domingo, 10 de dezembro de 2017

PENSAMENTO DA SEMANA

 


Friedrich Engels, A DIALÉTICA DA NATUREZA, Londres, 1883

(...) “MAQUIAVEL ERA ESTADISTA, HISTORIADOR, POETA E, AO MESMO TEMPO, O PRIMEIRO ESCRITOR MILITAR DIGNO DE MENÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS.  LUTERO NÃO SÓ LIMPOU OS ESTÁBULOS DE ÁUGIAS DA IGREJA, COMO TAMBÉM O DO IDIOMA ALEMÃO: CRIOU A PROSA ALEMÃ MODERNA E ESCREVEU O TEXTO E A MELODIA DESSE CORAL TRIUNFAL QUE FOI A MARSELHESA DO SÉCULO XVI. OS HERÓIS DESSA ÉPOCA NÃO SE ACHAVAM AINDA ESCRAVIZADOS À DIVISÃO DO TRABALHO, CUJA AÇÃO LIMITATIVA, TENDENTE À UNILATERALIDADE, SE VERIFICA FREQUENTEMENTE ENTRE SEUS SUCESSORES. MAS O QUE CONSTITUIA SUA PRINCIPAL CARACTERÍSTICA ERA QUE QUASE TODOS PARTICIPAVAM ATIVAMENTE DAS LUTAS PRÁTICAS DE SEU TEMPO, TOMAVAM PARTIDO E LUTAVAM, ESTE POR MEIO DA PALAVRA E DA PENA, AQUELE COM A ESPADA, MUITOS COM AMBAS. DAÍ A PLENITUDE E A FORÇA DE CARÁTER QUE FAZIA DELES HOMENS COMPLETOS. OS SÁBIOS DE GABINETE SÃO A EXCEÇÃO: OU ERAM PESSOAS DE SEGUNDA OU TERCEIRA CLASSE, OU PRUDENTES FILISTEUS QUE TEMIAM QUEIMAR OS DEDOS”. (...)



TERREMOTO TEMER





                                                                                      Alfeu Goulart, Curitiba
                                                  
ABAIXO A PEC 55 (REVOGAÇÃO DO TETO DOS GASTOS PÚBLICOS, REVOGAÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA, NÃO À VOTAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA)



Após a votação da segunda denúncia contra a presidência da republica Temer tenta desesperadamente convencer deputados da desintegrada base aliada da urgência da reforma da previdência.

Deputados consideram que já esgotaram a cota de fidelidade com o sepultamento das duas denúncias, e que não tem mais como convencer o eleitor de que a reforma é inadiável.

O Banco Mundial que conduz a reforma fez pesquisa comparando salários dos Servidores Públicos com os dos trabalhadores de empresas privadas em atividade e aposentados a pedido de Temer com objetivo da reforma salarial dos servidores públicos do executivo, legislativo e judiciário federal sob o argumento de combater privilégios. O resultado considera que a previdência e os trabalhadores dos serviços públicos junto com a reforma trabalhista já aprovada são os principais entraves para a materialização de seus planos de ajuste fiscal como a terceirização e às vezes quarteirização da força de trabalho. Diante do déficit de 13 milhões de desempregados, considerando os subempregos, esse número sobe para 22 milhões de pessoas análogas a situação de escravização social.

O governo Temer não tem e nunca teve os votos para aprovar a reforma que como um terremoto vai impor um retrocesso mais que secular ao povo trabalhador brasileiro e latino americano, para atender aos interesses do capital especulativo internacional, que dez anos após a explosão da grande bolha financeira e imobiliária vê a iminência de novo evento de magnitude ainda maior que "marolinha" de 2008, assim denominada por Lula, e querem que os trabalhadores paguem a conta da crise capitalista, com seus postos de trabalho, salário e aposentadorias.

"Ao apresentar um texto mais enxuto o planalto acreditava que rapidamente conseguiria quebrar essa resistência, mas o tempo é curto e mais uma vez o discurso não convence." (Carolina Bahia, DC 03/12/17). O anúncio de liberação de recursos aos municípios, num montante de R$ 3 bilhões para os prefeitos irem atrás de deputados à caça de votos e aprovar de supetão, fechando o ano com a conclusão do pacote de reformas dos patrões e banqueiros, o que significaria a prova de que ainda conta com o apoio dos partidos aliados, os quais Temer busca fechar questão: PP, PRB, PSB, que oscilam em suas posições conforme a cotação das apostas no congresso de corruptos e golpistas. O próprio PMDB de Temer resiste fechar questão (mecanismo que obriga todos partidos que apoiam o governo a votar da mesma maneira sob pena de punição com a justificativa que o mandato é do partido e não do parlamentar), mas PSD e DEM de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, já declararam que seus deputados ficaram livres para votarem de acordo com sua consciência. Por isso, o fechamento de questão é o determinante para que Maia paute a matéria e leve a votação em primeiro turno dia 18, por que assim o governo obteria os 308 votos necessários. O deputado Beto Mansur, um dos lideres da tropa de choque do governo e corroborado pelo relator da reforma, Arthur Maia PPS. Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, declarou que "a aprovação da questão da previdência é fundamental para o equilíbrio das contas públicas; ao mesmo tempo, o próximo presidente que assumir não tenha pela frente este enorme desafio e que se tenha a retomada do crescimento da economia". Já Lula em campanha eleitoral em sua caravana pelo nordeste e Minas Gerais junto a dirigentes da CUT firmou compromisso em palanque, algo como a Carta ao povo brasileiro de 2002, que tranquilizava banqueiros do Citibank e o mercado de Wal Street, ditada pelo seu ex-braço direito e ministro da Fazenda, agora sentado no banco dos réus do petróleo, Antonio Paloci. Faz demagogia com o povo: se for eleito em 2018, a primeira medida que vou tomar é convocar um referendo para revogar as reformas de Temer. Mudar regras da previdência é algo difícil, em qualquer lugar do mundo. No Brasil, os últimos três presidentes da República (FHC , Lula e Dilma), promoveram profundas modificações a partir da emenda constitucional número 20/1998 de FHC, que entre outros implementou a previdência complementar para beneficiar o sistema financeiro, e a emenda constitucional 41 de 2003 de Lula que passou a exigir contribuição dos aposentados e as medidas provisória 664 e 665 de 2015 de Dilma Roussef que dificulta o acesso às pensões e ao seguro desemprego do trabalhador que perde seu posto de trabalho. Nessa conjuntura em que deveria ser de GREVE GERAL no Brasil, o presidente indianista Evo Morales foi homenageado por Temer com almoço no Itamarati justamente no dia 05/12, e a greve suspensa. Agora, o governo vai lançar nova campanha pela reforma da previdência na internet. "As peças vão pedir mobilização da população sobre os deputados e senadores. O mote dos textos formulados para as redes sociais é: ‘parlamentar, o Brasil precisa de você’.” O Planalto diz que que vai subir o tom porque, na internet, "é guerrilha!". Auxiliares de Michel Temer acompanharam com especial entusiasmo vídeos distribuídos pelo MBL, em apoio às reformas na aposentadoria. (Folha de São Paulo, 06/12) Ou seja, o braço armado da burguesia e seu famigerado projeto escola sem partido agora quer roubar as aposentadorias dos trabalhadores. Foram corridos pelos servidores da prefeitura de Florianópolis nas manifestações de janeiro do corrente, quando Gean Loureiro lançou o pacotaço de verão após ser recebido por Temer no Planalto antes que sequer encerrassem a contagem nacional das eleições municipais de 2016. Foi o primeiro governo do PMDB de uma capital a colocar em prática a política de ajuste fiscal após a aprovação da PEC 55 em 29 de novembro, no dia do criminoso “acidente” da Chapecó na Colômbia, sob bombardeio contra a juventude e trabalhadores que resistiram bravamente aos ataques.

PENSAMENTO DA SEMANA




 Friedrich Engels, A DIALÉTICA DA NATUREZA, Londres, 1883

(...) “MAQUIAVEL ERA ESTADISTA, HISTORIADOR, POETA E, AO MESMO TEMPO, O PRIMEIRO ESCRITOR MILITAR DIGNO DE MENÇÃO NOS TEMPOS MODERNOS.  LUTERO NÃO SÓ LIMPOU OS ESTÁBULOS DE ÁUGIAS DA IGREJA, COMO TAMBÉM O DO IDIOMA ALEMÃO: CRIOU A PROSA ALEMÃ MODERNA E ESCREVEU O TEXTO E A MELODIA DESSE CORAL TRIUNFAL QUE FOI A MARSELHESA DO SÉCULO XVI. OS HERÓIS DESSA ÉPOCA NÃO SE ACHAVAM AINDA ESCRAVIZADOS À DIVISÃO DO TRABALHO, CUJA AÇÃO LIMITATIVA, TENDENTE À UNILATERALIDADE, SE VERIFICA FREQUENTEMENTE ENTRE SEUS SUCESSORES. MAS O QUE CONSTITUIA SUA PRINCIPAL CARACTERÍSTICA ERA QUE QUASE TODOS PARTICIPAVAM ATIVAMENTE DAS LUTAS PRÁTICAS DE SEU TEMPO, TOMAVAM PARTIDO E LUTAVAM, ESTE POR MEIO DA PALAVRA E DA PENA, AQUELE COM A ESPADA, MUITOS COM AMBAS. DAÍ A PLENITUDE E A FORÇA DE CARÁTER QUE FAZIA DELES HOMENS COMPLETOS. OS SÁBIOS DE GABINETE SÃO A EXCEÇÃO: OU ERAM PESSOAS DE SEGUNDA OU TERCEIRA CLASSE, OU PRUDENTES FILISTEUS QUE TEMIAM QUEIMAR OS DEDOS”. (...)



segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

03/12 - SOPÃO DOS TRABALHADORES X BANQUETE DE TEMER, MAIA E SEUS APANIGUADOS NO CONGRESSO NACIONAL

Na noite de domingo, 03/12, Rodrigo Maia reuniu os ministros, parlamentares e presidentes de partido da "base aliada" na residência oficial da presidência da Câmara com o objetivo de discutir a estratégia para obter os 308 votos necessários para a aprovação do maior roubo do século, a famigerada e infame reforma da previdência, que se somará à reforma trabalhista, lei das terceirizações, congelamento por 20 anos dos gastos do governo nas áreas sociais, etc. como o mais brutal ataque às condições de vida da classe trabalhadora, feita por um governo que nasceu de dentro de um outro governo que primou pela colaboração de classes, através de um golpe de Estado.
Como bem diz o narrador no vídeo abaixo, que registrou uma grande iniciativa dos trabalhadores em promover uma Sopão na frente da casa aonde estava sendo oferecido um banquete no qual o cardápio tenebroso, macabro eram as aposentadorias dos trabalhadores.





domingo, 3 de dezembro de 2017

No grupo "Unidos pela greve MTb" do WhatsApp

 Cobertura de Ana Lago/SINDISPREVRS/FENASPS - Brasília

Urgente!
Agora, jantar na casa do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, com a presença do presidente da República, Michel Temer, e os líderes dos partidos da "base aliada". 

SOPÃO dos trabalhares x banquete dos políticos privilegiados (assim foi denominada a iniciativa que os trabalhadores tomaram).
Os trabalhadores chegaram até o portão de entrada da casa de Rodrigo Maia, que promovia um jantar para tentar angariar votos para a famigerada e infame reforma da previdência.
Veja as fotos e vídeo, a seguir:











Uma discussão sobre o 5D no WhatsApp - Será?

 Guilherme Giordano - Florianópolis

- Centrais pelegas cancelam a "Greve Nacional" que era pra ser chamada de Greve Geral para se associarem ao  governo golpista e facilitarem a aprovação da reforma da previdência em nome do imposto sindical.
A CUT que era chapa branca do governo colaboracionista, agora virou chapa branca do governo golpista.
A CUT traiu os servidores públicos na reforma da previdência do governo Lula e agora descaradamente e ao mesmo tempo veladamente (por baixo dos panos) apoia o maior roubo do século XXI.


Carlos Santos - Porto Alegre
- O que está por detrás disto?
Acho que com as intenções de voto para 2018 - Lula 34% e Bolsonaro 18%,  a Frente Popular já começa a abrir o leque de coligações, inclusive com os golpistas do PMDB, pois já anunciaram possíveis coligações com o PMDB em 06 estados.

MAIS UMA TRAIÇÃO DA BUROCRACIA SINDICAL

Sérgio Miguel -  Porto Alegre

UMA GREVE MARCADA POR TODAS AS CENTRAIS EM CONJUNTO COMO FOI MARCADA PARA O DIA 5 DE DEZEMBRO CONTRA TODOS OS MALEFÍCIOS DOS PLANOS DO GOVERNO BRASILEIRO CONTRA OS TRABALHADORES.
CORRUPÇÃO, PRIVATIZAÇÕES,  TIRADA DE DIREITOS E MAIS UM MONTE  DE COISAS RUINS PARA O TRABALHADOR E É DESMARCADA A GREVE PARA DESMORALIZAR E DESMOBILIZAR AS MASSAS BRASILEIRAS. É MUITA SACANAGEM DAS  CENTRAIS DOS TRABALHADORES. POR QUE SERÁ QUE FAZEM ISTO? IGUAL NA GREVE DOS METALÚRGICOS DO ABC. QUANDO DEVERIAM GRITAR GREVE GERAL RESOLVERAM DESMOBILIZAR 150 MIL TRABALHADORES EM SÃO PAULO. QUE COINCIDÊNCIA? E OS TRABALHADORES FORAM, APÓS A DESMOBILIZAÇÃO, PERSEGUIDOS PELA POLÍCIA E CAÇADOS EM SUAS PRÓPRIAS CASAS, EM 1979.

NOTA DO SINDISPREV/RS SOBRE O DIA 5 DE DEZEMBRO

MANTER A MOBILIZAÇÃO CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA E EM DEFESA DOS DIREITOS!

Diante da piora nas condições de vida da maioria da população e das ameaças do governo de levar adiante a aprovação da reforma da previdência no início de dezembro, todas as centrais sindicais do país se uniram em um chamado para uma Greve Nacional no próximo dia 05. Com o anúncio do adiamento da primeira votação, as cúpulas das centrais, sem a participação da CSP-Conlutas e das suas próprias bases, decidiram suspender a Greve Nacional.

Acreditamos que a suspensão da greve é um equívoco das direções das grandes centrais. Estamos vendo na prática o significado das reformas de Temer. Desmonte do funcionalismo público, terceirização, arrocho salarial, redução do padrão de vida dos trabalhadores e retirada de direitos são as marcas do governo. A reforma da previdência aprofunda, e muito, esse quadro. O adiamento de sua aprovação não muda o sentido e tampouco as intenções do governo. Temer e seus aliados no congresso apenas aguardarão um momento mais propício para desmontar a previdência pública no Brasil.

Acreditamos que é hora de mantermos a mobilização contra a reforma da previdência e em defesa dos direitos de quem vive do trabalho. Indicamos à nossa categoria que, onde for possível, mantenhamos as paralisações e manifestações no dia 5, assim como as panfletagens, reuniões entre colegas e conversas com a população, para alertamos sobre o real significado das reformas em curso.

Dia 5 é Dia de Luta e Mobilização!
Não à Reforma da Previdência!
Em defesa dos Direitos!

SINDISPREV/RS

Nota da CSP-Conlutas contra a desmarcação da Greve Nacional de 5 de dezembro

Hoje fomos surpreendidos com a desmarcação da Greve Nacional assinada pela cúpula de seis centrais sindicais sem consulta prévia à CSP-Conlutas e sem consulta à suas próprias bases nos estados e nos sindicatos. Resolveram desmarcar por telefone a Greve Nacional convocada para o dia 5 de dezembro.  

Isto acontece exatamente no momento no que o governo temer está com dificuldade em conseguir o número de votos necessários para a aprovação do fim da aposentadoria dos trabalhadores brasileiros. Acontece no momento em que na base aumenta a disposição em realizar a Greve Nacional e manifestações para derrotar definitivamente a reforma da Previdência.
Este recuo é um grave erro e ajuda somente ao governo Temer. Não conta com o apoio da CSP-Conlutas!
Este recuo significa abrir mão de uma ferramenta fundamental, que é a Greve Nacional. Uma grande oportunidade de, pela ação direta, enterrarmos de vez essa reforma que acaba com a nossa aposentadoria e vem sendo articulada a base da compra de votos por um governo e um Congresso Nacional corruptos a serviço da burguesia desse país.
A CSP-Conlutas chama a todos os sindicatos e organizações de base a se manterem mobilizados e realizarem assembleias protestos e manifestações, a pressão sobre os deputados nas casas e aeroportos. Não vamos baixar a guarda!
Só a luta unificada e uma Greve Nacional podem derrotar esse governo e esse congresso.


O governo recuou apenas por uma emana, e se for colocar em votação a reforma, chamamos a todos os sindicatos e organizações a paralisarem o país imediatamente.

NOTA DA UNIDADE CLASSISTA/PCB REFERENTE AO DIA 05/12

Nota da Unidade Classista sobre o recuo das centrais em relação à greve nacional

Reunida em Fortaleza (CE), a Executiva Nacional da Unidade Classista recebeu com indignação a notícia do cancelamento da Greve Nacional de 05/12. 
 
Somos obrigados a, mais uma vez, repudiar a capitulação das centrais sindicais que decidiram suspender a paralisação, a qual já havia sido aprovada em diversas categorias importantes em várias regiões do país. 

 
Entretanto, esta situação não nos surpreende. Não podemos esperar nada de diferente de centrais que não possuem qualquer compromisso com os interesses da classe trabalhadora.
Esperamos que, depois de mais uma rendição das grandes máquinas sindicais diante do capital e seu governo de plantão, o campo classista enfim supere sua fragmentação e avance na reorganização da classe trabalhadora.
Estamos convencidos de que a manutenção das mobilizações em 05/12 é uma tarefa concreta fundamental nesse sentido.
A Unidade Classista orienta sua militância a sustentar a ofensiva mantendo as greves e manifestações onde for possível, de acordo com as condições de cada categoria.

FORA TEMER!

ABAIXO A REFORMA DA PREVIDÊNCIA!

Executiva Nacional da Unidade Classista

Secretaria Sindical Nacional do PCB

Carta de um camarada anistiado dos correios

Porto Alegre, 30/11/2017. Boa tarde a todos! Aqui é Nilton de Bem. Anistiado Político pela Lei 10559/2002. Hoje faz 31 anos que fui demitido por justa causa. Era na época Monitor Postal e havia passado pra Técnico Postal, mas fui demitido antes de fazer o curso.  Desde que fui demitido sempre me organizei em grupos em favor da luta pela Anistia, até porque o partido que eu militava (PT) virou as costas pra mim,. Mas eu gostaria de dizer a todos que não me arrependo desta escolha pois nesta trajetória encontrei grandes Camaradas. Cito alguns como José Gomes, Chaulin, Cidão, Barbosa, Clóvis, Luciano, Pedro Porcino, Pedro Paulo, Mauro Macaco, Estênio, Pedro Gomes, Jacó, Jacaré, Cristian e tantos outros. Essa Luta pela Anistia não tem fim e, outra coisa, escutem o que vários camaradas estão falando: montem seus processos, quem não montou e espera pela questão política compre uma rede e espere deitado. Nós aqui do Rio Grande do Sul temos poucos agora pela Lei 10559/02 e o Sérgio Miguel, militante do TRIBUNA CLASSISTA é um dos Lutadores que nós vamos nos empenhar para que este grande Camarada  seja Anistiado o mais rápido possível. A Luta é eterna , um fraterno abraço a todos .

TODOS ÀS RUAS NO DIA 05/12

ROBERTO RUTIGLIANO - Rio de Janeiro
Temos que retomar a luta

A CUT, CTB, UGT, Nova Central, CSB e a Força Sindical  cancelaram a Greve Geral no dia 05/12 para mostrar ao poder sua subserviência. Em troca querem a volta do imposto sindical.

O governo cancelou a votação da Reforma da Previdência no dia 6/12, porque ainda não conseguiu quórum. O peleguismo aparece e em vez de mobilizar as massas para derrotar de vez a Reforma, recua e negocia internamente com Rodrigo Maia (DEM) a volta do imposto sindical.

A CTB (ligada ao PC do B) embora se manifeste contra, em nome da unidade, assinou a nota oficial junto com as outras centrais pelo fim da greve. No seu site diz: ”A CTB discorda da posição adotada pelas demais centrais, uma vez que a luta contra a reforma da Previdência é estratégica para o povo brasileiro, mas, ao mesmo tempo, defende e defenderá a unidade das centrais sindicais
 Os trabalhadores da cidade e do campo não podem baixar a guarda! Temos que passar por cima da burocracia oficial que domina essas centrais pelegas chapa-brancas do golpismo!

TODOS ÀS RUAS NO DIA 05/12!

- ABAIXO A REFORMA DA PREVIDÊNCIA
- REVOGAÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA
- PELO FIM DAS TERCEIRIZAÇÕES!
- REVOGAÇÃO DO CONGELAMENTO DOS GASTOS PÚBLICOS 
- POR UM CONGRESSO NACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA PARA APROVAR UM PROGRAMA DE DEFESA DAS NECESSIDADES MAIS PREMENTES DOS TRABALHADORES
- POR UM GOVERNO DOS TRABALHADORES

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

05/12 - TODOS ÀS RUAS

NOTA DE REPÚDIO AO CANCELAMENTO DA GREVE NACIONAL 
DO DIA 5 DE DEZEMBRO DE 2017
 
            A direção nacional do ANDES-SN vem a público manifestar seu repúdio à decisão tomada hoje pelas centrais sindicais CUT, CSB, CTB, Força Sindical, UGT e NCST de cancelar a greve nacional marcada para o dia 5 de dezembro.
            Cumpre esclarecer que o ANDES-SN já havia discordado da convocação de GREVE NACIONAL, pois defendemos GREVE GERAL, conforme deliberações de nossas instâncias. Na mesma direção, nossa central sindical, a CSP-Conlutas, se manteve firme na posição de convocação da GREVE GERAL, por entender a necessidade de ampliar a mobilização e enfrentar de maneira consequente os retrocessos impostos pela burguesia e seu governo ilegítimo.
Imediatamente à deliberação da GREVE NACIONAL, o ANDES-SN iniciou a mobilização a partir de nossas seções sindicais e secretarias regionais na construção da mais ampla unidade para um novo grande dia de luta, marcado com greves, paralisações, mobilizações e atos públicos.
            Hoje fomos surpreendidos por uma nota divulgada via redes sociais sobre a decisão autocrática da burocracia dirigente de seis centrais sindicais, de suspensão da GREVE NACIONAL no dia 5/12 sob a justificativa covarde de que “a Reforma da Previdência não será votada na próxima semana”. A decisão foi tomada sem sequer convocarem todas as centrais sindicais num grave ataque a unidade e à democracia do movimento.
            O fato e sua justificativa levantam suspeitas. Perguntamos: como estas centrais sabem e têm certeza sobre a posição do governo? Estariam construindo um acordo com o governo ilegítimo às escondidas do(a)s trabalhadore(a)s? Não é esta uma postura espúria e de inequívoca traição de classe?
Para o ANDES-SN não há acordo possível quando se trata de retirada de direitos. Não aceitamos os ataques contra o(a)s trabalhadore(a)s e, em particular, contra o funcionalismo público e as instituições de ensino superior públicas. Não aceitamos cortes de verbas e a imposição de mais retrocessos nos direitos sociais. Basta de desrespeito para com o(a)s trabalhadore(a)s por parte dos governos e dessas centrais sindicais.
            Repudiamos mais essa traição das centrais e convocamos nossa categoria a manter o dia 5 de dezembro como um dia nacional de luta com mobilização e paralisação, em articulação com nossa central sindical, a CSP-Conlutas, outras categorias e movimentos sociais, populares e estudantil, realizando atividades dentro das nossas universidades, institutos federais e CEFET e organizando atos nos estados em ampla unidade.
 
Brasília, 1 de dezembro de 2017
 
Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional

GREVE GERAL DIA 05/12



Preparando o 5 de dezembro

Roberto Rutigliano - Rio de Janeiro

Existe uma Greve Geral marcada para próxima terça feira dia 5 contra a Reforma da Previdência; o ambiente nas centrais sindicais está dividido por duas posturas: a primeira (da direita) é de constrangimento por que ficaria exposta sua cumplicidade estrutural com o governo Temer e a segunda (da pseudo-esquerda) que se sente na obrigação de chamar a uma greve morna para não expor seu próprio imobilismo

Nenhuma das duas posturas agita mobilizações ou dá indícios favoráveis de que essa jornada possa frear a ofensiva contra o povo trabalhador; ao contrário, a convocação da greve por parte da CUT parece apenas uma formalidade para provocar a sensação de estar fazendo algo quando na realidade não se está fazendo nada, pois o que vemos é a clara intenção de descomprimir as bases.
As ruas evidenciam uma desconfiança na classe política burguesa, ao mesmo tempo em que não identificam na esquerda tradicional, nem nas centrais sindicais majoritárias setores que os representem.

As centrais sindicais estão viciadas em manter suas estruturas burocráticas e a esquerda tradicional (PT e PC do B) está engajada em definir suas estratégias eleitorais. Como vemos, ambas se preocupam mais em se salvar de uma imagem negativa que em efetivamente se opor ao poder; em outras palavras se preocupam mais por manter seus próprios privilégios que em como enfrentar as derrotas que sofre a classe trabalhadora.
A patronal está impulsionando o plano de reformas para que os trabalhadores paguem pela sua crise, mas ela está perdida politicamente, não consegue legitimidade fazendo parte de um governo golpista, está sem rumo tentando se desvincular do governo Temer; embora Alckmin o negue, seu partido continua no poder. (O GLOBO publicou dia 30/11: "o PSDB ainda faz parte da base aliada, o PSDB não rompeu com o governo. O PSDB apoia o programa do governo. A participação ou não do PSDB no governo cabe ao presidente [Michel Temer]").

O lulismo nem se atreve a dizer um mísero FORA TEMER, continua fazendo alianças com o PMDB como se nada estivesse acontecendo; o PC do B lança prematuramente a candidatura de Manuela D ’Avila sabendo que vai apoiar o PT, e o PSOL esta avaliando seu perfil eleitoral, especulando uma candidatura de Boulos (ao qual apoiaria) se ele se apresenta como PT ou no próprio partido (mas Boulos se nega a competir com Lula).

A falta de uma direção clara que possa dar impulso a um plano de luta e mobilização estimula a ideia de criar uma força classista que seja capaz de lutar pelas aspirações dos trabalhadores. Lutemos juntos por uma Greve Geral e por uma mobilização massiva no dia 5.