Aos dirigentes, militantes de base e simpatizantes da CRQI
e do Partido Obrero da Argentina
NÃO À RUPTURA DA CRQI E DO PARTIDO OBRERO DA ARGENTINA
Desde o Brasil, fomos fortemente impactados com os acontecimentos que envolvem o Partido Obrero da Argentina.
Ainda
no interior do PT lutamos sob a forte influência do PO e de seu
principal dirigente, Jorge Altamira, que desde então foi nossa principal
referência programática e política do ponto de vista do
internacionalismo proletário e da defesa da Revolução Socialista, em uma profunda delimitação das vertentes
nacionalistas burguesas e frentepopulistas.
A total
degeneração da organização, em que militamos por mais de 20 anos, que ora se
converteu em porta-voz e conselheira virtual do lulismo, nos conduziu a
uma ruptura com a mesma e uma maior aproximação do PO, da CRQI e do
próprio Jorge Altamira, a partir de 2008.
Passamos a publicar o jornal Tribuna
Classista, as Declarações Internacionais da CRQI, organizamos duas
atividades públicas com Jorge Altamira em Porto Alegre, sul do Brasil,
participamos, desde de 2009, de todas as Conferências Latinoamericanas que ocorreram em
Buenos Aires e no Uruguai e em alguns Congressos do PO.
Somente em 2018 estivemos presentes em abril e novembro nas Conferências
Internacionais que ocorreram em Buenos Aires com uma combativa
intervenção no ato que encerrou a primeira e uma contribuição importante
na resolução aprovada na Comissão contra as reformas trabalhistas e
previdenciárias, na segunda.
Dito isto, entendemos que a
ruptura política, se consumada, será um gravíssimo erro histórico com
consequências programáticas e políticas nefastas para o desenvolvimento
da consciência das massas que perpassa os marcos das fronteiras
argentinas, pois terá um alcance internacional.
Enfim,
depois de altos e baixos organizativos, nosso pequeno agrupamento se vê
na obrigação moral de se posicionar frente a esta situação.
E o que queremos dizer primeiramente é NÃO À RUPTURA!
Que
sejam retiradas todas as sanções contra o setor que esporadicamente se
encontra em minoria e que lhe seja restituído todos os direitos de
militantes políticos do PO, integralmente.
Basta de medidas arbitrárias
de cunho administrativo e burocrático! Pela mais completa liberdade de
discussão e expressão!
Essa é a nossa posição inicial.
Em
defesa da CRQI e do Partido Obrero como fios de continuidade da IV
Internacional de León Trótsky e da estratégia política da Revolução
Mundial do Proletariado e do Socialismo.
Antonio Carlos Tarragô Giordano
Artigas Heller Alvez
Carlos Afonso Coling de Castro
Daniel Cejas
Daniel Cejas
Eugênio Borges
Fábio André Pereira
Luís Guilherme Tarragô Giordano
Sérgio Miguel Souza da Costa
Em nome do agrupamento TRIBUNA CLASSISTA do Brasil