Na noite anterior, antes de iniciar mais uma grande batalha contra o
sistema opressor, comandado na época pela República Romana, Spartacus ao
receber a notícia no acampamento dos escravos a beira do mar próximos do porto
de Brundusium de onde realizariam a sua saída da Itália para novas terras
através dos mares usando os barcos do acordo feito entre os escravos e os
piratas salesianos, Spartacus líder dos escravos recebe a informação de uma
traição feita pelos próprios piratas mercenários.
Tigranes Levantus mensageiro
embaixador dos piratas salesianos, além de dar a notícia de traição dos piratas
que os barcos não chegarão para tirá-los da Itália, como parte do acordo de
viverem em uma terra livre, longe da Itália e do domínio da República Romana.
Spartacus indignado saca de seu
punhal coloca na garganta do mensageiro e pergunta: -Por que os barcos não
virão? Os piratas salesianos tem os melhores barcos e não tem medo dos romanos,
quem os pagou? Tigranes Levantus imediatamente com o punhal cada vez mais
apertado em seu pescoço: - CRASSO! O novo cônsul de Roma e líder do primeiro Triunvirato Romano
juntamente com Júlio César e Pompeu, Caio CRASSO este último o homem mais rico
de Roma durante este período. Olhando o mapa da Itália na época Spartacus se
questiona:-Sempre existe uma resposta , deixe-me ver, Pompeu está com as suas
legiões no porto de Reggio que fica a 3 dias do acampamento de escravos, as
legiões de Lúculus chegam no porto de Brundusium amanhã. Pompeu ao leste, Lúculus
ao meu oeste, no sul temos o mar, então é isso, Crasso sabe que a única saída
viável que tenho é marchar contra Roma ao norte, em direção ao coração da
República Romana e de suas legiões que ele comanda agora como o novo cônsul de
Roma.
Tigranes Levantus disse a
Spartacus que eles foram comprados por um valor 3 vezes maior do que o acordo
que fizeram com os escravos, o acordo de trazer os barcos para transportar
todos os escravos para fora da Itália.O mensageiro dos escravos apresentou
ainda a maldade por completa da traição dizendo que os piratas ofereceram
barcos menores para tirar somente Spartacus e sua esposa Varínia e todos os
outros líderes principais da Rebelião com suas famílias. Antoninus um dos
escravos que auxiliava Spartacus disse:
-Spartacus jamais aceitaria este
acordo para trair a Rebelião de escravos depois de todos os enfrentamentos que
tivemos contra a República Romana.
Na mesma hora ainda na sua tenda
do acampamento Spartacus olhou para Tigranes Levantus e disse: - Suma daqui da
minha frente agora, vá embora!
Depois de todos estes
acontecimentos pede a todos os seus líderes do acampamento de escravos que
toquem o sinal para reunir o grande acampamento que ele vai conversar com todos
os escravos acampados a beira da praia de frente para o mar. Assim ele realizou
seu penúltimo discurso na noite anterior a grande batalha final contra o
sistema opressor da época:
“Esta noite um exército romano
chegou no porto de Brundusium. Outro exército se aproxima pelo oeste. Entre
eles, pretendem nos encurralar contra o mar.
Os piratas salesianos nos traíram,
não temos barcos para sair da Itália. Roma não permitirá nossa saída da Itália.
Não temos outra escolha a não ser
lutar contra Roma, e terminar com esta guerra da única maneira possível.
Libertando todos os escravos da
Itália. Prefiro estar aqui, um homem livre entre irmãos encarando uma longa
jornada e uma batalha difícil que ser o homem mais rico de Roma gordo de comida
pela qual não trabalhei e rodeado de escravos.
Tivemos uma longa jornada juntos.
Lutamos muitas batalhas e tivemos grandes vitórias. Agora, ao invés de
navegarmos rumo à nossa casa devemos lutar novamente.
Talvez não haja mais paz neste
mundo para nós, nem para ninguém. Não sei, só sei que enquanto vivermos devemos
ser fiéis com nós mesmos.
Sei que somos irmãos e que somos
livres.
Marchamos e partimos esta noite!”
No outro momento depois de se
aproximarem das legiões de CRASSO e verificarem que aquela será a sua batalha
final no campo de guerra antes de se enfrentarem com as legiões do exército
romano SPARTACUS chama a palavra novamente e então faz o seu último discurso:
“Em breve CRASSO dará a ordem! E
enfrentaremos suas legiões em batalha aberta!
Estamos na sombra de um poder
maior enquanto a República deles tira as vidas de todos os homens, mulheres, velhos
e crianças condenadas à escuridão da escravidão!
Forçados a trabalhar e sofrer
para que os ricos e os poderosos vejam as suas fortunas crescer sem necessidade
e sem propósito!
Vamos ensinar a eles que todos
aqueles que respiram têm o mesmo valor!
E aqueles que tentam reprimir a
liberdade cairão perante o grito de LIBERDADE!”