob a forte influência do PO e de seu principal dirigente, Jorge Altamira, que desde então foi nossa principal referência programática e política do ponto de vista do internacionalismo proletário e da defesa da Revolução Socialista, em uma profunda delimitação das vertentes nacionalistas burguesas e frentepopulistas.

A total degeneração da organização, em que militamos por mais de 20 anos, que ora se converteu em porta-voz e conselheira virtual do lulismo, nos conduziu a uma ruptura com a mesma e uma maior aproximação do PO, da CRQI e do próprio Jorge Altamira, a partir de 2008.

Passamos a publicar o jornal Tribuna Classista, as Declarações Internacionais da CRQI, organizamos duas atividades públicas com Jorge Altamira em Porto Alegre, sul do Brasil, participamos, desde de 2009, de todas as Conferências Latinoamericanas que ocorreram em Buenos Aires e no Uruguai e em alguns Congressos do PO. 

Somente em 2018 estivemos presentes em abril e novembro nas Conferências Internacionais que ocorreram em Buenos Aires com uma combativa intervenção no ato que encerrou a primeira e uma contribuição importante na resolução aprovada na Comissão contra as reformas trabalhistas e previdenciárias, na segunda.

Dito isto, entendemos que a ruptura política, se consumada, será um gravíssimo erro histórico com consequências programáticas e políticas nefastas para o desenvolvimento da consciência das massas que perpassa os marcos das fronteiras argentinas,  pois terá um alcance internacional. 

Enfim, depois de altos e baixos organizativos, nosso pequeno agrupamento se vê na obrigação moral de se posicionar frente a esta situação.

E o que queremos dizer primeiramente é NÃO À RUPTURA!



Que sejam retiradas todas as sanções contra o setor que esporadicamente se encontra em minoria e que lhe seja restituído todos os direitos de militantes políticos do PO, integralmente.

Basta de medidas arbitrárias de cunho administrativo e burocrático! Pela mais completa liberdade de discussão e expressão! 

Essa é a nossa posição inicial.

Em defesa da CRQI e do Partido Obrero como fios de continuidade da IV Internacional de León Trótsky e da estratégia política da Revolução Mundial do Proletariado e do Socialismo.



Antonio Carlos Tarragô Giordano
Artigas Heller Alvez
Carlos Afonso Coling de Castro
Daniel Cejas
Eugênio Borges
Fábio André Pereira
Luís Guilherme Tarragô Giordano
Sérgio Miguel Souza da Costa


Em nome do agrupamento TRIBUNA CLASSISTA do Brasil