Por Rodrigo Kirst
Acompanhando
o genocida Bolsonaro mais de 160 policiais militares em Santa Catarina se
recusam a receber doses da vacinação contra Covid-19. Especialistas defendem
que esses agentes não deveriam entrar em contato com a população. Um dos
oficiais justificou que teria “dúvidas em
relação à eficácia devido instabilidade política do Brasil”, ou seja,
confessa que a política tem maior peso que a saúde da população. Efetivamente
estamos em guerra e ninguém escancara esta verdade.
O
presidente fascista incentiva sua milícia corporativa a contaminar-se e
expor-se a grupos de amigos e familiares para espalhar o vírus. O miliciano por
sua vez sai dos quarteis para infectar a comunidade que, num incrível embaçamento
cognitivo, sustenta com orgulho seu próprio carrasco.
Os
PMs milicianos vêm assinando termos de recusa de vacinação da Covid desde 09 de
abril de 2021, quando iniciaram a imunização das forças de segurança no Estado.
Ao todo, segundo a PMSC, apenas 60% do efetivo de aproximadamente 10 mil
policiais recebeu pelo menos uma das doses. Porém, a PMSC informa que "não obriga e não obrigará nenhum de
seus homens e mulheres a receberem a vacina. A decisão é exclusiva de cada
um". Ou seja, conscientização zero obedecendo ordens do genocida mor,
sem divulgar que o virus já contaminou 2.426 policiais militares catarinenses (cerca
de 1 a cada 4 policiais contaminado), nem noticiar que três PMs morreram por
complicações causadas pelo mal. A resistência à imunização tem sido registrada
em polícias do país inteiro, principalmente nas militares, fato que traz à luz
a escancarada "ideologização" da PM, onde vários praças e vários
oficiais são seguidores cegos do presidente da República. Esta casta miliciana
assume toda a ideologia bolsonarista e se coloca contra a vacinação, o que
culmina com que estas pessoas acabem adotando uma postura política de recusar a
vacinação disseminando o vírus que levam consigo.
A
maior parte do público-alvo da vacinação é o efetivo da chamada "radiopatrulha",
que são as viaturas que fazem rondas e atendem ocorrências de todo tipo. Tais profissionais
atuam em situações extremas e afastamentos causados pela doença impactam a
rotina de tropas, muito mais quando guarnições inteiras são contaminadas. Em
toda a PMSC, os afastamentos chegaram a 4,8 mil e o número de policiais mortos
em SC cresce a cada dia.
Bolsonaristas invadem todos os cantos deste país numa verdadeira
guerra ideológica, intitulando-se como salvadores da pátria contra o comunismo
como se tal regra existisse. Há um aspecto pouco considerado no capítulo da
imagem aqui exposta. As milícias, as igrejas, a burguesia como um todo faz
questão de passar uma imagem para a sociedade não compatível com parâmetros
éticos, morais e até legais. Na política, essa observação é mais compreensível
quando se selecionam perfis que procuram andar na contramão do bom senso:
incentivar a violência pelo uso de armas, vituperar contra a ciência, usar
linguagem inapropriada e até de baixo calão e assim por diante. O objetivo? Proliferar
nas bases populares com os sentimentos que as empolgam: violência, ataque,
medo, ameaça de morte a adversários, sob uma pseudo linguagem de moralização.
E o resultado disso: o silêncio das oposições ao sistema conduzem
a que a população pense que a situação “não é tão grave assim, como alguns
dizem”. Enquanto isso, cumprindo ordens
da CIA, a boiada vai passando. Até quando?