terça-feira, 28 de maio de 2019
sexta-feira, 24 de maio de 2019
https://www.facebook.com/jorge.altamira.ok/videos/362134627993987/?t=9
Conversa debate em Tucumán "Há 50 anos do Cordobazo. Sua história e atualidade ", com Jorge Altamira, dirigente histórico do Partido Obrero da Argentina e da CRQI.
UNIR AS ASPIRAÇÕES MAIS PREMENTES DA JUVENTUDE COM OS TRABALHADORES DA CIDADE E DO CAMPO
NO DIA 30/05! RUMO À GREVE GERAL
PELA ALIANÇA OPERÁRIO-CAMPONÊS-ESTUDANTIL
POR UM GOVERNO PRÓPRIO DOS TRABALHADORES!
POR UM GOVERNO OPERÁRIO E CAMPONÊS
PELO SOCIALISMO!
PELA UNIDADE SOCIALISTA DOS TRABALHADORES DA AMÉRICA LATINA!
Os estudantes protagonizaram junto com os professores e servidores da educação de todos os níveis no dia 15/05 a maior mobilização contra o governo do fascista Bolsonaro, até o momento, governo este que já atingiu a mais baixa popularidade de um governo nos seus primeiros 100 dias, mais baixa inclusive que o "caçador de marajás" da "república de Alagoas", o famigerado Collor de Melo
Parcela da classe trabalhadora aderiu à mobilização nacional, que atingiu nas ruas de todo o país mais de 3 milhões de pessoas, com enorme apoio popular em todos as capitais e nos seus mais remotos rincões.
Não há mais espaço, nem tempo para meios-termos, meias-tintas, enfim para o conciliacionismo de classes que a maioria das direções estudantis e operárias que estiveram à cabeça das mobilizações procuram inutilmente defender.
Estamos falando daqueles que quando estiveram no governo amarraram os pés e as mãos da classe trabalhadora em nome da "utopia" da conciliação dos interesses inconciliáveis dos explorados com os exploradores, os governos do PT e da Frente Popular, que em nome da aliança com os partidos do grande capital nacional e internacional, como o do golpista MDB do vice-presidente de Dilma Roussef, Michel Temer, PAVIMENTARAM O CAMINHO PRO GOLPISMO! e deram lugar para o acirramento das tendências fascistizantes por conta do esgotamento do regime político democratizante, de continuísmo da ditadura militar, como foi a lei aprovada do anti-terrorismo, aperfeiçoada agora no governo do fascista Bolsonaro, através do agente do imperialismo norte-americano, o atual ministro da Justiça, "da república de Curitiba", Sérgio Moro.
Em oposição pelo vértice à aliança burguesa pró-imperialista, defendemos a ALIANÇA OPERÁRIO-CAMPONÊS-ESTUDANTIL, A UNIDADE DE TODOS OS EXPLORADOS, CONTRA OS EXPLORADORES, EM UMA LUTA QUE DESENVOLVA UM PROGRAMA DIRIGIDO CONTRA O ESTADO BURGUÊS, CONTRA O ESTADO CAPITALISTA, baseado na defesa das reivindicações mais prementes dos trabalhadores e na luta por um GOVERNO PRÓPRIO DA CLASSE OPERÁRIA, um governo dirigido por um PARTIDO OPERÁRIO REVOLUCIONÁRIO!
Portanto, no dia 30/05, os estudantes devem sair às ruas, multiplicando o que já foi a poderosa mobilização do dia 15/05, UNINDO-SE AO CONJUNTO DA CLASSE TRABALHADORA, numa única luta, uma luta unitária, para derrotar o "contingencionamento" das verbas da educação, a reforma previdenciária, pela revogação da reforma trabalhista e da EC 95, e pelo atendimento de todas as reivindicações dos trabalhadores da cidade e do campo e da juventude.
Pela derrubada do governo do fascista Bolsonaro!
FORA O GOVERNO DO FASCISTA BOLSONARO!
POR UM GOVERNO DOS TRABALHADORES!
terça-feira, 14 de maio de 2019
TODO APOIO À GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO!
DIA 15/05
TOMAR AS RUAS
RUMO À GREVE GERAL
As Universidades Federais, responsáveis, senão por 100%, pela maior parte da pesquisa científica que se faz no país, estão sofrendo
um brutal ataque do governo do fascista Bolsonaro.
O corte de 30% dos orçamentos já aprovados das Universidades públicas não
é um raio em céu azul. Bolsonaro, durante a sua campanha e mesmo antes de tomar
posse, expôs seus propósitos de total aversão ao desenvolvimento da ciência, da
cultura, do conhecimento e do desenvolvimento intelectual. Daí, a consequência
natural é de ter se convertido no inimigo
número um da educação PÚBLICA, dos estudantes, dos professores e servidores
que nela atuam e que enfrentam uma batalha por dia para defender a sua
sobrevivência. Nesse sentido podemos dizer com toda a certeza, que a
continuidade desse governo coloca em risco iminente a existência do ensino
público, laico e gratuito no país.
Por isso, os professores e estudantes em todo o país decretaram
uma greve nacional contra o corte de verbas do
governo Bolsonaro.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior
(ANDES), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Federação
Servidores das Universidades Brasileiras (FASUBRA), Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação
Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), e seus respectivos sindicatos de
base, a União Nacional de Estudantes (UNE) e demais entidades de base dos
estudantes, anunciaram a convocação de uma greve nacional da educação para o
dia 15 de maio contra os cortes de verbas no orçamento. Foram convocadas
assembleias nas principais universidades e institutos federais do país para
votar a adesão à medida de força, que tende a ser massiva.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub anunciou que o corte será àquelas
instituições que não apresentem o “desempenho acadêmico esperado" ou que são espaços de "balbúrdia". O objetivo
é retaliar as universidades onde se produziram as primeiras manifestações
contra o governo, como a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal
Fluminense (UFF) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), às que se destacaram
porque permitem em suas dependências "eventos políticos, manifestações
partidárias e festas inadequadas para um ambiente universitário". Como os cortes restritos
às três Universidades caracterizariam perseguição e, portanto, improbidade
administrativa, o governo recuou atirando e universalizou a medida,
estendendo-a a todas
as Universidades Federais, bem como aos Institutos Federais. Desde a semana passada
anunciou-se o corte de investimento para as faculdades de Filosofia e
Sociologia.
Para o atual ministro, que assumiu seu cargo em abril, depois de que
Jair Bolsonaro substituiu Ricardo Vélez Rodriguez - devido a crises internas em
seu gabinete - as universidades estão “tomadas pela ideologia comunista” e
considera ao socialismo um “cancro” que deve ser extirpado das salas de
aula.
Uma mobilização encabeçada por milhares de estudantes, famílias e
professores do Rio de Janeiro protestou em frente ao colégio militar Pedro II
que recebia a visita de Bolsonaro. Em seu discurso voltou a insistir com a
criação de escolas militares em cada capital do país. Para evitar contato com a
manifestação, o presidente abandonou o colégio pela porta dos fundos da escola.
A hashtag #EuDefendoOCPII ficou como o segundo tema mais
comentado no país. A popularidade de Bolsonaro, segundo todas as
últimas pesquisas, encontra-se em queda livre.
A nível internacional encontram-se circulando abaixo-assinados em
diferentes diários, que já atingiram a adesão de mais de 13 mil acadêmicos,
entre os quais se encontram docentes de Harvard, Princeton, Oxford, Cambridge,
a Universidade de Paris e da Universidade de Bruxelas, de rejeição aos cortes
orçamentários.
Os estudantes mostraram o caminho com mobilizações massivas por todo o país.
Faz-se necessário um congresso de todos os sindicatos docentes e de servidores, que
delibere em conjunto com os estudantes e vote um plano de ação para frear estas
medidas de guerra contra a educação pública.
A luta contra o desmonte e a privatização do ensino público em todos os níveis incorpora-se à luta contra a infame reforma da previdência. Por isso, o 15M deve se converter em uma preparação da GREVE GERAL.
FORA BOLSONARO! POR UM GOVERNO DOS TRABALHADORES
domingo, 5 de maio de 2019
EM HOMENAGEM AOS 201 ANOS DO NASCIMENTO DE KARL MARX, O TEÓRICO DA DITADURA DO PROLETARIADO
Postado no Facebook pelo historiador e militante do Partido Obrero da Argentina, companheiro Daniel Gaido
"Pelo que a mim se refere, não me cabe o mérito de ter descoberto a existência das classes na sociedade moderna. Nem a luta entre elas. Muito antes de mim, alguns historiadores burgueses já tinham exposto o desenvolvimento histórico desta luta de classes e alguns economistas burgueses a anatomia econômica destas. O que eu trouxe de novo foi demonstrar:
1) que a existência das classes está ligada a determinadas fases históricas do desenvolvimento da produção;
2) que a luta de classes conduz, necessariamente, à ditadura do proletariado;
3) que esta mesma ditadura não é senão tão somente a transição para a abolição de todas as classes e para uma sociedade sem classes."
(carta a Joseph Weydemeyer, 5 de março de 1852)
«ESTE REGIME ESTÁ PODRE, É CORRUPTO POR NATUREZA, E ALIMENTA-SE DA MISÉRIA E A DOR DE MILHÕES DE SERES HUMANOS, É INVIÁVEL, TEMOS QUE ACABAR COM ELE»
Segue trechos destacados da intervenção de Andrea Revuelta na Assembleia Aberta do Partido dos Trabalhadores do Uruguai, realizada na sexta-feira, 3 de maio e compartilhado no Facebook. Fazemos nossas, as palavras da companheira
“Como dissemos na última capa de nosso jornal, todos são candidatos do FMI!. Todos se oferecem para gerenciar o Estado em benefício dos capitalistas, todos aceitam o pagamento da dívida externa, uma dívida usurária e confiscatória. Todos concordam com o processo de colonização e saque dos recursos naturais, para garantir aos investidores as condições que eles exigem.
Estamos agora em pleno processo de instalação de UPM2, mas já temos UPM1 e toda espécie de propostas que desconhecem a legislação nacional (…) no marco das leis de Zonas Francas.
Todos aceitam e promovem a precarização trabalhista de diferentes formas: nós assistimos há muitíssimos anos a perdas do ponto de vista salarial, desde a redução das contribuições patronais, todos se postulam como gestores destes programas com o argumento perverso de fomentar o emprego feminino, de fomentar o emprego da juventude, e por essa via reduzem as contribuições e reduzem os salários também.
Todos os candidatos sustentam a impunidade que se estabeleceu no pacto do Clube Naval e os posteriores (…) Tudo o que tem se sucedeu com Gavazzo e as remoções de chefes do exército, o que existe é isso, a manutenção de uma linha que é essa política de pacto estabelecida no Clube Naval.
Estamos no meio de uma campanha eleitoral onde as reivindicações e interesses dos trabalhadores estão, ou relegados, ou subordinados absolutamente à sorte de suas patronais.
Que fazemos frente às demissões, que fazemos frente aos fechamentos de empresas, como lutamos pelo salário, pela redução da jornada de trabalho; a luta contra as privatizações contra as terceirizacões, contra os contratos com as empresas de recolhimento de lixo: e o orçamento para a saúde pública e educação?
Que fazemos com a reforma da seguridade social, que aumenta a idade para a aposentadorua? Enquanto mantém-se esta redução de contribuições patronais mencionada anteriormente. Aonde nos leva esta política de subordinação à burguesia?
Apresentam-nos isto como a única alternativa viável e possível, nós dizemos que não. Nós, trabalhadores não temos porque renunciar a nada; a juventude não tem que renunciar a lutar pelo que acredita, não tem que renunciar a lutar por uma sociedade melhor, justa, sem explorados, nem exploradores, por que vamos renunciar a tudo isso? Eu adianto que não renuncio a nada, e nenhum de nós vai renunciar a pôr em pé este programa; não importa que digam que o que propomos não é viável, que é uma utopia, que está fora da realidade, ou que não faz sentido. O que é impossível é seguir sustentando o regime brutal de barbárie e opressão, que é o regime capitalista.
Este regime se decompõe, é corrupto por natureza, e alimenta-se da miséria e a dor de milhões de seres humanos e por isso é impossível e é inviável, temos que acabar com ele.
Nossa campanha deve estar centrada nessa alternativa que é a única alternativa viável e possível: transformar a sociedade em termos socialistas.
E que fazemos agora, que fazemos no meio desta campanha, que parece que estamos em uma festa de casamento no meio do carnaval carioca; todos dançam, festejam, dão risadas, põem fantasia, tomam mate, são todos populares e simpáticos. Nós temos muito claro o que temos que fazer. Temos que defender essa agenda dos trabalhadores que está ausente entre o barulho dos apitos e as matracas desta festa, e que esta festa não é a nossa.
Vamos pôr em pé uma campanha política séria, firme e contundente de defesa da classe operária, ainda que não esteja na moda e ainda que destoe do resto.
Dirigimos-nos a todas as massas exploradas e lhes dizemos: o único caminho é organizar-se e nós lhes damos um lugar para a ação; nosso programa, nossa organização e nossa campanha está a serviço disso. A participação do Partido dos Trabalhadores nestas eleições procura converter-se em uma tribuna de agitação e propaganda deste programa; os convidamos a fazer parte nesta luta, os convidamos a ser protagonistas dela, este é o camho. Porque esta grande festa é tão somente a antessala da catástrofe da crise em curso.
Que os capitalistas paguem a conta da crise!
Estamos em campanha!
quinta-feira, 2 de maio de 2019
PRIMEIRO BREVE BALANÇO DO ATO UNIFICADO DAS CENTRAIS SINDICAIS DO 1º DE MAIO NO VALE DO ANHANGABAÚ
MILHARES SE MOBILIZARAM CONTRA A INFAME REFORMA PREVIDENCIÁRIA DO GOVERNO DO FASCISTA BOLSONARO
O DEPUTADO FEDERAL PAULINHO DA FORÇA SINDICAL AFIRMOU EM ALTO E BOM SOM: "Centrão discute reforma que não reeleja Bolsonaro"
Fonte deste artigo: Rádio CBN Diário Florianopolis AM 740

Paulinho da Força, presidente da Força Sindical
Segundo um dos chefes do gangsterismo sindical no País, Paulinho da Força, a ideia do Centrão é desidratar a proposta do governo, uma vez "mantidos os gastos e não retirados, para que a economia seja menor e o presidente não tenha tanto dinheiro excedente para investir", economia esta prevista pelo staff do ministro da Economia, Paulo Guedes, no valor de 1,1 trilhão de reais em uma década, o que serviria para equilibrar a disputa nas eleições de 2022. Mas o presidente fascista Bolsonaro já admitiu uma economia de no mínimo 800 bilhões.
Paulinho da Força, sem muita cerimônia, de acordo com a divisão do trabalho estabelecido pela burocracia sindical que dominou o ato, bradou: “Oitocentos bilhões garantem, de cara, e reeleição dele. Se dermos 800 (bilhões de reais) como disse ele, significa que nos últimos três anos dele (Bolsonaro, na Presidência), há 240 bilhões ao ano para gastar. Eu acho que temos de ter economia em torno de 500 bilhões. Seiscentos bilhões seria o limite para essa reforma”.
Já, Vagner Freitas, presidente da CUT, afirmou que a central sindical ligada ao PT "irá concentrar seus esforços contra a Capitalização e a desconstitucionalização", o que também teria a função de "desidratar a reforma da Previdência", coincidindo assim com seu colega da Força Sindical.
Foi anunciado neste ato a marcação de uma Greve Geral para o dia 14/06, daqui a quase dois meses. A pergunta que fica: "é com este programa que pretende-se mobilizar os trabalhadores?"
Os sindicatos de base das centrais sindicais devem se rebelar contra a política das cúpulas dessas centrais, que são as principais do país, e reverter em prol da classe trabalhadora a política que dominou no ato do Vale do Anhangabaú, "Feliz 2022!", convocando um Congresso Nacional de bases da classe trabalhadora, de caráter emergencial, que tenha como ponto principal, a organização e mobilização dos trabalhadores em seus locais de trabalho e de moradia, e da juventude, em seus locais de estudo, para a que a GREVE GERAL seja antecipada e dirigida contra o governo cambaleante do fascista Bolsonaro e o conjunto do regime político, para derrotar a reforma da previdência integralmente e em defesa de um programa de um governo e das necessidades mais prementes dos trabalhadores.
quarta-feira, 1 de maio de 2019
O AGRUPAMENTO TRIBUNA CLASSISTA DO BRASIL ADERE À DECLARAÇÃO QUE SEGUE ABAIXO ASSINADA PELO PO DA ARGENTINA E ORGANIZAÇÕES DO URUGUAI, FRANÇA, GRÉCIA E TURQUIA
1° de Maio: dia internacional de
luta dos trabalhadores
O fantasma da rebelião e a revolução volta a rondar o planeta
Contra
as guerras e a barbárie que são fomentadas pela crise do capitalismo
O dia internacional de luta dos
trabalhadores ocorrerá em um contexto de grandes rebeliões populares em toda a
extensão do planeta. A sublevação no Haiti, o renascer da Primavera Árabe com as
explosões revolucionárias no Sudão e na Argélia - que de revoltas populares
estão convertendo-se em revoluções que jogam abaixo a seus regimes capitalistas
corrompidos e repressores, as mobilizações na Hungria contra a reforma
trabalhista e o persistente movimento dos Coletes Amarelos na França, as
grandes greves na China, na Índia e Bangladesh, ou o explosivo movimento de
mulheres que vão da Argentina até o México, da Polônia até a Irlanda, têm como
denominador comum uma resposta das massas à bancarrota capitalista e às
condições de barbárie que dela decorre. A crise capitalista enterra a ordem
vigente e dá lugar a crises políticas e do regime em seu conjunto.
Este 1° de maio encontra o mundo nas portas de uma nova recessão. O capitalismo não está podendo sair do crack de 2007 e se retomam as crises financeiras, a suspensão da produção, as demissões e fechamentos de empresas, as bancarrotas de nações inteiras.
Este 1° de maio encontra o mundo nas portas de uma nova recessão. O capitalismo não está podendo sair do crack de 2007 e se retomam as crises financeiras, a suspensão da produção, as demissões e fechamentos de empresas, as bancarrotas de nações inteiras.
Trata-se de uma crise capitalista
de superprodução de matérias-primas, mercadorias e capitais, que em lugar de
abrir uma época de progresso social nos leva à catástrofe, à miséria e às
guerras. É um claro sinal do ocaso histórico deste regime capitalista de
exploração do trabalhador para assegurar os ganhos de um grupo de banqueiros e
monopólios.
As tendências ao colapso
financeiro e econômico ameaçam em tomar dimensões catastróficas: as guerras
comerciais e a escalada belicista são expressões diretas da decadência
capitalista. A crise do imperialismo ianque, amarrado em um impasse político e
econômico, a fratura da União Europeia e a ameaça de um novo crack financeiro,
prenunciam contradições cada vez mais explosivas e com um alcance cada vez
maior. As condições da restauração capitalista na China e na Rússia tornam-se
mais convulsivas e a pressão do imperialismo por avançar para uma colonização
total ameaça novamente com a desintegração nacional destas nações. Na América
Latina temos a queda em marcha do governo macrista devastado pela fuga de
capitais, as desvalorizações monetárias e os planos de “ajuste” do FMI, por um
lado, e a ameaça de irrupção das massas, por outro. E no Brasil, o atoleiro,
crise e divisões do governo do fascista Bolsonaro há poucos meses depois de ter
assumido.
Para comandar a crise e manter um
quadro de exploração, os governos capitalistas tentam descarregar a crise sobre
as massas trabalhadoras e as nações atrasadas. Em muitos países estão assumindo
governos de direita (Hungria, Polônia, Brasil, etc.) com o propósito de levar a
fundo estas ofensivas contra as conquistas e condições de vida dos
trabalhadores.
O presidente ianque, Trump, está
agora reforçando um bloqueio econômico contra o Irã: impede as vendas iranianas
de petróleo procurando fazer cair os rendimentos de exportações deste país e
obrigá-lo a que avance na privatização deste recurso estratégico em favor das
petroleiras ianques. Este bloqueio está originando, artificialmente, um aumento
do preço das naftas que golpeia o bolso dos usuários-trabalhadores de todo o mundo.
As guerras comerciais e a escalada belicista (Iraque, Afeganistão, Síria, Líbia, os massacres de palestinos, etc.) são expressão do impasse do imperialismo capitalista e de sua tendência política e militar a crescentes guerras. Esta tendência belicista se evidencia no aumento dos orçamentos militares dos EUA (e demais imperialismos), na ruptura dos acordos de mísseis com a Rússia, na integração dos países do Leste Europeu e os Balcãs ao tratado militar da OTAN, na institucionalização da limpeza étnica contra os palestinos que pretende instalar no Oriente Médio o novo plano “de paz” de Trump e Netanyahu, nos boicotes estratégicos contra a Venezuela, Cuba e Irã. Em sua bancarrota e desespero, o capital é capaz de levar-nos à barbárie. A ofensiva de Trump - com o apoio das burguesias capachas latino-americanas - contra a Venezuela para colocar um governo fantoche e privatizar o petróleo, é um passo estratégico para sustentar aos governos de direita em crise (Bolsonaro, Macri, Duque) e enfrentar as tendências de resistência das massas. Fundamental para “ordenar” o chamado quintal do imperialismo ianque e poder intervir mais energicamente nas guerras mundiais que estão se desenhando.
Estes ataques às massas trabalhadoras estão, como temos assinalado no início, originando processos de resistência. Não são só as grandes lutas do Haiti, Sudão, Argélia e outros setores de trabalhadores e despossuídos dos países atrasados. Na China, a classe operária afundada durante décadas na miséria salarial e a superexploração está levantando a cabeça, organiza-se e luta.
As guerras comerciais e a escalada belicista (Iraque, Afeganistão, Síria, Líbia, os massacres de palestinos, etc.) são expressão do impasse do imperialismo capitalista e de sua tendência política e militar a crescentes guerras. Esta tendência belicista se evidencia no aumento dos orçamentos militares dos EUA (e demais imperialismos), na ruptura dos acordos de mísseis com a Rússia, na integração dos países do Leste Europeu e os Balcãs ao tratado militar da OTAN, na institucionalização da limpeza étnica contra os palestinos que pretende instalar no Oriente Médio o novo plano “de paz” de Trump e Netanyahu, nos boicotes estratégicos contra a Venezuela, Cuba e Irã. Em sua bancarrota e desespero, o capital é capaz de levar-nos à barbárie. A ofensiva de Trump - com o apoio das burguesias capachas latino-americanas - contra a Venezuela para colocar um governo fantoche e privatizar o petróleo, é um passo estratégico para sustentar aos governos de direita em crise (Bolsonaro, Macri, Duque) e enfrentar as tendências de resistência das massas. Fundamental para “ordenar” o chamado quintal do imperialismo ianque e poder intervir mais energicamente nas guerras mundiais que estão se desenhando.
Estes ataques às massas trabalhadoras estão, como temos assinalado no início, originando processos de resistência. Não são só as grandes lutas do Haiti, Sudão, Argélia e outros setores de trabalhadores e despossuídos dos países atrasados. Na China, a classe operária afundada durante décadas na miséria salarial e a superexploração está levantando a cabeça, organiza-se e luta.
E nos EUA crescem as greves de
trabalhadores, na vanguarda das quais se destacam as massivas e persistentes
greves de professores que tentam recuperar níveis salariais e defender a
educação pública. Há uma tendência à polarização que está envolvendo amplos
setores de trabalhadores e a juventude. Trump, em seu discurso presidencial, declarou
que a “América nunca será socialista”. Reflete que grande parte da juventude
norte-americana não vê futuro sob o capitalismo, e sua situação se agrava
constante e crescentemente (precarização trabalhista, salários miseráveis,
etc.) e procura alternativas políticas autoproclamando-se socialista.
Equivoca-se Trump; não só nos EUA, mas em todo mundo está se abrindo um caminho à retomada das bandeiras de luta pelo socialismo.
Equivoca-se Trump; não só nos EUA, mas em todo mundo está se abrindo um caminho à retomada das bandeiras de luta pelo socialismo.
Esta tendência à radicalização
tem, no entanto, o bloqueio contrarrevolucionário das burocracias operárias
sindicais e dos partidos oportunistas que crescentemente foram se integrando
com o poder burguês. Só o fato de que a CGT francesa não tenha convocado a paralisação
geral ativa, confluindo com as mobilizações dos “coletes amarelos”, explica que
ainda não tenha caído o governo antioperário de Macron. As burguesias nacionais
dos países atrasados (Lula no Brasil, Kirchner na Argentina, o chavez-madurismo
na Venezuela, etc.) estão sendo incapazes de desenvolver seus países, continuam
se subordinando ao capital financeiro (pagando religiosamente usurárias dívidas
externas, etc.) e terminam capitulando frente ao imperialismo e abrindo o
caminho à ascensão da direita em sua oposição para evitar a irrupção
revolucionária das massas trabalhadoras. Apesar destes bloqueios
contrarrevolucionários, na Argélia e Sudão, as massas mostraram o caminho
passando das rebeliões a revoluções contra o poder político. A necessidade de
lutar por novas direções classistas e revolucionárias, de independência de
classe, deve ser um objetivo central.
Há 129 anos, a classe operária
mundial organizou-se para ganhar as ruas e encarar a luta comum pelas 8 horas
de trabalho e outras reivindicações contra o capital. Hoje vemos que essa
unidade mundial dos trabalhadores está rompida. Em muitos países, as
burocracias convocarão festivais e vão celebrar um dia de festa “pelo
trabalho”. O 1° de maio é um dia internacional de luta dos trabalhadores. E
este 1° de maio expõe em carne viva a necessidade de recuperar a independência
política dos trabalhadores, de construir partidos operários revolucionários em
cada país e uma Internacional Revolucionária que unifique a luta contra a
ofensiva de barbárie e superexploração do capital e se proponha a lutar para
que os trabalhadores imponham governos operários e abram o caminho à satisfação
de suas reivindicações, derrotando as guerras imperialistas.
A centro-esquerda propugna
enfrentar a Trump e os governos de direita formando frentes antifascistas
“democráticas” com setores opositores da burguesia. Mas essa centro-esquerda é
a que se afundou incapaz de enfrentar a crise capitalista, abrindo o caminho à
ascensão destes setores de direita. É impossível voltar ao “equilíbrio”
anterior, há que se avançar contra a barbárie capitalista para a resistência, a
revolução e o governo de trabalhadores. Uma frente “democrática” com os Lula,
Kirchner e Cia. para enfrentar a direita eleitoralmente seria colocar uma
camisa de força às massas operárias e revolucionárias que estão saindo à luta.
Trata-se de enfrentar e derrotar ao capitalismo que gera estas forças de direita e também se vale dos pseudo-democratas para impor seus planos. Não nos esqueçemos que com Clinton e Obama, o imperialismo descarregou sua guerra contra a Líbia (que hoje praticamente está deixando de existir como país independente, dividido em várias zonas sob governos tutelados por diferentes frações imperialistas), na Síria, Iraque, etc.
Trata-se de enfrentar e derrotar ao capitalismo que gera estas forças de direita e também se vale dos pseudo-democratas para impor seus planos. Não nos esqueçemos que com Clinton e Obama, o imperialismo descarregou sua guerra contra a Líbia (que hoje praticamente está deixando de existir como país independente, dividido em várias zonas sob governos tutelados por diferentes frações imperialistas), na Síria, Iraque, etc.
Mais do que nunca, o imperialismo
aparece como a reação em toda a linha. Suas intervenções militares em defesa
dos direitos humanos, ou por razões humanitárias são pura fábula, maquiagens
para disfarçar seu rosto contrarrevolucionário. A classe operária é o motor da
luta por uma transformação socialista do mundo.
O movimento das mulheres pelo direito ao aborto e outras reivindicações democráticas contra a opressão capitalista está recuperando o 8 de março como jornada internacional de luta da mulher trabalhadora com massivas mobilizações (Espanha, Argentina, etc.).
O movimento das mulheres pelo direito ao aborto e outras reivindicações democráticas contra a opressão capitalista está recuperando o 8 de março como jornada internacional de luta da mulher trabalhadora com massivas mobilizações (Espanha, Argentina, etc.).
Recuperemos também o 1° de maio
como dia internacional de luta contra o capital.
As organizações abaixo-assinantes, partidos e organizações revolucionárias baseadas no programa da Coordenação pela Refundação da Quarta Internacional (CRQI), estamos impulsionando a refundação de uma Internacional Socialista Revolucionária para unir aos trabalhadores do mundo. Convocaremos para fins deste ano a uma Conferência Internacional para dar passos concretos nesse sentido.
As organizações abaixo-assinantes, partidos e organizações revolucionárias baseadas no programa da Coordenação pela Refundação da Quarta Internacional (CRQI), estamos impulsionando a refundação de uma Internacional Socialista Revolucionária para unir aos trabalhadores do mundo. Convocaremos para fins deste ano a uma Conferência Internacional para dar passos concretos nesse sentido.
Construamos Partidos Operários
Revolucionários. Ponhamos em pé uma Internacional Revolucionária.
Não às frentes de colaboração de classes. Por frentes revolucionárias de independência de classe, da esquerda e os trabalhadores.
Não às frentes de colaboração de classes. Por frentes revolucionárias de independência de classe, da esquerda e os trabalhadores.
Que os capitalistas paguem a crise.
Não ao pagamento das usurárias dívidas externas. Não aos planos fundomonetaristas
de “ajuste” contra os trabalhadores. Abaixo as reformas trabalhistas e previdenciárias
reacionárias e antioperárias.
Apoiemos as lutas das mulheres
pelo direito ao aborto e suas reivindicações contra o capitalismo. Separação
das Igrejas do Estado.
Contra a xenofobia e a
perseguição aos imigrantes. Plenos direitos cidadãos e trabalhistas para os
imigrantes. Unidade da classe operária contra o capital.
Abaixo as guerras imperialistas.
Fora as tropas imperialistas da África e Oriente Médio. Apoio à luta do povo
palestino contra o sionismo-imperialismo: pelo direito ao retorno. Fora ianques
da Venezuela e da América Latina.
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