No dia 26/01, os rodoviários das empresas Canasvieiras e Transol fecharam a garagem do Terminal Canasvieiras (TICAN), no norte da ilha, às 4:00 horas de manhã e anunciaram uma paralisação parcial que durou até às 12:50 horas.
O Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo divulgou que a adesão foi de 65% da categoria, em advertência ao plano de recuperação judicial das empresas, que até o momento é uma caixa preta para os trabalhadores. Por isso, a categoria paralisou as atividades parcialmente para arrancar uma reunião com os patrões, para que esses revelem o que até o momento ainda é secreto para os maiores interessados: os trabalhadores dessas empresas e a grande maioria de trabalhadores que dependem do transporte coletivo para se deslocarem.
Com o pretexto da pandemia, e o argumento de que houve uma redução no fluxo de passageiros, a empresa já havia demitido e o sindicato denuncia que até o momento os trabalhadores não receberam integralmente como foi prometido.
Os patrões anunciaram um calote de 60% das verbas rescisórias para cerca de 2.500 demitidos desde que iniciou a pandemia.
O prefeito Gean Loureiro do DEM afirmou que iria convocar uma reunião urgentemente entre as partes, patrões e empregados, para verificar o porque do descumprimento do acordo, uma vez que "houve uma falha grave no descumprimeno do acordo"
Como quem está de fora e supostamente não tem nada a ver com o descuprimento do acordo, Gean Loureiro lascou no Twiter: "As 6h da manhã fui comunicado de paralisação de parte transporte. Uma divergência entre empresas e trabalhadores. Estou chamando reunião de emergência para as próximas horas. Há uma falha grave no cumprimento do contrato. Floripa paga e paga muito bem para ter transporte rodando."
- Todo apoio à luta da categoria
- Pela reposição integral das perdas salariais
- Pela abertura do segredo comercial da empresa
- Contra as demissões, ocupação das empresas e greve por tempo indeterminado