Fábio Pereira
Na última
assembléia geral do CPERS dia 03 de maio de 2021, tivemos em torno de 1515
participantes, essa assembléia se realizou virtualmente em função da pandemia e
foi realizada no turno da tarde visto que, no turno da manhã se realizou o
conselho geral do nosso sindicato.
No conselho
geral através dos representantes de seus 42 núcleos e suas forças políticas foi
apresentada a proposta de greve sanitária que foi derrotada no conselho geral
porque a maioria da base do conselho geral pertence a articulação do PT e ao PC do B que rechaçaram a defesa da greve
sanitária sendo que, no conselho geral anterior eles tinham se posicionado
através da sua principal representante, a presidente HELENIR, que no dia 23 de
abril defendeu a greve real e não a greve sanitária porque se “a gente tiver
que fazer uma greve que ela seja greve real” segundo palavras dela mesmo no
conselho geral.Pois bem pasmem, após negociar uma audiência de conciliação com
o governo essa direção se colocou omissa no conselho geral do dia 03 de maio
ficando “a espera de um milagre” até acabar o conselho geral que foi conduzido
pelo seu vice-presidente, em função da audiência com o governo e a justiça e esse foi o motivo porque
a presidente se retirou no meio da manhã para acompanhar a audiência que só
acabou ás 15 horas sem acordo entre as partes.
O indicativo
para a nossa assembléia demonstrava que ficava então com a nossa posição para
ter uma alternativa de fazer o enfrentamento com os governos de plantão,que
seria de defender a greve sanitária.Porém,mais uma vez, a direção central
(articulação do PT e PC do B), vão com a sua mesma posição e com a sua base
para mais uma vez rechaçar a greve sanitária e entregar a categoria abandonada
a sua própria sorte,perdida e sem orientação com um simples posicionamento de
seguir o trabalho remoto mas, sem nenhum amparo para os trabalhadores de
educação.Como seguir no trabalho remoto simplesmente sem nenhuma defesa real e
colocando a possibilidade de demissões de educadores contratados em
licenças-saúde e com comorbidades para se tornarem mais uma vez sendo ameaçados
de estarem em uma situação de demissão real? Para que então serviu o acordo
feito pela comissão de educação do RS com a sua presidente deputada estadual
SOFIA CAVEDON-PT, onde, após definir a aprovação da renovação dos contratos
acontecerem de 3 em 3 anos e com a participação do CPERS através da sua direção central e com a participação e a
presença do nosso Comitê Estadual das Educadoras Contratadas cobrando para que
no acordo com o governo não aconteçam mais demissões como exigência nossa do
comitê das educadoras contratadas e
também para o encaminhamento dado pela comissão de educação do RS para
que a renovação a ser aprovada seja de 5
em 5 anos porém passou de 3 em 3 anos e também para não acontecerem mais
demissões de educadoras contratadas se agora o próprio governo cogita realizar
novas demissões em plena pandemia?Assim como em muitas outras lutas e com a
participação do comitê agiu acertadamente sempre a favor dos trabalhadores de
educação precarizados porém a direção central do CPERS sempre buscando o
caminho da conciliação e de acordos com o governo que nos massacra e nos oprime
cada vez mais e que como exemplo citamos aqui a destruição do nosso plano de
carreira quando Leite aprovou o seu “Pacote da Morte” nesse mesmo ano tivemos
demissões de educadoras contratadas em licenças-saúde que fomos intervir pela
readmissão imediata destas trabalhadoras.
A verdade é
que não podemos ir a reboque e não podemos ir na contra-mão da consciência de
classe, a burocracia sindical se posiciona sempre para alimentar o sistema
capitalista e retirar até mesmo nosso direito a luta, desmanchar a luta por
troca de favores e de manter a sua hegemonia a favor do próprio sistema nefasto
que vão de encontro em mais um capítulo de traição da classe trabalhadora e esta
é outra traição mais uma vez,igual como aconteceu no PEPSI ON STAGE no dia 11
de setembro de 2015, que vai direto para a lata do lixo da história.
Estamos
vivendo uma pandemia mundial do covid-19 inserida dentro da crise mundial do
capitalismo,onde a conjuntura nacional mostra as ações de um governo genocida
que nega a ciência,quando falaram que no início da mesma isso era somente uma
“gripezinha”.Existe base de fundamentação jurídica através do artigo 13 da
convenção número 155 da OIT ( ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO), de 29 de
setembro de 1994, que mostrava
claramente através dessa nossa posição política, na nossa luta, que o
encaminhamento correto seria e estaria se caracterizando como o fato político correto
e legal com base e de fundamentação
jurídica ao tomar a posição de defender a greve sanitária.
Foi esta a
nossa posição que defendemos no conselho geral do CPERS e na assembléia geral do CPERS do dia 3 de
maio de 2021.
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OS CAPITALISTAS QUE PAGUEM PELA
CRISE!
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POR UM CONGRESSO DE BASES DOS
TRABALHADORES.
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PELA DEFESA DE UM PROGRAMA PARA AS
NECESSIDADES VITAIS DOS TRABALHADORES.
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PELA UNIDADE SOCIALISTA DOS
TRABALHADORES DA AMÉRICA LATINA.
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NA DEFESA INCONDICIONAL DOS
EDUCADORES CONTRATADOS.
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EFETIVAÇÃO JÁ!