quinta-feira, 8 de julho de 2021

BOLETIM DO COLETIVO DE SERVIDORES MUNICIPAIS DE ALEGRETE CLASSISTA Nº2



Vide link:

https://drive.google.com/file/d/1BD3tL2r1TURC03LMnRZjLPT-oSDt2lPH/view?usp=sharing

O Coletivo de Servidores Municipais de Alegrete CLASSISTA juntamente com o Grupo servidores Unidos participou de forma online de uma reunião com alguns vereadores, no dia primeiro de julho. A reunião deu-se a partir de um oficio entregue à Câmara de Vereadores solicitando uma reunião online com todos os vereadores, no intuito de discutir entre diversas pautas: o projeto de Lei Ordinária 012/2020 que causou uma  dúvida perante os servidores, por se tratar de um projeto no qual apenas dois servidores foram contemplados e num quadro em que a Lei federal complementar 173 congela os salários de todos os servidores das três esferas, que tem como pretexto “estabelecer um teto de gastos públicos” (só pode gastar com a dívida pública que já se aproxima de 100% de comprometimento do PIB, de tudo o que o país produz de riqueza). Bem como da Emenda Constitucional 95 (a qual na época ficou famigerada como a PEC DA MORTE) aprovada pelo governo golpista de Temer que congelou os “gastos” por mais de 20 anos principalmente com o poder aquisitivo dos servidores públicos.

Nosso entendimento é que esta medida furou o teto de “gastos” e aumentou consequentemente a gigantesca distorção salarial entre os maiores e os menores salários. Não somos contra quem ganha mais, só queremos que os ganham menos ganhem tanto quanto os que ganham mais!

Houve um atraso na resposta ao ofício e também foi restringido o número de participação de servidores, para apenas quatro; também foram apenas três vereadores que puderam participar da reunião, com o pretexto de que iria começar uma sessão da Câmara. No Oficio foi pedido uma reunião online, mas com todos os vereadores, em um horário que todos pudessem participar e com um número maior de servidores na reunião. Os Vereadores que participaram da reunião foram Firmínia Fuca, João Leivas e Jaime Duarte. O que foi nos informado é que o projeto de lei 012 não se trata de um aumento de salário e sim de um aumento de horas dos servidores e que a reposição de todo o funcionalismo está barrada devido à lei 173 e que a Câmara procurou o poder executivo obtendo essa resposta.

Falamos também do nosso movimento e da situação de inatividade do Sindicato dos Municipários que é quem deveria estar à frente de todas as pautas relacionadas aos servidores e comunicar a todos, haver um diálogo com toda a categoria, o que há quinze anos não existe. Das outras pautas descrevemos a dificuldade dos servidores na pandemia com os salários congelados, sobre os 14% do RPPS que sem nenhum aumento defasou ainda mais o vencimento dos servidores. Todos os servidores presentes tiveram suas falas e se posicionaram levantando pautas importantes, que são debatidas há três anos ou mais.

 Gostaríamos que houvesse o mesmo olhar e atenção da parte dos vereadores para com todos os servidores e que haja uma maior comunicação do legislativo com os funcionários. Foi relatado pelos vereadores que haverá uma frente Parlamentar de Defesa dos servidores públicos Municipais e Eficiência do serviço público na Câmara municipal, na qual já prontificamos a nossa vontade de participar e também de levar nossas pautas e estudo de um plano de carreira que estamos realizando com todas as reivindicações dos servidores. Os vereadores se propuseram a marcar uma reunião com o Executivo e alguns servidores para maiores esclarecimentos.

Vamos ficar atentos a todos os projetos que entrarem na Casa e que tenham alguma relação com o funcionalismo público, também como a iniciação dessa Frente Parlamentar, cobrando uma participação massiva dos servidores e que possam levar suas reivindicações e anseios por um salário vital e um plano de carreira que contemple todos os funcionários.

SEGUIMOS NA LUTA!

NENHUM DIREITO A MENOS

FORA ANGELO!

POR UM SINDICATO ATIVO E OPERÁRIO