No dia 27/3 do corrente ano aconteceu a reunião estadual da CSP-CONLUTAS
do RS na qual foi apresentada a Resolução Nacional aprovada pela coordenação
nacional da CSP-CONLUTAS.
Também na sequência teve a apresentação da Resolução Estadual dentro da programação das atividades com falas de todos apresentando a mesa dos movimentos: Mulheres, Negras e Negros, Campo, LGBT, Indígenas, Servidores Públicos e Trabalhadores Privados, e posteriormente a abertura de debate seguido da votação da Resolução Estadual.
Posteriormente passou-se para a apresentação das Resoluções do
Plano de Lutas. Exatamente aqui neste ponto, o Agrupamento Tribuna Classista
apresentou duas resoluções sendo uma delas relacionada à luta pela Efetivação
dos Contratados que só foi contestada pelo CEDS (CENTRO DE ESTUDOS E DEBATES
SOCIALISTAS); as demais organizações políticas presentes (PSTU, MLS e COMBATE
CLASSISTA-PSOL), manifestaram- se referendando a Resolução Nacional aprovada no
Congresso Nacional da CSP-CONLUTAS de 2016 que defende a efetivação e
reforçando a luta pela sua conquista no combate à precarização
do trabalho, enquanto que o CEDS vinha com o discurso vazio de “cabide de
emprego” maquiando assim sua posição dentro de uma central, onde essa corrente não segue a
resolução nacional, não segue a orientação da resolução da EFETIVAÇÃO da
central, consequentemente concordando com demissões em massa de trabalhadores e
tomando a posição do patrão e do nefasto sistema do capital.
A outra resolução apresentada pelo ATC tinha a posição de
defender um Comitê Nacional Independente de luta contra a pandemia e o governo
federal. Onde esse mesmo governo em plena situação de Pandemia que estamos nega
depois de ser aprovado na câmara federal e no senado, através do veto do
presidente, o acesso à internet gratuita na educação para os professores e a
comunidade escolar. Na mesma semana que negou a internet gratuita para a
educação aprovou plano de reajuste de 22% no orçamento de aumento para os
militares, enquanto a educação está em total abandono e entrando nas portas da
miséria. Também da necessidade imperativa de aprovar como indicativo a
realização de um Congresso de bases dos trabalhadores dirigido aos sindicatos
de bases de todas as centrais, com um programa em defesa das necessidades
vitais mais prementes construir a GREVE GERAL para acabar com a política deste
governo e do sistema capitalista.
Lutar pela vida, pelos trabalhadores, derrubar este governo e
este sistema capitalista e lutar pela emancipação dos trabalhadores e pelo
socialismo.
Tinham 60 participantes na reunião estadual e na resolução
de Plano de Lutas ficaram como propostas para serem aprovadas a resolução da
executiva da CSP-CONLUTAS e a resolução do ATC, as quais poderiam ser aprovadas
em bloco.
Porém, durante a votação chegaram a sugerir a retirada da
resolução do ATC, que obviamente não concordamos; tudo isso devido ao fato da
polêmica que foi levantada na hora da votação acusando a resolução do ATC de
estar agredindo a central, quando na verdade nós estávamos fazendo um convite
para engrossar as fileiras da luta. A fala colocada de que a central já estava
fazendo tudo que estava na resolução e o questionamento da realização do congresso
com a fala de que não teria como fazer, e que estávamos dizendo para a central
fazer o congresso e organizar foi mal interpretada. A leitura mal feita e a
condução da votação chegaram a gerar uma situação de provocação e tamanha
acusação de que queríamos destruir a central, sendo que desde 2012 estamos participando de todas as atividades da
central no RS.
A questão principal não era a nossa resolução contra a
resolução da central, mas a executiva assim entendeu e foi feita a votação. Foram
35 votos, sendo 31 favoráveis à resolução da central, 02 votos para a nossa
resolução e 02 abstenções.
Nós defendemos a central e temos a nossa posição política
bem clara pela EFETIVAÇÃO DOS CONTRATADOS e construir a GREVE GERAL.
Se uma resolução política apresentada por determinado agrupamento, segundo o companheiro Alexandre dos Correios RS, levanta propostas que a CSP/CONLUTAS já defende, queremos entender aonde está o ataque desferido por essa resolução.
Além disso temos clareza que a proposta que já foi apresentada e aprovada no II Congresso da CSP/CONLUTAS de Congresso Nacional de bases dos trabalhadores da cidade e do campo para discutir e aprovar um Plano de ação imediato em defesa das necessidades mais prementes da classe trabalhadora para organizar a Greve Geral deve ser construída com as demais organizações e sindicatos de bases do país, inclusive exigindo da própria CUT que rompa o pacto social tácito com o governo genocida de Bolsonaro e com o regime político burguês em completa decomposição e convoque este congresso que se constituiria num organismo de duplo poder da classe trabalhadora em defesa dos seus interesses mais vitais, a começar pelo combate independente da burguesia à pandemia, em defesa da vida de milhões de trabalhadores.
Reiteramos o convite feito na resolução apresentada pelo ATC para a incorporação e apoio da CSP/CONLUTAS à proposta de convocação de uma Segunda Conferência Latinoamericana e dos EUA feita pelo Partido Obrero da Argentina.
- PELA UNIDADE SOCIALISTA DA AMÉRICA LATINA!