segunda-feira, 23 de setembro de 2024

PELA ANULAÇÃO DOS PROCESSOS JUDICIAIS CONTRA OS MEMBROS DO PARTIDO OBRERO E DO POLO OBRERO, NA ARGENTINA

 Vide link: 

https://prensaobrera.com/movimiento-piquetero/dossier-una-refutacion-de-las-acusaciones-contra-el-polo-obrero


Na terça-feira, 24 de setembro, será realizada a Audiência da Câmara Federal, que deverá homologar ou retificar esses processos, acatando ou rejeitando o recurso que foi apresentado.

Nesse dia será realizado uma grande manifestação em frente ao Tribunal na Argentina.

Seguindo a sugestão de diversas organizações, estamos orientando que na véspera, segunda-feira, dia 23, ou no mesmo dia, terça-feira, dia 24, sejam realizados atos públicos e entrevistas nas embaixadas e consulados da Argentina em diferentes países para entrega de declarações e notas de solidariedade.

Esperamos contar com a sua participação militante e solidária.

Solicitamos que nos enviem cópias das declarações que sejam postadas ou entregues, bem como, eventualmente, fotografias e/ou vídeos para podermos ampliar a ação, distribuindo-as à imprensa. Você pode fazer isso por este e-mail ou por Whatsapp/Telegram para +5491144041649

Copiamos abaixo um modelo de carta para ser enviada ao tribunal e, eventualmente, apresentada em formato físico.

O endereço eletrônico da sala 1 do Tribunal Federal de Apelações é:

cncrimcorrfed.sala1@pjn.gov.ar

Por favor envie com cópia oculta, para registro dos envios, para:

pressobrera.int@gmail.com




Para a Sala 1 do Câmara Federal de apelações:

Declaramos-nos a favor da cessação imediata da perseguição contra diversas organizações sociais e, fundamentalmente, contra todos os companheiros processados na causa 4489/2023, pertencentes ao Polo Obrero e outras organizações. Esta perseguição começou na sequência de uma denúncia de Patricia Bullrich contra a convocação à mobilização de 20 de Dezembro, que protestou contra a política do governo nacional. Em seguida, levou a dezenas de invasões, escutas telefônicas, processamentos e causas judiciais.

O governo promove denúncias para intimidar todo o movimento popular e evitar uma resposta nas ruas diante da dramática situação que vive o povo argentino como resultado das políticas de ajuste.

O avanço contra as organizações sociais insere-se numa agenda de perseguição que vemos com enorme preocupação e que engloba a subversão do direito à manifestação através da repressão, da limitação do direito à greve e o condicionamento e cerceamento de todas as liberdades democráticas.

Portanto, exigimos o fim da perseguição e a anulação dos processamentos de todos  que foram submetidos a esta causa injusta.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

ATIVISTAS E MILITANTES DA ESQUERDA NA FRANÇA SE MOBILIZAM PELO FIM IMEDIATO DOS PROCESSOS CONTRA ATIVISTAS E ORGANIZAÇÕES OPERÁRIAS E POPULARES NA ARGENTINA

 CRESCE A SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL AO PARTIDO OBRERO, POLO OBRERO E DEMAIS ORGANIZAÇÕES PIQUETERAS NA ARGENTINA 


No dia 20 de dezembro de 2023 ocorreu a primeira grande mobilização contra a política governamental na Argentina de Javier Milei e pelas reivindicações, a pedido de numerosas organizações operárias e populares.

Desde então, o Presidente Javier Milei e a sua Ministra da Segurança, Patricia Bullrich, aumentaram as medidas de intimidação contra ativistas e organizações de trabalhadores e populares. Particularmente visados ​​são organizações piqueteras, como o Polo Obrero, Barrios de Pie, etc., que organizam solidariedade com os trabalhadores privados de emprego.

Foram realizadas mais de cento e vinte buscas, tanto em residências particulares como em instalações organizacionais.

Foram abertas investigações judiciais contra dezenas de ativistas, acusados ​​de “administração fraudulentas contra o Estado”, “ameaças coercitivas”, etc., anunciando possíveis julgamentos em que o acusado enfrentaria pesadas penas de prisão.

No dia 3 de junho, a sede do Partido Obrero (PO) em Buenos Aires foi invadida como parte da pressão exercida contra a organização de desempregados, Polo Obrero.

Esta invasão levou quinze deputados de diferentes grupos parlamentares* a declararem conjuntamente:

 

A invasão às instalações de um partido político da oposição é um ato gravíssimo que este Congresso deve rejeitar com a maior firmeza (…). Este grave ato é inseparável da campanha de perseguição, repressão e estigmatização de organizações da oposição, levada a cabo com o objetivo de aprovar um plano de austeridade sem precedentes. É público e conhecido que o Partido Obrero denunciou o protocolo repressivo da (Ministra da Segurança) Patricia Bullrich e que ele apoiou, como dezenas de organizações, a mobilização de 20 de dezembro, convocando manifestações contra a Lei de Bases (o plano de austeridade do governo) e participou ativamente no apoio e promoção de todos lutas populares, desde aquelas lideradas pelo movimento piquetero, até as mobilizações de trabalhadores, estudantes e mulheres. »

 

Somos, na França, representantes eleitos, advogados, médicos, ativistas dos direitos humanos, ativistas e funcionários de organizações políticas, sindicais, democráticas e associativas. Os mais velhos entre nós participamos de campanhas de solidariedade com ativistas e democratas, “desaparecidos” e reprimidos durante a ditadura militar na Argentina.

 Acreditamos que é direito dos trabalhadores e dos jovens na Argentina a organizarem-se e defenderem os seus direitos como bem entenderem.

 Portanto solicitamos solenemente às autoridades argentinas que levantem imediatamente todos os processos judiciais contra ativistas e organizações dos trabalhadores e populares, vítimas de buscas e investigações ilegais.

 *Estes são os parlamentares:

Romina Del Plá (Partido Obrero) ; Nicolás Del Caño (Partido de los Trabajadores Socialistas, PTS) ; Myriam Bregman (PTS) ; Alejandro Vilca (PTS) ; Christian Castillo (PTS) ; Germán Martínez (Partido Justicialista) ; Juan Marino (Partido Piquetero) ; Margarita Stolbizer (Generación para un Encuentro Nacional) ; Andrea Freites (Partido Justicialista) ; Esteban Paulón (Partido Socialista) ; Carolina Yutrovic (Partido Social Patagónico) ; Pablo Carro (Partido Justicialista) ; Sabrina Selva (Unión por la Patria) ; Natalia Zaracho (Unión por la Patria) ; Carlos Castagneto (Unión por la Patria).


 Primeiros signatários:

Arnaud Albarede, syndicaliste enseignant (93) ; Rodrigo Arenas, député LFI-NFP (75) ; Assemblée des citoyens argentins en France (ACAF) ; Patrick Audard, conseiller départemental de Côte-d'Or, adjoint au maire de Chenôve (21) ; Catherine Auffrait, syndicaliste Education nationale (77) ; Marina Beatriz Sigvard, citoyenne argentine ayant vécu sous la dictature ; Michel Beckers, médecin retraité (95) ; Halima Benchikh-Lehocine, enseignante-chercheuse à l'Université, militante syndicaliste ; Ralph Blindauer, avocat ; Cécile Brandely, avocate ; Sylvie Briard, militante PCF ; Sylvie Bultez, syndicaliste Education nationale ; Édouard Caboche, retraité de l'Education nationale, syndicaliste, militant du PS ; Charlotte Cambon, avocate ; Guy Caussé, médecin humanitaire (38) ; Grégoire Charlot, Maître de conférences à l'université Grenoble Alpes ; Océane Chotel, avocate ; Alexis Corbière, député NFP (93) ; Xavier Czapla, candidat LFI (47) ; Stéphane Dauger, médecin hospitalo-universitaire ; Hendrick Davi, député (13) ; Jean Delarue, syndicaliste Education nationale (33) ; Catherine Delarue, syndicaliste Education nationale (33) ; Claire Delore, syndicaliste ; David Di Benedetto, syndicaliste ; Jean-Numa Ducange, historien ; Claire Dujardin, avocate ; Patrick Etesse, conseiller municipal (37) ; Loïc Etesse, médecin ; Dominique Ferré, Parti des travailleurs ; Adrien Frantz, maître de conférences ; Valérie Frémont, syndicaliste CGT (33) ; Lydia Frentzel, militante syndicale CGT et élue écologiste (13) ; Jacques Gaillard, Parti des travailleurs (21) ; Nadia Genet, documentariste ; Jean-Christophe Giraud, avocat ; Jean-Luc Giraud, avocat ; Daniel Gluckstein, secrétaire national du Parti des travailleurs ; Dominique Gros, universitaire ; Fabian Guenole, professeur de psychiatrie au CHU de Caen ; Hafed Guerram, syndicaliste CGT, à titre personnel ; Laurent Gutierez, co-secrétaire fédéral du PCF de Côted'Or ; Monia Haddaoui, membre de la CE CGT Educ 13 ; Nabil Hamam, membre du groupement départemental FO de l'Yonne ; Daniel Ibanez, cofondateur des rencontres annuelles des lanceurs d'alerte (38) ; Laurent Jacquemin, syndicaliste enseignant ; Eric Jarry, syndicaliste (28) ; Thierry Jumeaux, syndicaliste Sopronem (77) ; Christel Keiser, secrétaire nationale du Parti des travailleurs ; Marc Lagier, médecin ; Michel Lambert, conseiller municipal de Seurre (21) ; Patrick Laz, journaliste et syndicaliste ; François Le Forban, militant CGT ; Patrice Leclerc, maire de Gennevilliers (92) ; Bernard Lecuiller, maire adjoint Villy (89) ; Jean-Christophe Leduc, avocat (28) ; Tom Legendre, syndicaliste Aramis-auto (77) ; Yohan Legout, syndicaliste Decrayeux DAD (77) ; Murielle Lepvraud, députée des Côtes d'Armor ; Xavier Lucas, journaliste ; Dominique Maillot, secrétaire union locale FO de Dreux (28) ; Tristan Malle, journaliste et syndicaliste ; Émilie Marche, conseillère régionale LFI Auvergne Rhône Alpes ; Jean-Jacques Marie, historien ; Miguel Menendez, syndicaliste postier (33) ; Reynald Millot, militant syndicaliste ; Henriette Morand, Amnesty International (38) ; Jonathan Muguet, membre du Groupement départemental FO de l'Yonne ; José Nicol, syndicaliste CGT-FAPT ; Olivier Ortega-Jagneau, membre du groupement départemental FO de l'Yonne ; Reza Painchan, syndicaliste (93) ; Louis Pillet, médecin ; Sonia Plazolles, avocate ; Pierre Olivier Poyard, membre du bureau national du mouvement de la paix ; Florence Poznanski, internationaliste et conférencière gesticulante ; Matthieu Randon, musicien, secrétaire de syndicat CGT ; François Ruffin, député de la Somme; Aurélien Saintoul, député (92) ; Daniel Salhorgne, Président du MRAP des Landes et Président du mouvement de la paix de Mont-de-Marsan ; Brigitte Soulat, retraitée de l'Education nationale, militante Amnesty Internationale et LDH (33) ; Aurélien Taché, député NFP (95) ; Romain Telliez, professeur université Sorbonne Nouvelle ; Étienne Tete, avocat ; Maurice Tordjman, professeur et militant Université Paris Nanterre ; Cathy Van Ballaer, militante PCF ; Marie-Pierre Viala, syndicaliste Education nationale (33) ; Patrick Viannais ; Frédéric Vincendon, Ligue des droits de l'homme (89) ; Sandra Vulgaire, syndicaliste Transdev (77) ; Jihad Wachill, militant associatif et pacifiste ; Maximo Zamorano, militant.