Roberto Rutigliano - Tribuna Classista/RJ
O Brasil se tornou o país com maior número de mortes diárias, o epicentro da crise da pandemia. A população tem que ser resguardada com uma quarentena rigorosa, e na contramão o governo não tem um mínimo programa que impulsione medidas de resguardo e nem sequer um ministro da saúde no cargo . Lembrando que já fazem duas semanas que o principal ministério está sendo ocupado por militares .
Fora a falta total de planejamento, governadores como Crivella do RJ falam de forma completamente fantasiosa que o vírus está controlado, liberando templos e ainda quer liberar escolas, comércios e futebol.
Fora isto, os números são escamoteado, já são quase 400 mil pessoas infectadas com uma média de quase 40 mil mortes pelo COVID-19, e são divulgados 23 mil óbitos. Existem muitas sub-notificações por insuficiência respiratória e com isso são escondidos o número real de óbitos.
Estão previstos 150 mil mortes em agosto e os governantes no Rio de Janeiro ainda não conseguem fazer funcionar um hospital de campanha no Rio Centro, nem no Maracanã.
O governador Wilson Witzel vai em cana por meter a mão em 835 milhões destinados à compra de equipamentos e Bolsonaro está tentando comprar o STJ e a PF para salvar seus filhos da cadeia e impor seu fascismo em todos os cantos.