Sérgio Miguel Souza da Costa
O que houve no dia 21 de setembro de 2020 no julgamento do TST da greve e do dissídio dos funcionários dos Correios já se esperava de um tribunal burguês vendido ou comprado pela burguesia nacional e internacional, retirando tudo praticamente dos trabalhadores. A greve foi não abusiva até aqui, e perda de 59 cláusulas, das questões econômicas, direitos conquistados em décadas, perdidas numa só tacada por este tribunal. Com o agravante que se a greve continuar, e a categoria não voltar a trabalhar, será dado multa de $ 100 mil reais diária aos sindicatos.
A categoria não deve aceitar esta imposição; algumas alas divididas do PT, Pc do B de S. Paulo e Rio de Janeiro, estão querendo voltar, outras não. A verdade é que a base que superou as direções mais antigas dos sindicatos não querem voltar, e irão votar na assembleia de balanço a continuação da greve.
Este é o inicio da privatização em todo pais, se deixar os trabalhadores dos correios perder esta parada, as outras empresas estatais será barbada; por isso, trabalhadores dos Correios são um baluarte, como um laboratório para tal decisão.
Foram mantidas 20 cláusulas e retiradas 59 como: Adicional de guichê, 30% do carteiro, adicional de caixa, anuênio, quebra de caixa, hora extra de 60 %, 70 % de férias, etc. Foi retirada a comida da mesa dos ecetistas. A empresa não aceitou o acordo de 2 anos do ano passado. Este acordo de agora também não se deve aceitar. Assembleia 22/09, a greve continua.
- Fora Bolsonaro e
Mourão e toda catrefa.
-Por um governo dos
trabalhadores do campo e da cidade.
-Por uma América Latina
Socialista.