Ricardo Guerra
A recentemente anunciada
privatização da Eletrobras significa abrir mão de uma das empresas mais
lucrativas do Brasil e entregar ao capital estrangeiro décadas de pesquisa e
produção tecnológica que poderiam colocar o nosso país na vanguarda da
transição energética.
Além de aumentar o risco de
apagão e aprofundamento da crise econômica.
Fatalmente fará elevar o valor
das contas de luz.
Sem esquecer o fato de que a
qualidade dos serviços privatizados caem de forma tão absurda e o custo das
tarifas praticadas pelas empresas doadas ao grande capital vão a patamares tão
altos que inviabilizam o acesso a esses serviços por grande parte da população.
O descaso e o desrespeito com a
dignidade e a vida das pessoas são outros importantes aspectos a serem
observados nesse contexto: os problemas relacionados à privatização da Vale do
Rio Doce não deixam dúvidas quanto a isso.
A segurança energética do nosso
país está ameaçada.
A Eletrobras, assim como todas as
grandes e estratégicas empresas estatais do Brasil são de propriedade do povo
brasileiro:
Lutar contra as privatizações é
um ato de resistência.
E representa um movimento que
simboliza a única perspectiva para viabilizar o processo de construção de uma
sociedade mais justa e com soberania para decidir quando, onde e como investir,
pensando na qualidade de vida e no bem-estar de toda a população.
O momento é grave e essa situação
nos coloca diante de duas alternativas: ou destruímos o sistema capitalista e
implementamos uma sociedade socialista, ou o capitalismo - para sobreviver -
continuará a escalar ataques contra os trabalhadores e a população mundial.
A hora de lutar é agora!
Organize-se! Levante! Lute!