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No Ato do RJ, que foi o mais importante, porque além de ter sido o Estado que ocorreu mais esta monstruosidade contra a juventude negra, é um Estado que vem sem se destacando no que se refere ao uso da violência estatal através das polícias civis e militares, como também da violencia para-estatal do narcotráfico e dos milicianos em aliança com os aparatos repressivos estatais numa fusão que avança do crime organizado com o estado capitalista, atingindo todo o tecido da sua superestrutura, do judiciário, passando pelo legislativo até o poder executivo.
O companheiro Elias Alfredo, miiltante do PSTU se destacou neste Ato do RJ, afirmando em seu discurso classista e de luta, que no espaço denominado hoje de Barra da Tijuca, na década de 60 e 70, não existiam prédios, "foram construídos com o sangue, o suor dos trabalhadores, da classe operária, na sua maioria negra", denunciando que passado todo esse tempo, "não possuem direito de frequentar, a não ser como empregadas doméstica, a não ser como auxiliares de manutenção, PORQUE AQUI TEM UMA ELITE DAS MAIS ARROGANTES QUE SE POSSA IMAGINAR, UMA CLASSE MÉDIA DE MERDA! (...)".
Elias, brilhantemente, depois de reafirmado que foi a mão de obra africana que construiu a riqueza do país, e que a juventude não possui nenhuma perspectiva sob o sistema capitalista, fez um chamado às massas à revolução para colocar abaixo esse sistema e construir um outro sistema, socialista.
Nós, do Agrupamento Tribuna Classista, nos congratulamos com a intervenção do companheiro Elias Alfredo, e fazemos nossas as suas palavras, PORQUE É PRECISO COLOCAR EM MARCHA NO MUNDO INTEIRO COMO ÚNICA SAÍDA PARA AS MASSAS DESESPERADAS MASSACRADAS PELO SISTEMA CAPITALISTA EM SUA ETAPA SENIL, AGONIZANTE.