Artigas
Para um superintende PF se revoltar contra a política de
governo, depois de ter uma boa convivência com o presidente Jair Bolsonaro, isso quer
dizer que o que já vinha ocorrendo desde o inicio desse governo era o desmatamento e
colocação fogo na floresta.
No fim do ano passado, mais de 200 mil metros cúbicos de
madeira no valor de R$ 130 milhões, foram apreendidos pela policia federal na
região norte. A PF diz que toda a madeira é de origem ilegal, extraída de
terras griladas.
Em março, o ministro inclusive chegou a visitar a região e
se reuniu com madeireiros para tratar do beneficiamento de madeireiros ilegais e
facilitar a grilagem de terras na região norte.
A notícia-crime é uma forma do estado burgues de apenas
noticiar, pois a ação que deveria ser tomada é de punir os envolvidos, mas não
vai acontecer, por ser ações de
politicas do governo brasileiro.
O Ministro do Meio Ambiente defende a ilegalidade do material
e dos madeireiros investigados, como
também o Senador (PROS-RR), diz que o que está sendo divulgado é sem
fundamento e elaborado apenas para ganhar espaço na mídia e nas redes sociais e
nega ter praticado as más condutas.
Quando um superintendente da policia federal faz uma denúncia-crime no STF contra o ministro do Meio Ambiente e um senador (pros-RR)
acusando-os de mal feitores, já nos remete ao que está acontecendo no
Brasil; há organizações criminosas atuando na região, e ele relata a ligação dessas organizações com
representantes do poder público; nós sabemos que esse governo é de milicianos e genocidas.
Logo após o superintendente da Polícia Federal do Amazonas, o delegado
Alexandre Saraiva,
enviar um pedido de investigação
do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a direção da
PF decidiu substituir Saraiva.
O Plano do governo para a Amazônia mantém desmatamento,
especialistas criticam meta apresentada para 2022, que é 16% maior do que o
desmatamento registrado um ano antes do início do governo Bolsonaro.
O desmatamento da Amazônia consitui-se em crime para os povos originais
da Amazônia, que precisam da floresta para seu sustento, como a fauna e flora com
todas as suas riquezas. Os povos originais das florestas devem usufruir dos
benefícios que a floresta lhe dá, e o governo deve ter politicas e programas de
manejo sustentável para a região das florestas no Brasil, de comum acordo com os
povos que a habitam.
A auto-defesa dos povos originais das florestas é o ponto
principal para enfrentar essas
organizações criminosas que agem
impunemente de comum acordo com o governo para explorar as riquezas da
floresta na forma de desmatamento e colocação de fogo e garimpo.
- Pela punição de todos os envolvidos na denúncia–crime.
O estado capitalista é o principal responsável por essas
ações contra a floresta na forma de desmatamento, colocação de fogo na floresta
e o garimpo.
Fonte: Folha, Globo, Estado de Minas